sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Os altos e baixos de Centeno ao ritmo do andamento da economia

 De rejeitado no departamento de estudos do Banco de Portugal até à tomada de posse esta sexta-feira como presidente do Eurogrupo, Mário Centeno percorreu um caminho improvável. Em apenas cinco anos, o economista sem experiência política passou da teoria à prática e da sombra dos gabinetes para o centro das atenções mediáticas à escala europeia, com pontos baixos e altos feitos ao sabor dos resultados económicos e financeiros conseguidos nos últimos anos por Portugal.

O primeiro passo determinante para a caminhada do ministro das Finanças português rumo à presidência do Eurogrupo – cargo que assume substituindo numa cerimónia em Paris o holandês Jeroen Dijsselbloem - até nem foi dado pelo próprio Mário Centeno, mas sim por Carlos Costa, o governador do Banco de Portugal.


Centeno era há já vários anos o número dois do departamento de estudos do Banco de Portugal e, quando em 2013 o lugar de director vagou, apresentou a sua candidatura, num passo visto como natural na sua carreira académica e de investigação económica, onde se tinha destacado principalmente na área do funcionamento do mercado de trabalho. Esse passo natural contudo não se concretizou.(Ler tudo...)

Sem comentários:

Enviar um comentário