quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Quem sou eu?

Nesta altura da vida já não sei mais quem sou ...
Vê só que dilema !!!
Na ficha de qualquer loja sou CLIENTE,
no restaurante FREGUÊS,
quando alugo uma casa sou INQUILINO,
nos transportes públicos e em viatura particular sou PASSAGEIRO,
nos correios REMETENTE,
no supermercado (e lojas também) sou CONSUMIDOR.
Nos serviços sociais sou UTENTE.
Para  o estado sou CONTRIBUINTE,
se vendo algo importado sou CONTRABANDISTA.
Se revendo algo, sou VIGARISTA,
se não pago impostos sou SONEGADOR,
se descubro uma maneira de pagar um pouco menos, sou CORRUPTO.
Para votar sou ELEITOR,
para os sindicatos sou MASSA SALARIAL , em viagens TURISTA ,
na rua caminhando PEDESTRE,
se passeio, sou TRANSEUNTE,
se sou atropelado ACIDENTADO,
no hospital PACIENTE.
Nos jornais viro VÍTIMA,
se leio um livro sou LEITOR,
se ouço rádio OUVINTE.
A ver um espectáculo sou ESPECTADOR,
a ver televisão sou TELESPECTADOR,
no campo de futebol sou ADEPTO.
Na Igreja católica, sou IRMÃO.
E, quando morrer... uns dirão que sou... FINADO, outros... DEFUNTO, para outros... EXTINTO, para o “mundo”... MAIS UM QUE DEIXOU DE FUMAR... Em certos círculos espiritualistas serei... DESENCARNADO, os evangélicos dirão que fui... ARREBATADO...
E o pior de tudo é que, para os governantes sou apenas um IMBECIL. 
Pensar que um dia quis ser EU… SIMPLESMENTE.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Carta do Cónego Rui Osório

É preciso chegarmos a velhos para que o Estado faça pouco de nós, somando os seus maus tratos às nossas fragilidades».
Durante a minha vida profissional, ninguém me explicou a eventualidade de, um dia, um Governo português decidir diminuir a pensão a que teria direito quando cumprisse os 65 anos e por ter sido honesto nas minhas obrigações, com o privilégio de ter trabalhado em empresas cumpridoras. Pensava, ingenuamente, que o Governo, a ser democrático, como tanto desejava, seria pessoa de bem.
Foi uma ilusão, que tenho pago caro, ter sido tão ingénuo! Puro engano!
Acreditei de boa-fé na seriedade e fiabilidade dos compromissos e, afinal, tenho vindo a ser esbulhado na minha pensão, com sacrifícios que pesam - e isso ainda me faz sofrer mais - na vida de tantos reformados, alguns dos quais, da minha geração, estão a ser o suporte de retaguarda de filhos desempregados e de netos que crescem para a vida.
Estamos, para bem, a viver uma esperança de vida alargada, mas, para mal, a pagar uma fatura muito cara, que nos desgraça impunemente a qualidade de vida!
Sou do tempo em que entravam nos cofres públicos mais contribuições de quem exercia ativamente a sua vida profissional do que os custos que o Estado suportava a pagar pensões. Mesmo assim, nunca acusei o Estado de se servir desses fundos para cobrir, não sei se com acerto e justiça, os seus défices e em que áreas era deficitário e que precisariam das contribuições de trabalhadores honrados.
É preciso chegarmos a velhos para que o Estado faça pouco de nós, somando os seus maus tratos às nossas fragilidades, agravando-as até a uma pesada amargura. Trata-nos como pessoas descartáveis, usando-as e deitando-as fora.
Chega-nos agora a Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES) como mais um veneno a matar-nos a esperança. Se não é um imposto, o que será para, ao menos, entendermos se vale a pena tantos sacrifícios?
Lamento ter andado uma vida longa a aconselhar a ética dos impostos para convencer as pessoas a ter respeito pelo bem comum que nos competiria salvaguardar e não apenas ao Estado. Vivendo do meu salário de profissional da Imprensa, estatuto que sempre teve a concordância explícita dos meus bispos, decidi renunciar a qualquer legítima remuneração por serviços pastorais, exercendo o ministério sacerdotal em regime de voluntariado. O salário chegava-me, como sonhava que a reforma também me bastaria. Mais um engano na minha ingenuidade, espoliada e maltratada por um Governo sanguessuga.
Não estou arrependido por ter semeado o bem. A minha consciência social não a troco por nada. Considero a CES uma abusiva e vergonhosa arbitrariedade. Como escrevia, há dias, Bagão Félix, ex-ministro das Finanças, «a ideologia punitiva sobre os mais velhos prossegue entre um muro de indiferença, um biombo de manipulação, uma ausência de reflexão coletiva e uma tecnocracia gélida».
Cónego Rui Osório
In Voz Portucalense, 22.1.2014

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Milagre

O limiar de sustentabilidade da dívida pública de um país anda nos 60% do seu PIB. Como a dívida portuguesa vai nos 130% e não há forma de, nos próximos anos, o Estado ter superávites orçamentais, continuaremos a pedir emprestado para pagar as nossas despesas. Resultado, a dívida pública portuguesa é cada vez maior e menos pagável. Alheados disto, o governo e a doce oposição discutem a melhor forma de tirar a troika daqui para fora. Já se sabe que no dia 13 de Maio, este agrupamento de malfeitores vai a Fátima rezar pela expiação dos seus pecados e que, depois de fazerem as malas durante o fim-de-semana, deixam Lisboa no dia 17.
Mas enquanto uns se excitam com a possibilidade de uma saída limpa (quer dizer, sem o humilhante aval dos nossos parceiros europeus), outros preferem a saída suja (quer dizer, com o reconfortante aval dos nossos parceiros europeus). Mas esta discussão é a mesma coisa que importunar um doente em estado crítico, para saber se ele vai pagar os seus tratamentos com dinheiro ou multibanco (o que o homem quer saber é como se cura da sua maleita). O que nos acontecerá quando a dívida pública atingir os 135, 140, 150% do PIB? Se sairmos de uma forma limpa, quem é o credor que daqui a um ou dois anos nos continuará a emprestar dinheiro? E se sairmos da forma suja, até quando vão os senhores da Europa garantir-nos o seu aval? É certo que hoje Portugal beneficia de uma imprensa internacional favorável, que nos distingue até como um milagre económico. Mas, de facto, a nossa condição económica e financeira é muito pior do que há dois ou três anos atrás (mais défice, mais dívida, mais desemprego, menos PIB). Em Portugal, não há nenhum milagre económico. Há é um buraco cada vez maior e bem à nossa frente. Milagre era saber como o vamos pagar
José Diogo Madeira, jornal i

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Parábola do rato

Certo dia, um homem entrou numa loja de antiguidades, e deparou-se com uma belíssima estátua de um rato.
Perante a beleza da obra de arte, correu  para o balcão e perguntou o preço ao vendedor:
- Quanto custa?
- A peça custa 50€ e a história do rato custa 1.000€
- O quê? Você está maluco?
- Vou levar só a obra de arte.
Feliz e contente o homem saiu da loja com sua estátua debaixo do braço.
À medida que ia andando, percebeu mortificado, que inúmeros ratos, saíam das lixeiras e sarjetas na rua, e passaram a segui-lo.
Correndo desesperado, o homem foi até o cais do porto, e atirou a peça com toda a sua força, para o meio do oceano.
Incrédulo, viu toda aquela horda de ratazanas atirarem-se atrás e morrerem afogadas.
Ainda sem forças, o homem voltou para o antiquário e o vendedor disse:
- Veio comprar a história, não é?
- Não, eu quero é saber se você tem uma estátua do Passos Coelho.!!!!!!!!!!

sábado, 22 de fevereiro de 2014

À Beira, de comboio

Ir de Lisboa à Beira (a Baixa) por via-férrea era outrora uma viagem deslumbrante: vale do Tejo, Constança, Portas do Ródão, Castelo de Almourol, paisagens desfrutadas de comboio, em compartimentos de patine e afago.
Ir de Lisboa à Beira Baixa por via-férrea, hoje, tornou-se penoso e, para quem parte da Gare do Oriente, tenebroso, a estação a revelar-se um desarvorado ataque à saúde de quem, sobretudo no Inverno, a utiliza.
Carrossel de frio, de chuva, de correntes de ar, de correntes de vento, revela, na sua gongórica arquitectura inumana, total desprezo pela dignidade dos que a utilizam.
Não há por certo construção pública entre nós tão geradora de desabrigos e incómodos como a dita gare, cujos responsáveis (da sua aprovação e negócio) deviam ser questionados.
Ir de Lisboa à Beira Baixa por via--férrea fez-se deslocação espinoteante em composições a fingirem de modernas, sem conforto, sem insonorização, sem climatização, sem bar (apenas uma ínfima máquina de cafés e chocolates), sem charme nem identidade – comboios de pindéricas linhas suburbanas, não (como foram no passado) de aprazíveis linhas nacionais.
Como foi possível fazer tal desconsideração às gentes de Castelo Branco, Alpedrinha, Fundão, Covilhã? Zonas de vultos como, entre outros, António Ramalho Eanes, Vergílio Ferreira, Eugénio de Andrade, Eduardo Lourenço, Robles Monteiro, Maria Lalande, Cargaleiro, António Paulouro, Vasco Lourenço, António Guterres, José Sócrates.
Tudo estão a tirar às Beiras: jovens, transportes, escolas, correios, freguesias, memórias, tribunais, hospitais, jornais – jornais que acabam de revelar terem as auto-estradas da região perdido 40 por cento de tráfego e a CP 47 milhões (em quatro anos) de passageiros. Admiram-se?
 Fernando Dacosta, jornal i

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Somos conhecidos há seculos!

"Há, na parte mais ocidental da Ibéria, um povo muito estranho que não se governa nem se deixa governar!" 
-Galba, general romano, um dos primeiros governadores na península Ibérica, referindo-se aos lusitanos.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Despedir "à lá carte"

Já lá vai o tempo em que os patrões tinham razões para culpar a rigidez da lei, que lhes dificultava a gestão da força de trabalho.
Agora, e depois da legislação do ex-ministro Álvaro Santos Pereira, o despedimento passou a ser fácil e barato. Acabou o álibi tantas vezes repetido para a falta de contratação de pessoas. A lei mudou, o obstáculo foi eliminado e, em vez de facilitar a criação de empregos, tornou menos dispendiosas as rescisões. Mas o Governo aprovou uma nova proposta, anunciada pelo ministro Mota Soares, que facilita ainda mais os despedimentos, com cinco critérios, que, como alguém disse, se reduzem a dois: pode-se despedir por tudo e por nada. Despedimentos ‘à lá carte’.
Armando Esteves Pereira, director-adjunto CM

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

É preciso trabalhar

Joana Petiz,Dinheiro Vivo
Uma carreira de sucesso não cai do céu. Claro que estar no sítio certo à hora certa ajuda, mas é preciso realmente trabalhar e mostrar o que vale se quer subir na vida e não ser constantemente ultrapassado.
Em alturas de crise há mais profissionais disponíveis para aceitar qualquer lugar (quase) a qualquer preço, mas também é verdade que as empresas só arriscam contratar se tiverem a certeza de que não lhes vai sair gato por lebre. Se quer ser considerado para um lugar, precisa de pôr de parte a ideia de que não compensa esforçar-se mais do que os outros e começar a tornar-se indispensável. Manter-se atento às necessidades que vão surgindo na empresa e oferecer-se para ir além das suas funções, mesmo que seja fora da sua área de acção, mostrar-se disponível para aprender e aceitar novas possibilidades é meio caminho andado. E não vale a pena ter medo de falhar: afinal, está a nadar fora de pé. Desde que o erro não ponha em causa a própria empresa e não tenha sido provocado, tudo se resolve - e pelo caminho aprenderá mais qualquer coisa.
Ricky Cohen, autor do best-seller Risk to Succeed - método através do qual multiplicou por 40 os resultados nas suas lojas -, garante que não há piores inimigos da sua carreira do que o medo e a letargia. Deixar-se ficar na sua área de conforto e rejeitar desafios, seja por receio de errar seja apenas porque está bastante confortável na cadeira onde se senta todos os dias exactamente o mesmo número de horas, é mesmo a receita para o desastre. Não só não o fará sobressair como o atirará rapidamente para o lote de dispensáveis.
Por outro lado, se se esforçar permanentemente por ultrapassar as suas limitações, puxar a si novas competências, ajudar os outros em fases mais complicadas, é bastante provável que comecem a pensar em si sempre que for preciso ir mais além ou cumprir alguma tarefa nova.
Vai ter mais trabalho, certamente, mas a recompensa é quase garantida. As pessoas vistas como mais competentes, empenhadas e com maior capacidade de adaptação são naturalmente consideradas líderes e têm mais probabilidade de ser promovidas ou contratadas.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Piada sobre velhinhos

Um jornalista foi fazer uma reportagem a um asilo de velhos e pergunta a um velhote que estava sentado: - A que é que se deve a sua idade tão avançada?
 - Método, meu filho... Sempre tive uma hora certa para me deitar e para me levantar. O nosso organismo é uma máquina que precisa de método e horário.
O jornalista foi ter com outro e faz-lhe a mesma pergunta, ao que o velho responde:
 - Sempre evitei as mulheres, meu jovem!
 A seguir pergunta a outro:
- Eu nunca fumei, nunca bebi nem tive vícios de qualquer espécie.
O jornalista descobre o mais velho, o mais acabado, o mais enrugado de todos e muito admirado pergunta:
- Então, e o senhor, a que deve essa longevidade? Nunca teve vícios, festas ou mulheres?
 - Qual quê! Eu nunca tive horário para nada, muita borga, copos, fumava três maços de tabaco por dia, jogo, mulheres com força, noites e noites sem dormir, eu sei lá que mais...
- Então, e quantos anos é que tem?
- Trinta e dois.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Diferença entre governantes latinos

Em Portugal os pensionistas são espoliados, esbulhados ou roubados (dou o mesmo significado a cada termo) todos os anos.
Em Espanha, os governantes também são latinos, mas eis a diferença!

(clicar na imagem para aumento).

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Uma sucessão de sucessos mal sucedidos

O parlamento é um local de combate, mas é preciso deixar ouvir os combatentes, já se viu na necessidade de lhes lembrar, tal era a barulheira
A senhora presidente da Assembleia da República, jovem reformada na vida activa - terá conseguido a reforma do Tribunal Constitucional aos 42 anos - encomendou um estudo sobre as regras de acesso a outros parlamentos europeus pois, dada a cada vez mais frequente interrupção dos trabalhos parlamentares por manifestações nas galerias da Assembleia, entendeu ser chegada a hora de restringir as condições de acesso ao local. E com esta visionária iniciativa a senhora conseguiu pôr meio mundo contra.
Ao que parece, do tal estudo ficou a saber-se que, nesta matéria, Portugal é dos países mais permissivos à participação dos cidadãos e mais severo na aplicação de sanções por desrespeito das normas estabelecidas. Uma coisa compensa a outra, dir-se-ia. Assunção Esteves, porém, preferia fechar a porta de vez e fazer sessões sem sobressaltos de povo. Dentro de portas já lhe bastam as cenas e os chistes dos deputados. O parlamento é um local de combate, mas é preciso deixar ouvir os combatentes, já se viu na necessidade de lhes lembrar, tal era a barulheira. Nada, todavia, que a fizesse tirar do sério como os protestos nas galerias: "Não podemos deixar, como dizia a Simone de Beauvoir, que os nossos carrascos nos criem maus costumes." A citação, talvez espúria, não podia ter sido mais infeliz. Críticas contundentes não se fizeram esperar. A presidente da AR vai por caminhos ínvios, e mesmo quando confessa o seu medo, mormente, pelo "inconseguimento de eu estar num centro de decisão fundamental a que possa corresponder uma espécie de nível social frustacional derivado da crise", poucos são os que a dizem compreender. A ver vamos no que isto vai dar.
Maria Helena Magalhães, jornal i

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Uma carta que circula pela internet...

DE UM SARGENTO DO EXERCITO ... A PASSOS COELHO
Carta Registada com Aviso de Recepção
SENHOR PRIMEIRO MINISTRO
Sou prático e pretendo ser sucinto, como tal, vou directo ao que me move.
Tomo esta iniciativa, imbuído de uma profunda tristeza e corrompido por uma revolta sem controlo que só a muito custo, tento dominar.
Tenho 59 anos, uma vida preenchida de sofrimento e vivências que me obrigam a denunciar a pouca vergonha que reina neste país.
Quero desde já dizer-lhe que o senhor não me desiludiu politicamente porque sou apolítico e apartidário.
Por isso, políticos, ou seja, malabaristas da política, chamo malabaristas para não chamar aldrabões da política e partidos políticos, não me desiludem.
A única vez que votei na minha vida foi na 1a candidatura do Exmo Senhor General Ramalho Eanes que foi meu CHEFE e com muito orgulho, é meu Superior Hierárquico e na História do 25 de Abril foi, em minha opinião, o único Comandante Supremo das Forças Armadas, por inerência de funções e por direito de posto e Conduta Ética.
Desde há largos anos a esta parte que vejo a minha PÁTRIA, por quem jurei fazer sacrifícios e dar a minha vida, como o fizeram o Senhor meu Pai, que verteu sangue por ELA, assim como vários Familiares e Amigos, culminando num primo que lhe ofereceu o melhor que tem um Ser Humano:- A VIDA.
E o que temos hoje?
Um país hipotecado, sem lei, sem justiça e paulatinamente alienado a preço irrisório.
Assiste-se a um festival de propagandas eleitorais, promovido por aldrabões e gente sem vergonha, sem decoro, sem ética e sem respeito pelo semelhante, principalmente pelos idosos e crianças.
Já não falo na Instituição Militar, que não me espanta estar queda e muda, pois os respectivos chefes perdem toda a legitimidade ao permitirem-se ser nomeados por uns quaisquer políticos, em vez de serem eleitos pelos seus subordinados, no seio da Família Castrense.
Assim, sou daqueles que por questão de Ética, se recusam a rever-se nestes chefes assim nomeados.
Respeito-os hierarquicamente, pois os Regulamentos assim me obrigam, e, nada mais.
De facto, a minha PÁTRIA, transformou-se neste país de vilãos e aldrabões políticos em que o senhor é um deles.
Quer desmentir-me?
Pode perfeitamente insistir nesse teatro mas tenho boa memória e sou inteligente.
Recordo-me de alguns debates políticos em que o senhor foi protagonista, e lembro-me de promessas que não só não cumpriu, como atraiçoou.
Lembro-me perfeitamente de ter chamado várias vezes, mentiroso, ao senhor Sócrates.
Por acaso, já fez um exame de consciência, se é que a tem!?!
Se o fez, pode facilmente perceber que o adjectivo que usou para definir o senhor Sócrates, é demasiado lisonjeiro para o catalogar a si.
Sabe? Na Ética Militar diz-se que “ a consciência é o nosso melhor juiz, enquanto não a assassinarmos”.
O senhor já assassinou a sua com a avalanche de mentiras com que tem presenteado o Povo Português.
Outra afirmação sua que retenho na memória é de que o senhor disse aos Portugueses, ser “o candidato mais africano”. Penso que se referia ao facto de ter casado com uma Senhora Africana!?!
Pois bem, sou Transmontano de nascimento e Africano de crescimento.
Nasci com os géneses da coragem, da lealdade, da verdade, do respeito, da honra e da solidariedade.
Foram estes valores morais que aprimorei e interiorizei no meu crescimento Africano.
Posso absolutamente garantir-lhe que se o senhor dissesse na Guiné, metade das mentiras que tem dito neste país, já lhe tinham cortado o pescoço.
Na Guiné, tuga mintroso, cá tá lebsi ginte garande.
Na Guiné, tuga mintroso, cá tem falta di respito pa home e minher garande, nim minino qui cá tene maldade na coraçon.
Pois é meu caro senhor, se não souber traduzir as frases atrás escritas, peça à sua Excelentíssima Senhora Esposa que lhe faça esse favor, e desde já, se me permite, com todo o respeito lhe endereço “mantenhas” e tudo “nha respito” e “consideraçon”.
Já agora, aproveite a oportunidade para ler, estudar e meditar um pouco sobre a personalidade chamada Amílcar Cabral, para perceber o que é um HOMEM que nasceu para ser Líder, para libertar o seu POVO e não para o espezinhar e vender a uma qualquer Troika como o senhor e todos os políticos sem vergonha que o antecederam, fizeram e fazem.
Mas se o incomoda aprender com um Líder Africano, recorra à história do Senhor Sá Carneiro que de certeza está incomodadíssimo onde quer que Deus o guarde, por ver homens sem palavra a fazerem parte de um partido a quem deu credibilidade e o senhor, bem como outros como o senhor, denigrem e maculam.
Senhor Pedro Passos Coelho, saiba que tal como o senhor rasgou as páginas da Constituição que contêm os artigos que o obrigam a cumprir os seus deveres de pagamento dos salários, pensões e subsídios, também eu me recuso a cumprir os artigos dessa mesma Constituição que me possam obrigar a reconhecê-lo como meu 1o ministro.
Jurei cumprir e fazer cumprir uma Constituição que obriga os políticos, as F.A. e as Forças de Segurança, a serem o garante da defesa da Pátria e do seu Povo.
Não cumpro nem defendo, uma Constituição adulterada por si e por uma justiça que fecha os olhos a toda esta vilanice.
Muito teria para lhe dizer mas, prometi ser sucinto.
É muito mais demolidor o sentimento de raiva, de revolta de indignação, do que tudo o que escrevi.
Para que não fique com a ideia que me acobardo atrás de um qualquer anonimato, quero dizer-lhe que me chamo José António Neves Rodrigues e que sou com muito orgulho, ética e muita honra, Sargento do Exército Português e ao serviço de um POVO e de uma PÁTRIA que se chama PORTUGAL.
Lisboa, 11 de Fevereiro de 2013

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Será por falta de vergonha?



Passos contrata empresa por 25 mil euros para atender telefones em São Bento
João D’Espiney, jornal i
Passos Coelho contratou uma empresa, em regime de outsourcing, para assegurar o atendimento telefónico na residência oficial do primeiro-ministro por 25,1 mil euros. Isto apesar de ter no seu gabinete dez secretárias pessoais, nove auxiliares, e 12 pessoas a prestar apoio técnico-administrativo em São Bento.
O contrato, assinado no dia 6 de Dezembro com a empresa We Promote - Outsourcing e Serviços, Lda. mas só publicado no dia 5 de Fevereiro no portal Base dos contratos públicos, inclui "designadamente as funções de atendimento telefónico, gestão, registo e encaminhamento de chamadas".
O gabinete do primeiro-ministro fundamenta a necessidade deste ajuste directo com "a ausência de recursos próprios".
O prazo do contrato é de um ano mas pode ser renovado por idêntico período "mediante aviso prévio por parte do gabinete de Passos Coelho.
Este já é o terceiro contrato celebrado pelo gabinete do primeiro-ministro com a empresa. O primeiro foi assinado no dia 4 de Fevereiro de 2012 por 10,4 mil euros e tinha um prazo de nove meses. O segundo foi celebrado a 15 de Janeiro de 2013 mas já por um prazo de 11 meses e 15 dias e por 12,5 mil euros. A justificação para adjudicar directamente com esta empresa foi sempre a mesma: "ausência de recursos próprios".
O i questionou o gabinete do primeiro--ministro sobre as razões que levaram a contratar esta empresa, tendo em conta que o próprio gabinete já tem um número considerável de secretárias/assistentes mas até à hora de fecho desta edição não obteve qualquer resposta.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Resposta do dia!...

Melhor frase de sempre de Alberto João Jardim.

- O que pensa sobre o aborto?
- Considero-o um péssimo 1º ministro e está a governar muito mal o País.




sábado, 8 de fevereiro de 2014

Factura da sorte ou como rifar o défice externo.

Luís Reis Ribeiro, dinheiro vivo
Em 2013, o Governo "liberal na economia" de Pedro Passos Coelho e de Paulo Portas fez primeiro um "enorme aumento de impostos". Não contente com o prejuízo moral que a jogada provocou no seu eleitorado, em 2014 vai rifar carros. Carros... A esmagadora maioria importados, a distribuir pelas "famílias endividadas" que "consomem acima das suas possibilidades". Pior: automóveis novos de gama alta.

A memória é curta, as eleições estão à porta, cortar na despesa custa e gera anti-corpos políticos, é sempre mais fácil ir pela coleta de impostos, mas basta recuar três anos (à altura em que o Executivo PSD/CDS ganhou as eleições) para se perceber o grotesco desta nova situação.
O défice comercial no segmento dos veículos automóveis foi - durante anos a fio, até 2011 - um dos maiores catalisadores do tão famigerado desequilíbrio externo da economia.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

A vergonha europeia.

Uma sondagem europeia diz que 90 por cento dos portugueses acreditam que em Portugal há um clima de corrupção generalizada

Acreditemos que este número é exagerado, mas é difícil não acreditar que ele exprime uma aproximação muito forte à realidade. Os partidos de governo querem sempre sacudir a água do capote nesta matéria e limitam-se a legislar – sempre por pressão da realidade – para que não se diga que nada fazem. Não interessa se as leis são eficazes – e não têm sido – ou se a justiça tem os meios adequados – que não tem – para tornar eficaz este combate. Realidade ou não, este tipo de sondagens são uma vergonha, no caso europeia, para Portugal.
Eduardo Dâmaso, Director-adjunto CM

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

A falácia.

Uma das maiores injustiças praticadas por este governo foi a sanha com que resolveu atacar os pensionistas. Em lugar de procurar assegurar uma equitativa distribuição dos sacrifícios, o Estado resolveu incumprir os compromissos que tinha assumido no sistema de pensões, efectuando cortes brutais em pensões já atribuídas. Essa medida, além de atirar para a miséria pessoas que não têm qualquer alternativa para obter outros rendimentos, descredibiliza completamente o sistema de pensões, pois ninguém estará na disposição de descontar para um sistema que já se declarou relapso no pagamento.
O governo resolveu, no entanto, solicitar ajuda para fundamentar essas medidas, e lá apareceram uns teóricos a cantar loas às mesmas, a pretexto de que se destinariam a assegurar uma justiça intergeracional.

A razão para os pensionistas verem as suas pensões cortadas já não seria assim a necessidade de cumprir o défice de hoje, mas sim o facto de ser preciso assegurar os direitos dos futuros pensionistas. Ou seja, a razão de se sacrificarem direitos adquiridos a pensões em pagamento residiria em direitos de pessoas que ainda não descontaram para a segurança social. O argumento não passa de uma falácia. Os pensionistas de hoje têm tanto direito a receber como os demais credores do Estado. Quanto aos futuros, o facto de o sistema não entrar hoje em incumprimento é a melhor garantia de que continuará a assegurar no futuro as pensões. Tudo o resto são desculpas de mau pagador.
Luís Menezes Leitão, Professor Faculdade Direito Lisboa-Jornal i

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Piada sobre o selo...

Passos Coelho queria um selo com a sua foto para deixar para a posteridade o seu mandato no Governo. Os selos são criados, impressos e vendidos. O PM fica radiante! Mas em poucos dias ele fica furioso ao ouvir reclamações de que o selo não adere aos envelopes.
O Primeiro-ministro convoca os responsáveis e ordena que investiguem o assunto. Eles pesquisam as agências dos Correios de todo o país e relatam o problema.
O relatório diz:
"Não há nada de errado com a qualidade dos selos. O problema é que as pessoas estão a cuspir no lado errado."

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Melhoria estatística.

Andam por aí a deitar foguetes com a alegada descida do desemprego.

É verdade que as estatísticas revelam alguma melhoria, mas resta saber o que desta quebra é real e não um mito para o qual contribuem a emigração, estágios não remunerados, limpeza de registos ou os cursos forçados de formação profissional, muitos dos quais mal executados e que não servem para coisa alguma, além da maquilhagem estatística.
 Os sinais económicos deste ano até apontam para uma ligeira melhoria do PIB, mas dados de um inquérito do INE divulgados na semana passada indicam que uma em cada 5 empresas pondera despedir pessoas.
O flagelo do desemprego continuará a ser a maior chaga social. Um desperdício de talentos.

Armando Esteves Pereira, director-adjunto CM

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Hospital das forças armadas.

Utentes atendidos dentro de contentores ilegais.
O Hospital das Forças Armadas na Base do Lumiar, que concentra desde o início do ano o atendimento médico aos três ramos, às forças de segurança e a civis da ADSE, está a prestar os serviços de medicina preventiva em contentores metálicos sem condições.

Em gabinetes minúsculos, sem respeitar a legislação em vigor que obriga à existência de extintores, saídas de emergências e dimensões para cadeira de rodas, são mais de mil por mês os utentes que se confrontam com a degradação do atendimento e prestação de serviços médicos e de enfermagem.
Os médicos reclamam também da falta de medicamentos, comprimidos e soros por exemplo, e de serem obrigados a mudar tratamentos por falta de material de enfermagem.
A carência de meios e instalações já fez com que sejam subcontratados atendimentos no Hospital da Cruz Vermelha e na Casa de Saúde de S. José.