As audições sobre o
escândalo BES/GES confirmam que as excelentíssimas autoridades reguladoras
funcionam quando tudo corre bem. Em caso de falhas, como nos crimes do BPN ou
nos esquemas do BES, notam-se erros primários.
O Banco de Portugal
não contactou o regulador dos seguros no penhor da Tranquilidade e avisou
demasiado tarde a CMVM, permitindo que os tubarões da Bolsa enganassem milhares
de pequenos investidores que compraram gato por lebre em ações do BES. E, qual
cereja no topo do bolo, Carlos Costa não afastou Ricardo Salgado após se saber
da fuga de milhões no Monte Branco, porque protegeu o direito constitucional do
banqueiro à liberdade de escolha da profissão.
Armando
Esteves Pereira, Director-adjunto CM
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