sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Estranha supervisão

As audições sobre o escândalo BES/GES confirmam que as excelentíssimas autoridades reguladoras funcionam quando tudo corre bem. Em caso de falhas, como nos crimes do BPN ou nos esquemas do BES, notam-se erros primários.
O Banco de Portugal não contactou o regulador dos seguros no penhor da Tranquilidade e avisou demasiado tarde a CMVM, permitindo que os tubarões da Bolsa enganassem milhares de pequenos investidores que compraram gato por lebre em ações do BES. E, qual cereja no topo do bolo, Carlos Costa não afastou Ricardo Salgado após se saber da fuga de milhões no Monte Branco, porque protegeu o direito constitucional do banqueiro à liberdade de escolha da profissão.
Armando Esteves Pereira, Director-adjunto CM

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