quarta-feira, 19 de outubro de 2011

QUE FUTURO?!

   Nas conversas entre cidadãos portugueses, nota-se uma certa vergonha e receio para abordar as dificuldades que estamos a atravessar.
   Em cavaqueiras mantidas entre amigos, colegas ou conhecidos, havia o clubismo, as saidas de fim-de-semana, as compras feitas ou a fazer, as férias...
   Evitar o que era habitual ou poder desviar para conversas banais, são hoje os desejos da maioria.
   Sabemos que muito do que se fazia e se mostrava era artificial. Os convívios com almoços e jantares para "promoção" pessoal e onde a vaidade se destacava, as viagens entre "amigos" e, claro, com os respectivos conjugues, os encontros para festejar ou concretizar algum negócio além de outros eventos estão parados de momento.
   Os excessos ultrapassaram o permitido e agora pagam todos. Dos luxos postiços em que alguns viveram, temos a pobreza vergonhosa de muitos.

   Não se deve incluir aqui os jovens, apesar de serem eles os que mais vão "levar" com este descarrilamento financeiro.

   Dos restantes, muitos não aprenderam na juventude e, a idade que têm não chega para compreenderem. É que querer viver  como os que têm poder financeiro e a quem eu trato por milionários, fica-se exposto ao vendaval das crises.
   O receio de poder encontrar os "amigos" das festas em que andavam, e ser revelada a realidade das suas vidas, atormenta-os.
   Alguns encontram-se quase na ruina por culpa própria(a comunicação social usa e abusa diariamente deste tipo de informação), outros tiveram o abandono da sorte.
   Pela minha parte vou conversando sem vergonha. Terei que apertar o cinto até haver furos no mesmo, mas receio que as calças ainda me venham a cair. Os maiores sacrificios terão de começar por cima para que todos possamos ser portugueses. Mas...infelizmente prossegue a falta de seriedade politica.
o futuro?

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