terça-feira, 31 de julho de 2012

"PREMAC II, PREMAC III, PREMAC..."

Uma ajuda ao Governo
Por: Acácio Pereira, Presidente do Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do SEF
Ficámos a saber que a estratégia do Governo para cumprir o Orçamento de 2012 passava por retirar aos funcionários públicos os 13º e 14º mês, como se fosse um custo. É a contabilidade básica do merceeiro e da sua lógica: olha-se para os funcionários como para o custo do arroz ou da massa.
O Tribunal Constitucional clarificou a questão e denunciou as más práticas do Governo. Mas, se o problema é cumprir o Orçamento, nós propomos avançar já com um PREMAC II (mesmo antes de concluir o PREMAC I) e, se não chegar, com um PREMAC III e mais PREMAC. Propomos, portanto, reduzir os dirigentes incompetentes que gerem mal e acarretam custos. E um PREMAC III para reduzir políticos de baixa qualidade e escolher outros que saibam gerir, melhorando a eficiência na gestão da administração pública. Estas medidas permitiriam reduzir custos e corrigir alguma da incompetência que reina no Estado. E teriam a vantagem de tornar possível cumprir a recomendação da OCDE ao Estado português, da semana passada, para pagar melhor aos funcionários mais qualificados.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Portuguesa com "fibra"



Portuguesa de 80 anos afugentou ladrões num supermercado nos EUA

Uma portuguesa de 80 anos usou fruta (duas mangas) para afugentar dois assaltantes do supermercado do genro, em New Bedford, Massachussetts. Os dois assaltantes acabaram detidos. Veja o vídio.

domingo, 29 de julho de 2012

Pavilhão atlântico


Opinião para uma utilização elevada
A maior sala de espetáculos de Lisboa vai ser vendida ao consórcio vencedor por 21,2 milhões de euros.
Faz parte do consórcio Luis Montez, casado com Patricia Cavaco Silva e filha do Presidente da República.
Montez é organizador de festivais e propietário de várias estações de rádio.
Bem, o Sr. Silva tem um bom local para próximos comícios. Como é pertença de familiar sempre farão um desconto pela utilização.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

E que emigrem políticos, gestores...


Para melhor reflectir, leia-se:

A fuga das galinhas
Por;Joana Amaral Dias
Um gestor vale mais do que quem salva vidas e cria (vários tipos) de riqueza como um médico ou um cientista? Qual é o dom especial que possuem para que ganhem muito mais que todos os outros? Não se sabe. Mas essa ignorância não altera os rendimentos.
Mesmo que os resultados empresariais derivem de uma extensa cadeia. Mesmo que todas as empresas devam ter um papel social. Pois é. Os nossos trabalhadores são dos mais mal pagos da Europa, mas os gestores são dos mais bem pagos. Um gestor alemão recebe dez vezes mais que o trabalhador com o salário mais baixo na sua empresa. O britânico 14. O português 32. Mas, segundo um estudo da Mckinsey, Portugal tem dos piores gestores. Logo, quando se fala em reduzir direitos e salários, a quem nos devemos referir? Lógico? Não. Dizem que os bons gestores escasseiam e é necessário recompensá-los. Senão, fogem do país. Ok. Então, é simples. Se são assim tão poucos, ide. Não serão significativos na crescente percentagem de fuga dos cérebros que estavam desempregados/explorados. Depois, contratem-se gestores alemães ou ingleses. Por lá, não rareia tanto a qualidade. Estão habituados a discutir não só ordenados mínimos como ordenados máximos. E sempre são mais baratinhos.
Joana Amaral Dias, Docente universitária

sábado, 21 de julho de 2012

DCIAP

"Investigação a fazer em Portugal?!"


Economia cresce mais em países onde tamanho médio do pénis é menor.

Um economista finlandês decidiu analisar a correlação entre o tamanho do órgão sexual masculino e o crescimento económico, e uma das conclusões do estudo publicado é que onde o tamanho do órgão é maior, o crescimento económico é menor.
Ver artigo completo

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Lembrando Pablo Neruda

Morre lentamente (poema)

“Morre lentamente quem não viaja,
quem não lê,
quem não ouve música,
quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.”
Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito e do trabalho,
repetindo todos os dias o mesmo trajeto,
quem não muda as marcas no supermercado,
não arrisca vestir uma cor nova,
não conversa com quem não conhece.
 Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere o “preto no branco” e os “pontos nos is”
a um turbilhão de emoções indomáveis,
justamente as que resgatam o brilho nos olhos,
sorrisos e soluços, coração aos tropeções, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,
quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante,
desistindo de um projeto antes de iniciá-lo,
não tentando um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe. 
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço
muito maior do que o simples ato de respirar.
Estejamos vivos, então!” 





domingo, 15 de julho de 2012

Piadas sobre Relvas

-Miguel Relvas é visto a jantar sozinho num restaurante. Quando lhe perguntam porque não tem companhia ele responde: “É o meu jantar de curso”.



-Miguel Relvas chega á Universidade Lusófona, bate á porta do reitor e pergunta: “O senhor professor dá licença?” Resposta do docente: “Está licenciado”.


Taxa de IVA na União Europeia



O governo espanhol anunciou a subida da taxa de IVA normal de 18% para 21%. Ainda assim, Espanha continua em linha com a média europeia.

sábado, 14 de julho de 2012

Carta aberta ao reitor da Universidade Lusófona

Por João Miguel Tavares em "O Cronista Indelicado"
Exmo. Reitor. Foi com grande satisfação que soube que a Universidade Lusófona conferiu uma licenciatura em Ciência Política ao Dr. Miguel Relvas em apenas 14 meses, reconhecendo dessa forma a sua elevada estatura intelectual. Sempre sonhei com o alargamento das Novas Oportunidades ao Ensino Superior e fiquei muito feliz por terem dado o devido valor à cadeira de Direito que o senhor ministro fez há 27 anos com nota 10. Depois, naturalmente, o processo foi "encurtado por equivalências reconhecidas" (palavras do Dr. Relvas), após análise do seu magnífico currículo profissional.
É dentro desse mesmo espírito que vinha agora solicitar igual tratamento para a minha pessoa. Embora seja licenciado pela Universidade Nova com uns simpáticos 17 valores, a verdade é que o curso levou--me quatro anos a concluir e o Jornalismo anda pela hora da morte. Nesse sentido, e após análise da oferta disponível no site da universidade, venho por este meio requerer a atribuição do grau de licenciado em: Animação Digital (tenho visto muitos desenhos animados com os meus filhos), Ciência das Religiões (às vezes vou à missa), Ciências Aeronáuticas (já viajei muito de avião), Ciências da Nutrição (como imensa fruta), Direito (fui duas vezes processado), Economia (sustento uma família numerosa), Fotografia (tiro sempre nas férias) e Turismo (visitei 15 países). Já agora, se a Universidade Lusófona vier a ministrar Medicina, não se esqueça de mim. A minha mulher é médica, e tendo em conta que eu durmo com ela há mais de dez anos, estou certo de que em seis meses posso perfeitamente ser doutor.
Respeitosamente,
João Miguel Tavares

quinta-feira, 12 de julho de 2012

"Requerimento muito oportuno"

REQUERIMENTO


Exmº Senhor Reitor da Universidade Lusófona

 Campo Grande, 376,

 1749 – 024 Lisboa

 reitoria@ulusofona.pt


A signatária é Guilhermina Condon Pito, profissional da prostituição, Condon da parte da mãe e Pito da parte do pai, mais conhecida por Guilhermina Pito, “Pitinho” para os amigos, moradora na rua das Pegas, nº 69, Coina, concelho do Barreiro, distrito de Setúbal.

Saiba V. Exª que a minha profissão ao longo de mais de 30 anos de trabalho árduo, sem horário, de busca e de total entrega a longas e profundas experimentações e ensaios que considero científicas, significa o culminar de um trabalho que não deixa de ser académico e de ensino e pesquisa permanente, de grande relevância para um ramo de investigação como é a área do conhecimento científico da Sexologia.

Trabalhei com equipas jovens e até veteranas, de forma isolada e em grupo, o que me conferiu o domínio do conhecimento e a possibilidade de ensinar numa perspectiva teórico-prática, com recurso a suporte audiovisual, sempre que necessário, e uma participação activa do aluno ou alunos envolvidos, conforme o caso. Adquiri, por isso, conhecimentos necessários ao diagnóstico, classificação, avaliação e intervenção de todo o tipo na área da sexualidade. Tenho um domínio completo em todos os instrumentos de intervenção e na avaliação dos mesmos nesta área.


Desta forma, venho requerer a V. Exª se digne reconhecer, através da atribuição de créditos, a experiência e competência profissional que fui adquirindo ao longo da vida, tendo por base o Decreto-Lei 74/2006, atribuindo-me o Doutoramento em Sexologia.


PEDE DEFERIMENTO

Coina, 9 de Julho de 2012

A requerente

Guilhermina Condon Pito

Corrupção na China com castigo

China executa ex-ministro condenado por corrupção notícia na euronews 

A China executou esta manhã o antigo ministro Zheng Xiaoyu, condenado em Maio à pena capital por corrupção. Uma sentença inédita nos últimos anos, com que a China tenta reabilitar a sua imagem a nível internacional, na área da segurança alimentar e farmacêutica.

Zheng Xiaoyu foi reconhecido culpado de ter recebido cerca de 620 mil euros de empresas farmacêuticas em troca da homologação de centenas de medicamentos considerados nocivos para a saúde. O antigo director da agência estatal de alimentação e medicamentos, tinha sido demitido em 2005, após a revelação do sistema corrupto instalado há oito anos.

Outros dois responsáveis da agência, pela homologação dos mediamentos e dos equipamentos médicos, foram condenados, respectivamente, à pena de morte e a 15 anos de prisão. A meses do próximo congresso do partido comunista e dos jogos olímpicos do próximo ano, Pequim coloca a luta contra a corrupção no topo da agenda política nacional.

As autoridades reconhecem no entanto a insuficiência actual do controlo sanitário sobre os produtos alimentares e medicamentos. Pelo menos 20% da produção nacional não respeitará os critérios sanitários mínimos, utilizando aditivos nocivos para a saúde.

Interrogação do “Tempo”: se isto fosse em Portugal, haveria luto nacional ou festa?

quarta-feira, 11 de julho de 2012

O princípio da honra


Baptista Bastos – opinião; Diário de Notícias

 Portugal está, novamente, dividido entre "eles" e "nós." Como no tempo do fascismo nada temos a ver com decisões, não partilhamos o que nos impingem, desconhecemos o que engendram, ignoram-nos e desprezam-nos. Não há que escapar à expressão das palavras. A pátria transformou-se numa instância de encerramento para a maioria dos portugueses, e quem reina perverteu completamente a natureza do 25 de Abril. O poder do PSD-CDS não é um meio, mas um fim. Uma cegueira e uma surdez patológicas caracterizam este governo, cuja classe a que pertence já manifesta, ela própria, sinais de embaraço e de inquietação.

 Demonstrações de protesto e de cólera acompanham os governantes, para onde quer que vão. O Presidente da República não escapa à ira. É refém da teia reticular com a qual se cumpliciou, esquecendo os compromissos de honra e a qualidade imparcial das funções que exerce. As vaias de que é objecto representam não só um ricochete pelas conivências em que se enredou, mas uma acusação reiterada às máscaras sob as quais se pretende ocultar...
Artigo complecto

terça-feira, 10 de julho de 2012

Conversa entre duas mortas


Explica a primeira:
-Morri congelada…

-Ai que horror!... Deve ter sido horrível! Como é morrer congelada?

-Bom, no começo é muito ruim: primeiro são os arrepios, depois as dores nos dedos das mãos e dos pés, tudo congelando.
-Mas, depois veio um sono muito forte e eu perdi a consciência.
-E você como morreu?

-Eu?
-Morri de ataque cardíaco.
-Eu estava desconfiada que meu marido estava me traindo. Então, um dia cheguei a casa mais cedo, corri até ao quarto e ele estava na cama, calmamente a ver televisão.
-Ainda desconfiada, corri até á cave para ver se encontrava alguma mulher escondida, mas não encontrei ninguém.
-Depois, corri até ao segundo andar, mas também não vi ninguém.
- Então subi até ao sótão e, ao subir as escadas, esbaforida, tive um ataque cardíaco e cai morta.

-Puxa, que pena…
-Se você tivesse procurado no congelador, nós duas estaríamos vivas!

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Mereço desculpas deste governo


Com o título "O raio que nos parta"“,Pedro Santos Guerreiro escreve:
A austeridade encontrou finalmente o seu primeiro limite. Não o limite político, nem o económico, nem o social - mas o limite da lei. O corte das pensões e dos salários na função pública é inconstitucional. E assim começa um incêndio pior que o de Nero. E, obviamente, mais impostos.
A decisão do Tribunal Constitucional anunciada ontem ao início da noite revela o porquê dos cuidados políticos na nomeação dos novos juízes. A sua decisão podia dar asneira da grossa para o Governo. Deu asneira, que só não é mais grossa porque o Tribunal decidiu em conveniência. A excepção permitida para 2012 parece ser, juridicamente, uma cabra montez trepando vidros de um arranha-céus.
Não é a primeira vez: nos anos da intervenção de 83, no Governo de Mário Soares, houve uma decisão semelhante sobre impostos retroactivos. Então, como agora, o Tribunal terá tirado a venda dos olhos e visto o calendário. Se o corte já aplicado fosse cancelado, seria o caos: caía-nos a cabra, os vidros e o arranha-céus em cima da cabeça. Mas a excepção de 2012 parece forçada: o primeiro ano de Direito chega para se saber que não há inconstitucionalidades à medida.
O Governo vai ter dificuldade em olhar na cara dos pensionistas e funcionários públicos e empresas do Estado e dizer-lhes: o que lhes fizemos este ano não podíamos ter feito, lamentamos mas teve de ser. Mas não se duvide: a "inteligência" da decisão do Tribunal Constitucional não lhe retira eficácia.
Aqueles salários e pensões nunca mais voltariam, pelo menos por inteiro. O Governo ia dizendo que eles seriam repostos gradualmente após 2015, o que significa que se iriam esfarelando na lima invisível da inflação. Quando fossem totalmente repostos, valeriam muito menos. E isso é uma redução salarial de facto. A contabilidade salarial é sempre mal contada: os portugueses não são privilegiados que recebem 14 salários em 12 meses; têm, sim, um salário anual que é dividido por 14 e não por 12. Tirar dois subsídios não é cortar mordomias, é baixar o salário em 14,3%.
O que o Constitucional fez não foi salvar o Governo, foi salvar esses dois subsídios e, de forma contorcida, salvar a lei. Cavaco Silva tinha razão desde o início, quando falou na proporcionalidade. Em vez do corte de dois salários aos pensionistas e funcionários públicos e empresas do Estado, o que seria proporcional (e, portanto, legal) era tributar todos os rendimentos de igual forma, públicos e privados. Assim, obviamente, acontecerá doravante.
Duas razões políticas explicam a cisma de então do Governo na suspensão dos subsídios: assim cortou despesa, como prometeu, ao passo que um imposto sobre todos aumentaria a receita, o que esconjurou; e como o "Expresso" noticiou há meses, o Governo chegou a estudar o imposto sobre todos os trabalhadores mas optou por castigar a função pública porque ela "não é a sua base eleitoral".
Esta decisão parte o país ao meio. Os novos impostos de 2013 (provavelmente mais IRS) vão deitar álcool sobre a ferida entre sector privado e funcionários públicos. O Bloco de Esquerda e a ala "radical" do PS têm uma vitória política monumental. E o Governo tem uma derrota enorme, que fragiliza o que está fragilizado: um modelo de austeridade que não está a funcionar nem sequer orçamentalmente; um Governo que necessita desesperadamente de mais anos para diluir a redução do défice como uma cama de faquir precisa de mais pregos para distribuir o seu peso.
O Orçamento do Estado para 2013 vai ser bonito. Gaspar tem de encontrar os dois mil milhões de euros que acaba de perder. Resta-lhe aumentar os impostos. Ainda mais.
Para os tecnocratas, a lei é um empecilho que não pode parar o progresso ou, neste caso, a austeridade. Passos Coelho quis vencer a lei da gravidade, foi vencido pela gravidade da lei. Agora sim, o primeiro-ministro devia pedir desculpa aos portugueses. Começando por aqueles de quem é chefe máximo.
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Como reformado, também quero desculpas pela falta do meu 13º e 14º mês.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

"Artigo muito oportuno"


3,96 euros - artigo do Jornalista Fernando Sobral

Arthur Conan Doyle incorporou na personalidade de Sherlock Holmes muitas das características de raciocínio dedutivo que eram a base do diagnóstico médico do século XIX. Por isso Holmes podia dizer: "Tenho como velha máxima que quando se exclui o impossível, o que sobra, mesmo improvável, deve ser a verdade".

Holmes teria uma apoplexia se escutasse os argumentos do presidente da administração da ARS de Lisboa sobre a razão para se contratar enfermeiros a 3,96 euros à hora. Diz o senhor que pagar o mais baixo possível é defender o contribuinte. O seu oco raciocínio parece o de um merceeiro das "Novas Oportunidades". Esquece-se que a sua missão não é defender os contribuintes contra os pacientes. Não há diferença: os contribuintes são os pacientes que querem ser tratados com seriedade.

A argumentação do presidente da ARS de Lisboa e o silêncio cúmplice do ministro da Saúde mostram que já não vivemos no mundo da austeridade. Estamos a sobreviver no universo da pouca-vergonha. Esta não é a fase do menos Estado. É a do Estado inexistente. A enfermagem é uma profissão da qual depende a saúde dos portugueses. A sua responsabilidade é enorme. Não há saúde séria com enfermeiros que se contratam num mercado de servos da gleba. E é isso que Paulo Macedo está a permitir. Não é o preço, é a responsabilidade. Há sectores de actividade na sociedade portuguesa onde se tem de pagar a qualidade e a responsabilidade. De outra forma estamos já no Terceiro Mundo.

O Estado está a dar um belo exemplo à sociedade. Paulo Macedo está a tornar a dissolução da saúde a nova lei da República. Desculpem a dúvida: ainda há Ministério da Saúde?

E os passamentos em Portugal?




Ao ler aqui os números de menos atendimentos nos hospitais, urgências dos centros de saúde e médicos de família, fico com a interrogação: e o número de óbitos mantêm-se?

terça-feira, 3 de julho de 2012

As delícias do casamento


Ontem à noite eu estava no sofá, a ver televisão, quando ouvi a voz de minha mulher vinda da cozinha:
-“O que tu vais querer para o jantar, meu amor? Frango, carne ou peixe”?

Eu disse:
-“Vou querer frango querida, obrigado”.

Ela respondeu:
-“Tu vais é comer sopa! Eu estava a falar com o cão”.

domingo, 1 de julho de 2012

A nova "lei"

Alentejano na "brincadeira"

De sachola ao ombro, um alentejano ia caminhando na vereda habitual quando, a certa altura, ouviu uns murmúrios e risinhos, vindos de trás de uma sebe. Curioso, espreitou com muito cuidado e, então, viu um casal muito agarradinho, ele já de certa idade, ela, uma bela moçoila trigueira. Não sendo desmancha-prazeres, o mirone recuou e seguiu o seu caminho.
Duas horas depois, já de regresso a casa ao passar pelo mesmo sítio, apercebeu-se que a " brincadeira" ainda continuava. Admirado, debruça-se na sebe e pergunta:
- Antão compadri, inda dura?!

Responde o outro:
-Nã sinhori… inda móli!

Saber tirar?!





Para evitar o que aconteceu ao antigo primeiro-ministro José Sócrates, de quem se dizia que só tinha tirado o 12º, o actual primeiro-ministro Passos Coelho, já tirou o 13º e o 14º.