segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Dá Que Pensar!...

Equidade fiscal

Era uma vez dez amigos que se reuniam diariamente numa cervejaria para beber, e a factura era sempre de 100 euros. Solidários, e aplicando a teoria da equidade fiscal, resolveram o seguinte:

• os quatro amigos mais pobres não pagariam nada, o quinto pagaria 1 euro, o sexto pagaria 3, o sétimo pagaria 7; o oitavo pagaria 12; o nono pagaria 18 e o décimo, o mais rico, pagaria 59 euros.

Face à fidelidade dos clientes, o dono da cervejaria resolveu fazer-lhes um desconto de 20 euros. Ainda atendendo à equidade fiscal, resolveram dividir os 20 euros igualmente pelos 6 que pagavam, cabendo 3,33 euros a cada um, mas depressa verificaram que o quinto e sexto amigos, que pagavam 1 e 3 euros, ainda receberiam para beber. Gerada forte discussão que pôs em perigo o grupo, o dono da cervejaria propôs a seguinte modalidade que foi aceite:

• os cinco amigos mais pobres não pagariam nada; o sexto pagaria 2 euros, em vez de 3, poupança de 33%; o sétimo pagaria 5, em vez de 7, poupança de 28%; o oitavo pagaria 9, em vez de 12, poupança de 25%; o nono pagaria 15 euros, em vez de 18.

• o décimo, o mais rico, pagaria 49 euros, em vez de 59 euros, poupança de 16%. Cada um dos seis ficava melhor do que antes e lá foram bebendo.

Certo dia, no entanto, começaram a comparar as poupanças.

-Eu apenas poupei 1 euro, disse o sexto amigo, enquanto tu, apontando para o décimo, poupaste 10…e não é justo que tenhas poupado 10 vezes mais…

- E eu apenas poupei 2 euros, disse o sétimo amigo, enquanto tu, apontando para o décimo, poupaste 10...e não é justo que tenhas poupado 5 vezes mais!…

E os 9 em uníssono gritaram que praticamente nada pouparam com o desconto. E de imediato concluíram: “deixámo-nos explorar pelo sistema e o sistema explora os pobres…”. E, passando à acção, logo rodearam o amigo explorador e maltrataram-no severamente.

No dia seguinte, o ex-amigo rico emigrou para outra cervejaria e não compareceu, deixando os nove amigos a beber a dose do costume. Mas quando chegou a altura do pagamento, verificaram que só tinham 31 euros, que não dava sequer para pagar metade da factura!...

Aí está o sistema de impostos e a equidade fiscal.

Os que pagam taxas mais elevadas fartam-se e vão começar a beber noutra cervejaria, noutro país, onde a atmosfera é mais amigável!...



David R. Kamerschen, Ph.D. -Professor of Economics, University of Georgia

Dia de Todos os Santos

   Em Portugal, era hábito no dia 1 de Novembro, as crianças saírem de manhã em pequenos grupos para pedirem o "Pão de Deus". A colheita era variada (frutas, doces, bolachas, bolos e até dinheiro) em que as crianças de maiores necessidades davam uma pequena ajuda aos pais. Alguns tinham padrinhos que, neste dia, contribuíam com ofertas aos seus afilhados o que mais alegria dava a estas crianças e seus familiares.
   Não se tem feito uso desta tradição por ter havido menos pobreza. Digo havido; porque a cada dia que passa a pobreza na nossa terra germina com um vigor que se torna quase assustador.
   Que pena os "Santos Salvadores" do nosso rectangulo não poderem fazer um milagre aos mais necessitados. Só era necessário darem um pouco das "regalias" que usam e das quais não deviam ter o direito de possuirem.

   A seguir ao dia de Todos os Santos é o dia de Finados ou dia dos mortos (em Portugal é uso irem aos cemitérios no dia 1 de Novembro). Como os "nossos Santos" não querem dar uma ajuda, teremos nos próximos anos, mais visitas aos cemitérios nesta data (não contando com as cremações).




   Podem, na sua passagem terrena, ter tido mais sofrimento, mas para "alegria" destes pobres, todos terão o mesmo fim. Se os "Santos Salvadores"forem para os lados de Almeida (vila) podem ver na entrada do velho cemitério a informação que afirma isto mesmo.

Os pobres morrem mas os outros não escapam!...

domingo, 30 de outubro de 2011

Necessário Divulgar

Sendo o dia 31 de Outubro o dia mundial da poupança, acho  útil divulgar a criação do Movimento EU DOU (clicar).
Nesta época de crise há "lixos" de uns que podem ser úteis a outros.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

A INFORMÁTICA

   Temos nos dias de hoje, uma facilidade de comunicar, trabalhar e aprender que, os "jovens" com cinquenta ou mais anos, cada vez e em maior número se revelam interessados em conhecer.
  Refiro-me á informática: ciência de informação que modificou  todos os processos de trabalho e que é usada universalmente.
   Por vaidade, queremos ter ou fazer o que é novo ou está na moda. Lembro-me do aparecimento dos telemóveis. Houve quem fosse a Espanha comprar "aparelhos" de fantasia a imitar os verdadeiros telefones celulares, para "mostrar" que eram possuidores da ultima tecnologia.
   Transportavam verdadeiros tijolos, faziam figuras ridículas e a sua palhaçada foi falada por longos tempos.
   Com a informática tem sido diferente. É uma ciência que desperta curiosidade, fornece conhecimentos, transfere a posse de dados e faz a guarda dos mesmos com um poder inimaginável há umas décadas atrás. Pode dizer-se sem receio, que quem não tiver conhecimentos básicos de informática, é um "analfabeto" para a vida profissional e particular.
   Os jovens, estudantes ou não, sabem ir a um computador fazer pesquisas, "comunicar" no facebook, ou até obterem dados para estudo que evita a compra de compêndios escolares. Também sabem obter outros dados que são autenticos maleficios, mas desses não vamos fazer aqui a sua abordagem.

   Sem possibilidades económicas para além das necessidades básicas e sem ajudas de entidades estatais, é dificil a muito cidadão, obter conhecimentos desta ciência.
   Há porem, e ainda, Centros de Cultura e Acção que através da carolice e voluntariado de algumas pessoas, fornecem os meios materiais e humanos, para que muitos possam adquirir ou aumentar os conhecimentos sobre estas(e outras) ciências.
   Tenho o maior respeito e admiração aos que dão, todos os dias, a sua disponibilidade aos alunos da U.C.A.(União de Cultura e Acção) em Santa Iria de Azóia, esperando que as contrariedades do dia-a-dia não os desanimem para bem dos que precisam e gostam de aprender.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

QUE FUTURO?!

   Nas conversas entre cidadãos portugueses, nota-se uma certa vergonha e receio para abordar as dificuldades que estamos a atravessar.
   Em cavaqueiras mantidas entre amigos, colegas ou conhecidos, havia o clubismo, as saidas de fim-de-semana, as compras feitas ou a fazer, as férias...
   Evitar o que era habitual ou poder desviar para conversas banais, são hoje os desejos da maioria.
   Sabemos que muito do que se fazia e se mostrava era artificial. Os convívios com almoços e jantares para "promoção" pessoal e onde a vaidade se destacava, as viagens entre "amigos" e, claro, com os respectivos conjugues, os encontros para festejar ou concretizar algum negócio além de outros eventos estão parados de momento.
   Os excessos ultrapassaram o permitido e agora pagam todos. Dos luxos postiços em que alguns viveram, temos a pobreza vergonhosa de muitos.

   Não se deve incluir aqui os jovens, apesar de serem eles os que mais vão "levar" com este descarrilamento financeiro.

   Dos restantes, muitos não aprenderam na juventude e, a idade que têm não chega para compreenderem. É que querer viver  como os que têm poder financeiro e a quem eu trato por milionários, fica-se exposto ao vendaval das crises.
   O receio de poder encontrar os "amigos" das festas em que andavam, e ser revelada a realidade das suas vidas, atormenta-os.
   Alguns encontram-se quase na ruina por culpa própria(a comunicação social usa e abusa diariamente deste tipo de informação), outros tiveram o abandono da sorte.
   Pela minha parte vou conversando sem vergonha. Terei que apertar o cinto até haver furos no mesmo, mas receio que as calças ainda me venham a cair. Os maiores sacrificios terão de começar por cima para que todos possamos ser portugueses. Mas...infelizmente prossegue a falta de seriedade politica.
o futuro?

domingo, 9 de outubro de 2011

RECORDANDO....


  Desde menino que me é dito: recordar é viver.
  Tenho feito uso desta frase ao longo da minha vida e, com o passar dos anos, sinto mais necessidade de a usar.As lembranças do passado aparecem-nos com mais frequência á medida que os anos vão passando. Talvez tenha a ver com a falta de ocupação profissional ou com o “peso” da idade mas, o reviver do passado, aparece com mais frequência.
 
  Por vezes há recordações melancólicas-os familiares que já não existem, a juventude que não tivemos, os sonhos que não foram obtidos-outras são de saudade pelos tempos e alegrias vividos e que não se vão repetir. Ficam como o filme do tempo passado.
   Gosto de reflectir sobre o passado. É viver o que de bom tivemos e que nos deixou muitas saudades. Também o mau, porque além de nos “amadurecer” mais depressa, serviu para perceber que todas as moedas têm duas faces.