Para quem se apresenta publicamente num Blogue, após abandono profissional, e procura assuntos para evolução cultural (minha primeira etapa), terá que ter alguma coragem e poder de aventura. Humildemente realizarei apresentações, informarei o conveniente e respeitarei as amizades que possam surgir. Dos amigos que tenho e aos que se poderão juntar, espero um envolvimento construtivo. O meu abraço de agradecimento. António Rosa.
sábado, 28 de junho de 2014
quinta-feira, 26 de junho de 2014
terça-feira, 24 de junho de 2014
segunda-feira, 23 de junho de 2014
O governo invisível
O pior governo de
que há memória para os bolsos dos portugueses é bafejado por uma sorte sem
igual.
Perde
eleições de forma rotunda, mas quem entra em crise é o vencedor. Como se isso
não bastasse, o prolongamento da luta pela liderança do PS até lá para finais
de setembro é um bónus acrescido. Depois, veio o Mundial e os seus dramas
incomparáveis. Veio a guerra ao TC e a queda estrondosa do banqueiro do regime.
Vêm os festivais de música, o Picnicão, as férias, vem o verão ele próprio e a
sua modorra... Vem tudo o que está a transformar o governo de Passos num
governo demasiado invisível e o regime num pântano que fede de forma
irreversível.
Eduardo Dâmaso,
director-adjunto CM
sexta-feira, 20 de junho de 2014
Fofoca de empregada
Aproveitando
a ausência dos patrões, Craudete, a empregada africana, fofoca com uma amiga de
Angola ao telefone:
-
Maria, aqui nesta mansão é tudo fachada, nêga!
-
Porquê, Craudete? - Pergunta a amiga.
-
Nada é dos patrão! Tudo é imprestado!
-
A roupa dos patrão não és deles, as dele é de um tal de Armani, a gravata de um
tal Pierre Cardin, os vistido dela és de uma tal Fátima Lopes e os carro é da
Mercedes... Nada é deles, minina!
-
Nossa, Craudete... Qui pobreza!
-
O pió di tudo cê inda num sabe... Outro dia o patrão tava no telefone falando
que tinha um grande Picasso... Pura mentira, Maria...
É
piquinininho, que dá dó.
quarta-feira, 18 de junho de 2014
Um país sem melhoras
Ao contrário do
que o governo proclamava, a retoma não existe e a culpa não é do Tribunal
Constitucional.
Está
novamente a preparar-se a tempestade económica e social perfeita em Portugal.
Para isso concorre simultaneamente a degradação da situação internacional e
nacional.
No
contexto internacional é inevitável que, mais tarde ou mais cedo, haja
consequências directas das situações dramáticas e extremas que se vivem em
países essenciais para o abastecimento de petróleo ao mundo, como o Iraque, que
está a ser tomado por forças sunitas radicais que podem acabar com o que resta
do país e lançar o caos numa vasta região.
Há
também conflitos mais próximos que afectam a estabilidade e, portanto, a
economia, como o da Ucrânia, condenada a ficar dividida em territórios
autónomos e praticamente inimigos ou a dar origem a novos Estados, para já não
admitir a integração de mais algumas regiões na Mãe Rússia.
Na
sua pequena escala, Portugal continua a ser um país tranquilo, seguro,
prazenteiro para o turismo, mas onde nada de estrutural muda, limitando-se o
governo a uma política de austeridade, cortes , ataques a reformados e
funcionários públicos e à venda de empresas que rendiam dividendos.(Ler artigo complecto)
Eduardo Oliveira Silva, jornal i
terça-feira, 17 de junho de 2014
Será do Aleixo?
Chamo-me
Passos Coelho
Cortador
de profissão
Corto
ao jovem, corto ao velho,
Corto
salário e pensão
Corto
subsídios, reformas
Corto
na Saúde e na Educação
Corto
regras, leis e normas
E
cago na Constituição
Corto
ao escorreito e ao torto
Fecho
Repartições, Tribunais
Corto
bem-estar e conforto,
Corto
aos filhos, corto aos pais
Corto
ao público e ao privado
Aos
independentes e liberais
Mas
é aos agentes do Estado
Que
gosto de cortar mais
Corto
regalias, corto segurança
Corto
direitos conquistados
Corto
expectativas, esperança
Dias
Santos e feriados
Corto
ao polícia, ao bombeiro
Ao
professor, ao soldado
Corto
ao médico, ao enfermeiro
Corto
ao desempregado
No
corte sou viciado
A
cortar sou campeão
Mas
na gordura do Estado
Descansem,
não corto, não.
Eu
corto
a
Bem da Nação
domingo, 15 de junho de 2014
Noviças conventuais
Uma
Noviça de um convento de freiras do sul de Itália pediu autorização superior
para fazer uma peregrinação a Roma. Propôs-se ir a pé e à boleia e regressar o
mais depressa possível. A Madre superiora, depois de reunir com as restantes
membros da direcção, conseguiu um parecer favorável, mas, a Noviça só iria se,
no regresso, se submetesse a um rigoroso exame de virgindade. A Noviça foi
posta ao corrente desta condição. Aceitou-a e meteu-se ao caminho.
Ao
cabo de dez dias, quando regressou ao Convento, foi, então, sujeita ao tal
exame de virgindade, que nada revelou!
Diz
a Madre Superior:
-
Estou muito contente, minha filha. Eu sempre temi as tentações do Demónio! Mas,
diz-me uma coisa, nenhum desses homens que te deram boleia tentou abusar de ti?
Responde
a noviça:
-
Quase todos, Madre! Mas lá diz o ditado: ”Quem tem boca vai a Roma”…
quinta-feira, 12 de junho de 2014
O Xôr Aníbal
O Xôr Aníbal
desfaleceu...
Ora antes ele que
eu.
Aquilo coitado é
da fome
Anda a cortar na
reforma
Há semanas que não
come
Viu-se perante um
croquete
Deu-lhe o fanico
ao home
Que anda a poupar
na retrete!
Leonilde Santos, in facebook
terça-feira, 10 de junho de 2014
A lição falhada
Se há coisa que as
europeias evidenciam um pouco por todo o continente é o fracasso do
bipartidarismo como forma de governo.
O
chamado ‘centrão’, seja ele de matriz social-democrata, socialista ou
conservadora, levou um cartão vermelho. Os eleitores censuraram a austeridade,
a política do passa-culpas a tribunais, a corrupção, a insensibilidade social,
o desemprego, uma elite que não só vive imune à crise como ela própria agrava a
crise de todos os outros. O que aconteceu daí para cá na política caseira? A
confirmação absoluta de que a lição falhou, tal é o desprezo mostrado pelo
Governo aos eleitores nos últimos quinze dias. Não é que seja novidade, mas é
cada vez mais obsceno.
Eduardo
Dâmaso, director-adjunto CM
segunda-feira, 9 de junho de 2014
Os saldos do BCE
Nunca o dinheiro
esteve tão barato.
O
BCE baixou a taxa directora para 0,15% e obriga os bancos que lá queiram
depositar dinheiro a pagar em vez de receber juros. Draghi usou toda a
artilharia que poderia dispor na luta contra a ameaça de deflação. Para os
depositantes alemães a medida é má, mas para as empresas europeias pode ser
boa. Além das mudanças de juros, o BCE de Mario Draghi injecta 400 mil milhões
de liquidez para empréstimos à economia real. As armas do BCE podem ser muito
úteis para Portugal se o dinheiro chegar às nossas PME ao mesmo preço que chega
às alemãs, pois agora uma boa empresa portuguesa arrisca a pagar o dobro dos
juros que uma congénere germânica.
Armando Esteves
Pereira, director-adjunto CM
sábado, 7 de junho de 2014
Humor...
Em Beja, uma mulher
atraente está no seu carro à espera que o semáforo abrisse quando o Manéli pára
o carro ao lado dela na outra faixa, olha para ela e abre a sua janela.
Pensando que ele ia dizer-lhe alguma coisa,
ela também abre a sua janela.
O Manéli olha para ela
e diz:
"Nã me digas que
também deste um pêdo?"
sexta-feira, 6 de junho de 2014
Metro de Lisboa. PGR pode investigar falta de segurança
Desde 2012 que o metro está a
circular sem travões de emergência. Após uma investigação do i, o
MP pondera abrir um inquérito.
A Procuradoria-Geral
da República (PGR) está a ponderar abrir uma investigação à falta de freios
electromagnéticos em toda a frota do Metro de Lisboa. A notícia de que os
comboios desta empresa pública estão há dois anos sem travões de emergência foi
avançada na última semana pelo i. Esse foi
aliás o motivo que levou à redução da velocidade em toda a rede do
metropolitano de 60 para 45 km/h.
Oficialmente, a
PGR esclarece que "o Ministério Público [se encontra] a acompanhar esta
situação, nomeadamente as notícias vindas a público, com a finalidade de apurar
a necessidade de tomar providências no âmbito das suas competências."
Segundo a
investigação do i, a falta deste sistema de
frenagem impossibilita travagens eficientes o que poderá por em causa a
segurança da circulação. Fontes do sector ferroviário esclarecem mesmo que se à
saída do túnel, o maquinista tiver necessidade de imobilizar o comboio não
conseguirá fazê-lo sem que três carruagens entrem na estação. Por outro lado,
caso os sistemas de freios estivessem todos a funcionar, apenas uma entraria
dado que a travagem seria muito mais rápida e eficiente.
Confrontada com
informações recolhidas pelo i, a empresa
admitiu que a desactivação do sistema de travagem acontecera há já dois anos.
"Foi detectado em 2012 um problema mecânico resultante da fadiga dos
materiais de suporte dos freios electromagnéticos…(Ler artigo complecto)
Carlos
Diogo Santos, jornal i
quarta-feira, 4 de junho de 2014
Se isto não é um país...
Os acontecimentos
dos últimos dias são uma espécie de síntese do que tem sido Portugal nos anos
mais recentes.
Rasteirado
pela falta de pensamento estratégico, o Governo voltou a fazer um orçamento
ilegal. Chumbado a meio do ano pelo Tribunal Constitucional. De imediato, os
credores exigem novos cortes para financiarem a República. Cavaco refugia-se
num dos seus habituais ciclos políticos de silêncio. E o PS discute a magna
questão da guerra dos Antónios. No meio de tudo isto, perto de dois milhões de
portugueses não sabem hoje quanto dinheiro vão ter no fim do mês, muito menos
no resto do ano. Felizmente vem aí o Mundial, e Ronaldo vai jogar. Se isto não
é um país...
Carlos Rodrigues, director-adjunto CM
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