domingo, 30 de dezembro de 2012

O pai!

 O casamento de um senhor de 80 anos com uma rapariga de 20 anos, foi o motivo de todas as conversas na cidade...
Um ano depois do casamento, o casal apresenta-se no hospital para o
nascimento do seu primeiro filho.
A parteira sai da sala de partos para felicitar o velhote e diz-lhe:
- É espantoso!... Como é que o Sr. consegue na sua idade?
O velho sorri e diz:
- Tem de se manter o motor a trabalhar...
No ano seguinte, o casal aparece de novo no hospital para o nascimento do segundo filho.
A mesma enfermeira acompanha o parto e sai para felicitar o nosso velhote, dizendo-lhe:
- O Senhor é incrível! Como é que consegue?
O velho sorri e diz:
- Tem de se manter o motor a trabalhar...
Mais um ano e o casal aparece no mesmo hospital, para o nascimento do terceiro filho.
A mesma enfermeira acompanha uma vez mais o parto e, após o nascimento, vai de novo ter com o velhote, sorri-lhe e diz:
- O Sr. é mesmo incrível!!... Como é que consegue?
O velho sorri e diz:
- É como já lhe disse... Tem de se manter o motor a trabalhar!...
A enfermeira continua a sorrir, dá-lhe uma pancadinha nas costas e diz:
- É bom trocar o óleo... Este já saiu preto!...

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Uma carta de George Carlin!

Não é surpreendente que George Carlin, comediante dos anos 70 e 80, pudesse escrever algo eloquente.
O paradoxo do nosso tempo é que temos edifícios mais altos e temperamentos mais reduzidos, estradas mais largas e pontos de vista mais estreitos.
Gastamos mais, mas temos menos, compramos mais, mas desfrutamos menos. Temos casas maiores e famílias menores, mais conforto e menos tempo.
Temos mais graduações académicas, mas menos sentimentos comuns, maior conhecimento, mas menor capacidade de julgamento.
Mais peritos, mas mais problemas, melhor medicina, mas menor bem-estar.
Bebemos demasiado, fumamos demasiado, desperdiçamos demasiado, rimos muito pouco.
Movemo-nos muito rápido, nos irritamos demasiado.
Mantemo-nos muito tempo acordados, amanhecemos cansados. Lemos muito pouco, vemos televisão demais e oramos raramente.
Multiplicamos o nosso património, mas reduzimos os nossos valores. Falamos demasiado, amamos demasiado pouco e odiamos muito frequentemente.
Aprendemos a ganhar a vida, mas não a vivê-la. Adicionamos anos às nossas vidas, não vida aos nossos anos.
Conseguimos ir à lua e voltar, mas temos dificuldades em cruzar a rua para conhecer um novo vizinho.
Conquistamos o espaço exterior, mas não o interior. Temos feito grandes coisas, mas nem por isso melhores.
Limpamos o ar, mas contaminamos a nossa alma.
Conquistamos o átomo, mas não os nossos preconceitos.
Escrevemos mais, mas aprendemos menos.
Planejamos mais, mas desfrutamos menos. Aprendemos a apressarmo-nos, mas não a esperar.
Produzimos computadores que podem processar mais informação e difundi-la, mas nos comunicamos cada vez menos e menos.
Estamos no tempo das comidas rápidas e digestões lentas, de homens de grande estatura e de pequeno carácter, de enormes ganhos económicos e relações humanas superficiais.
Hoje em dia, há dois ordenados, mas mais divórcios, casas mais luxuosas, mas lares desfeitos.
 São tempos de viagens rápidos, fraldas descartáveis, moral descartável, encontros de uma noite, corpos obesos, e pílulas que fazem tudo, desde alegrar e acalmar, até matar.
São tempos em que há muito na vitrina e muito pouco no armazém.
Tempo em que a tecnologia pode fazer-te chegar esta carta, e em que tu podes optar por partilhar estas reflexões ou simplesmente exclui-las.
Lembra-te de passar algum tempo com os teus queridos, porque eles não estarão aqui para sempre.
Lembra-te de ser amável com quem agora te admira, porque essa pessoa crescerá muito rapidamente e se afastará de ti.
Lembra-te de abraçar quem está perto de ti, porque esse é o único tesouro que podes dar com o coração, sem que te custe nem um centavo.
Lembra-te de dizer “te amo” ao teu companheiro e aos teus entes queridos, mas, sobretudo, diga com sinceridade.
Um beijo e um abraço podem curar uma ferida, quando se dão com toda a alma.
Dedica tempo para amar e para conversar, e partilha as tuas ideias mais apreciadas.
E nunca esqueças: a vida não se mede pelo número de vezes que respiramos, mas pelos extraordinários momentos que passamos juntos.
George Carlin

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Ser burro sai caro!

 Um sujeito com sessenta e poucos anos e com bom aspecto, entra num bar novo, hi-tech, e pede uma bebida.
O barman é um robot que pergunta:
— Qual é o seu QI?
— 150.
Então o robot serve um cocktail perfeito e inicia uma conversa sobre aquecimento global, espiritualidade, física quântica, interdependência ambiental, teoria das cordas, nanotecnologia, espeleologia e por aí...
O tipo ficou impressionado, e resolveu testar o robot. Saiu, deu uma volta e retornou ao balcão.
Novamente o robô pergunta:
— Qual é o seu QI?
— Na casa dos 100.
Imediatamente o robô serve-lhe um whisky e começa a falar, agora sobre futebol, fórmula 1, super-modelos, comidas favoritas, armas, corpo da mulher e outros assuntos semelhantes.
O sujeito ficou abismado. Sai do bar e resolve voltar e fazer mais um teste.
Novamente o robot pergunta:
— Qual é o seu QI?
— Uns 50, acho eu!
Então o robot serve-lhe uma pinga de vinho, inclina-se no balcão e diz pausadamente:
— E então meu, vamos votar outra vez no Sócrates?
O Homem ficou curioso, para saber até onde iria o próximo nível de QI, sai e entra novamente.

O robot pergunta:
— Qual é o seu QI?
E o homem disfarça...
— Sei lá o que é o QI... pá...
Então o robot serve-lhe uma "mine" e diz-lhe em tom ameaçador...
— Ah...  tu és dos tais que andou a votar no Coelho.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Dos mundos

Deus criou este mundo. O homem, todavia,
Entrou a desconfiar, cogitabundo…
Decerto não gostou lá muito do que via…
E foi logo inventando o outro mundo.
(Mário Quintana)

domingo, 23 de dezembro de 2012

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Mais um Alerta

O Moedas – Carlos Moedas:
   Os arautos da transparência, têm como exemplo disso mesmo ? transparência ? o adjunto do primeiro-ministro, o senhor Carlos Moedas, que, veio agora a saber-se, tem 3 empresas ligadas às Finanças, aos Seguros e à Imagem e Comunicação. Como sócios, teve os senhores Pais do Amaral, Alexandre Relvas e Filipe de Button, a quem comprou todas as quotas em Dezembro passado.
Como clientes, tem a Ren, a EDP, o IAPMEI, a ANA, a Liberty Seguros, entre outros.
Nada obsceno, para quem é adjunto de Pedro Passos Coelho!
E não é que o bom do Moedas até comprou as participações dos ex-sócios para "oferecer" o bolo inteiro à mulher?! (Disse-o ele à Sábado).
Não esquecer ainda que Carlos Moedas é um dos homens de confiança do Goldman Sachs, a cabeça do Polvo Financeiro Mundial, onde estava a trabalhar antes de vir para o Governo.
Também António Borges é outro ex-dirigente do Goldman, e que está agora a orientar(!?) as Privatizações da TAP, ANA, GALP, Águas de Portugal, etc.
Adoráveis, estes liberais de trazer por casa, dependentes do Estado, quer para um emprego, quer para os seus negócios.
Lamentavelmente, à política económica suicidária da UE, que resultou nas tragédias que já todos conhecem, acresce a queda do Governo Holandês (ironicamente, acérrimo defensor da austeridade) e o agravamento da recessão em Espanha. Por conseguinte, a zona euro vê o seu espaço de manobra cada vez mais reduzido e os ataques dos especuladores são cada vez mais mortíferos.
Vale a pena lembrar uma vez mais que o Goldman and Sachs, o Citygroup, o Wells Fargo, etc.., apostaram biliões de dólares na implosão da moeda única. Na sequência dos avultadíssimos lucros obtidos durante a crise financeira de 2008 e das suspeitas de manipulação de mercado que recaíam sobre estas entidades, o Senado norte americano levantou um inquérito que resultou na condenação dos seus gestores.
Ficou também demonstrado que o Goldman and Sachs aconselhou os seus clientes a efectuarem investimentos no mercado de derivados num determinado sentido. Todavia, esta entidade realizou apostas em sentido contrário no mesmo mercado. Deste modo, obtiveram lucros de 17 biliões de dólares (com prejuízo para os seus clientes).
Estes predadores criminosos, disfarçados de banqueiros e investidores respeitáveis, são jogadores de póquer que jogam com as cartas marcadas e, por esta via, auferem lucros avultadíssimos, tornando-se, assim, nos homens mais ricos e influentes do planeta. Entretanto, todos os dias são lançadas milhões de pessoas no desemprego e na pobreza em todo o planeta em resultado desta actividade predatória. Tudo isto, revoltantemente, acontece com a cumplicidade de governantes e das autoridades reguladoras.
Desde a crise financeira de 1929 que o Goldman and Sachs tem estado ligado a todos os escândalos financeiros que envolvem especulação e manipulação de mercado, com os quais tem sempre obtido lucros monstruosos. Acresce que este banco tem armazenado milhares de toneladas de zinco, alumínio, petróleo, cereais, etc., com o objectivo de provocar a subida dos preços e assim obter lucros astronómicos. Desta maneira, condiciona o crescimento da economia mundial, bem como condena milhões de pessoas a fome.
No que toca a canibalização económica de um país, a fórmula é simples: o Goldman, com a cumplicidade das agências de rating, declara que um governo está insolvente, como consequência as yields sobem e obriga-o, assim, a pedir mais empréstimos com juros agiotas.. Em simultâneo, impõe duras medidas de austeridade que empobrecem esse país. De seguida, em nome do aumento da competitividade e da modernização, obriga-os a abrir os seus sectores económicos estratégicos (energia, águas, saúde, banca, seguros, etc.) às corporações internacionais.
Como as empresas nacionais estão bastante fragilizadas e depauperadas pelas medidas de austeridade e da consequente recessão, não conseguem competir e acabam por ser presa fácil das grandes corporações internacionais.
A estratégia predadora do Goldman and Sachs tem sido muito eficiente. Esta passa por infiltrar os seus quadros nas grandes instituições políticas e financeiras internacionais, de forma a condicionar e manipular a evolução política e económica em seu favor e em prejuízo das populações..
Desta maneira, dos cargos de CEO do Banco Mundial, do FMI, da FED, etc., fazem parte quadros oriundos do Goldman and Sachs. E na UE estão: Mário Draghi (BCE), Mário Monti e Lucas Papademos (primeiros-ministros de Itália e da Grécia, respectivamente), entre outros.
Alguns eurodeputados ficaram estupefactos quando descobriram que alguns consultores da Comissão Europeia, bem como da própria Angela Merkel, tem fortes ligações ao Goldman and Sachs. Este poderoso império do mal, que se exprime através de sociedades anónimas, está a destruir não só a economia e o modelo social, como também as impotentes democracias europeias.
 Domingos Ferreira
Professor/Investigador Universidade do Texas, EUA, Universidade Nova de Lisboa

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Passos Coelho e o seu gabinete!

Com o “corte” de quatro mil milhões de euros na despesa pública, cortando na assistência social e na educação – a saúde e educação vai ser só para alguns da “família” – porque não olha este primeiro-ministro para os cortes que pode fazer aqui?
Com tantos chefes, técnicos, assessores, adjuntos…será que tem de fazer alguma coisa, além de andar na passeata e nas tvs?
Estava a deixar passar; os 12 motoristas que fazem parte desse gabinete têm que fazer alguma coisa. Temos muito 13º e 14º mês dos reformados para a gasolina.
Com metade dos 149.486,76€ pagos por mês aos 67 “trabalhadores” do seu gabinete, temos quase um milhão de euros no fim de 2013!
Pense nisto …e trabalhe! Corte também em coisas destas.

Pela quantidade...estão em saldo!

…e para o ano de 2013.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Ler e tirar conclusões!...

(Por: Domingos Freitas do Amaral – jornalista e escritor)
Sim, é a minha pergunta de hoje: já leram o memorando de entendimento com a troika, assinado por Portugal em Maio de 2011? Eu li, e em pé de página deixo o link para quem o quiser consultar, na sua tradução oficial. São 35 páginas, escritas num português desagradável e tecnocrático, que têm servido a este governo para justificar tudo.
Ainda ontem, com descaramento, um dirigente do PSD dizia que "este não era o Orçamento do PSD, mas sim da troika"! Ai sim? Então eu proponho a todos um breve exercício de leitura. Tentem descobrir, lendo o memorando, onde é que lá estão escritas as 4 medidas fundamentais pelas quais este governo vai entrar para história de Portugal! Continua » » »
(Para ler o memorando):

A Crise é Geral!...

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Telegrama do genro!...

Dona Maria chega à casa da filha e encontra o genro saindo com as malas, furioso.
- O que aconteceu, ó, Joaquim?
- O que aconteceu? Pois aconteceu o seguinte: Fui viajar e mandei um telegrama para a Elsa avisando que voltaria hoje. Chego em casa e o que eu encontro? Ela com um sujeito! Os dois nus na cama! Nem mandando um telegrama ela me respeita mais! É o fim, estou a ir embora para sempre!
- Calma! - pede Dona Maria - Deve haver algo errado nessa história, a Elsa jamais faria uma asneira dessas! Espera um pouco que vou verificar o que se passou.
Momentos depois, Dona Maria volta sorridente:
- Não disse que havia um equívoco? A Elsa não recebeu o teu telegrama!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Piada com humor!

Um homem passa pela porta do plenário da Assembleia da República e ouve uma gritaria que saía de dentro.
“Filho da P*ta, Ladrão, Salafrário, Traficante, Mentiroso, Vagabundo, Sem Vergonha, Vendido, Oportunista, Engana Incautos, Assaltante do Povo”…
Assustado, o homem pergunta ao segurança parado na porta:
- O que está a acontecer aí dentro? Estão à bulha?
- Não – respondeu o segurança – Para mim estão a fazer a chamada para saber se falta alguém.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

"Os irmãos metralha"?!

Marcelo, Couto dos Santos, Cavaco, Passos Coelho e Relvas. Seria aqui e neste dia que começou a nossa desgraça?

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

"Se escreve assim...é porque sabe"!

O poder oculto de Miguel Relvas na comunicação social - um perigo real para a sua liberdade!
Miguel Relvas envergonha o actual executivo. Sei, de fonte segura, que Nuno Crato se sente muito incomodado por se sentar ao lado de um "troca-tintas" , que fez o curso pelo método C (método da cunha), que é, ao fim e ao cabo, a negação do discurso oficial do Governo em matéria de educação, centrado na exigência e qualidade de ensino. Miguel Relvas é, numa frase, a personificação dos vícios do sistema político português. Se pensarmos num político que, no fundo, represente as nossas deficiências democráticas estruturais, que seja um modelo de maus exemplos e práticas políticas deploráveis, então iremos - certamente! - pensar em alguém com o perfil de Miguel Relvas.

Planeta humano

sábado, 8 de dezembro de 2012

Descoberta Sinistra Intenção

DESCOBERTA A SINISTRA INTENÇÃO DA UNIÃO EUROPEIA: Á SOCAPA E COM UM PROGRAMA OCULTO, QUEREM PRIVATIZAR A SEGURANÇA SOCIAL, ALÉM DE SERVIÇOS PÚBLICOS.
Quem disse que é bom ter um português como presidente da Comissão Europeia, que neste caso importante se manteve em silêncio como cúmplice desta sinistra intenção? Se hoje em França não fosse Hollande o presidente, continuaríamos na total ignorância por falta de divulgação na imprensa desta tramoia, que continuaria escondida numa gaveta dos governos ultraliberais da Europa ao serviço do Bilderberg's Group. Esta directiva existe desde dezembro de 2011, já depois de o governo de Passos Coelho estar em funções. Alguém ouviu ou leu algo a seu respeito na imprensa portuguesa? Pois...
A proposta de Diretiva da União Europeia relativa aos contratos públicos, em apreciação no Parlamento Europeu, é um novo exemplo do processo em curso de destruição do chamado “modelo social europeu” e de regressão social e democrática do espaço europeu. Convertendo a União Europeia num espaço económico e político inteiramente comandado pelos mercados financeiros e por um ultraliberalismo suicidário. É também uma boa ilustração de como o diabo está nos detalhes.
A intenção de liberalizar e privatizar a segurança social pública é remetida para um anexo (o Anexo XVI) dessa proposta de diretiva, mencionado singelamente como dizendo respeito aos serviços “referidos no artigo 74º”, sendo aí listados os serviços públicos que passariam a ser sujeitos às regras da concorrência e dos mercados:
- Serviços de saúde e serviços sociais
- Serviços administrativos nas áreas da educação, da saúde e da cultura
- Serviços relacionados com a segurança social obrigatória
- Serviços relacionados com as prestações sociais
Entre estes, avulta a intenção expressa de privatizar a segurança social pública, a par dos serviços de saúde e outros serviços sociais assegurados pelo Estado. Um alvo apetecido do capital financeiro em Portugal e no espaço europeu, que há muito sonha com a possibilidade de deitar a mão aos fundos da segurança social e às contribuições dos trabalhadores, sujeitando-os inteiramente às regras da economia de casino.
E como o fazem? À socapa, para ver se escapa à atenção e vigilância públicas. Um mero anexo, que remete para um mero artigo, nesta proposta de diretiva em discussão.
Só que o artigo em causa (o 74º) diz que “os contratos para serviços sociais e outros serviços específicos enumerados no anexo XVI são adjudicados em conformidade com o presente capítulo”. Neste, relativo aos regimes específicos de contratação pública para serviços sociais, estabelece (artigo 75º) a regra do concurso para a celebração de um contrato público relativo à prestação destes serviços. E logo de seguida, enumerando os princípios de adjudicação destes contratos (artigo 76º), é estabelecida a regra de que os Estados-membros “devem instituir procedimentos adequados para a adjudicação dos contratos abrangidos pelo presente capítulo, assegurando o pleno respeito dos princípios da transparência e da igualdade de tratamento dos operadores económicos…”
Uma perfeição. De um golpe, escondido num anexo e numa diretiva que daqui a uns tempos chegaria a Portugal, ficaria escancarada a porta para a privatização da segurança social pública e para a tornar inteiramente refém dos mercados financeiros. Que são gente de toda a confiança e acima de qualquer suspeita. Como esta crise tem comprovado. Ou não andamos nós há muito a apertar o cinto (e a caminho de ficar sem cintura) para merecermos o respeito e a confiança dos mercados financeiros, nas doutas palavras de Coelho & Gaspar, acolitados pelos representantes no Governo português dos interesses da Goldman Sachs, António Borges e Carlos Moedas? E, como também nos têm explicado, o que é bom para a Goldman Sachs e os mercados financeiros, é bom para Portugal e os portugueses.
Este golpe surge, como não podia deixar de ser, sob o alto patrocínio desse supremo exemplo de carreirismo e cobardia política chamado Durão Barroso que, além de se ter pisgado do governo português com a casa a arder, tem no seu glorioso currículo o papel de mordomo das Lajes na guerra do Iraque e, agora em Bruxelas a fazer de notário dos poderosos, faz jus ao seu nome sendo durão ultraliberal com os fracos e sempre servente dos mais fortes. Como é bom ter um português em Bruxelas!
Claro que isto anda tudo ligado. Esta proposta de diretiva tem relação com os golpes sucessivos infligidos à segurança social pública em Portugal, com a operação para já frustrada em torno da TSU, com os insistentes cortes de direitos sociais, com os recorrentes argumentos do plafonamento e da entrega de uma parte das pensões ao sistema financeiro. Afinal, a lógica ultraliberal de que o melhor dos mundos será quando, da água à saúde, da educação à segurança social, tudo e toda a nossa vida estiver controlada pela lógica dos mercados e do lucro. Ou seja, pela lei do mais forte. Que é também coveira da democracia. E o Estado contemporâneo abdicar, como tarefa central, da sua função redistributiva e de redução da desigualdade social e regressar à vocação residualmente assistencialista do Estado liberal do século XIX.
Como refere o deputado socialista belga no PE, Marc Tarabella, “privatizar a segurança social é destruir os mecanismos de solidariedade coletiva nos nossos países. É também deixar campo livre às lógicas de capitalização em vez da solidariedade entre gerações, entre cidadãos sãos e cidadãos doentes…”, lembrando os antecedentes da sinistra proposta designada com o nome do seu autor por diretiva Bolkestein (Bilderberg's member), e exigindo a eliminação da segurança social desta proposta de diretiva.
É preciso defender a Segurança Social (e a Saúde e a Educação públicas) como uma prerrogativa do Estado e um setor não sujeito às regras dos Tratados relativas ao mercado interno e da concorrência. Para não termos um dia destes os nossos governantes e os seus comentadores de serviço, com a falsa candura de quem nos toma por parvos, a explicarem que vão entregar a segurança social pública aos bancos e companhias de seguros porque se limitam a cumprir uma decisão incontornável da União Europeia, como já estão a fazer na saúde e na educação. Decisão pela qual, evidentemente, diriam não ser responsáveis. Como é próprio dos caniches dos credores. E acrescentando sempre, dogma da sua fé neoliberal, que nada melhor do que a concorrência e a privatização para baixar os custos e proteger os “consumidores”, aquilo em que querem converter os cidadãos. Como se vê nos combustíveis, nas comunicações ou na eletricidade. Tudo boa gente.
É preciso levantar a voz e a resistência social e política à escala europeia contra este projeto, antes que seja tarde demais. Em defesa da Segurança Social pública e do Estado Social. Garante de democracia e de menos desigualdade social.
TVP

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Rifa do burro

Certa vez, quatro meninos; Pedro, Victor, Paulo e Miguel foram ao campo e, por 100 euros, compraram o burro de um velho camponês.
O homem combinou entregar-lhes o animal no dia seguinte.
Só que quando eles voltaram para levar o burro, o camponês disse:
- Sinto muito, mas tenho uma má notícia: o burro morreu.
- Então devolva-nos o dinheiro!
- Não posso, já gastei tudo.
- Bem, de qualquer forma queremos o burro.
- E para que o querem? O que vão fazer com ele?
- Vamos rifá-lo.
- Estão loucos? Como vão rifar um burro morto?
-Obviamente não vamos dizer a ninguém que ele está morto.
Um mês depois, o camponês encontra-se novamente com os garotos e perguntou:
- Então, o que aconteceu com o burro?
- Como tínhamos dito, fizemos rifas, Vendemos 500 números a 2 euros cada e arrecadamos 1000 euros.
- E ninguém se queixou?
 - Só o premiado. Demos-lhes 2 euros e ficou tudo resolvido.
Os meninos cresceram. Formaram um governo, empobreceram mais de 9 milhões de portugueses, destruíram um país e vivem felizes pelo “trabalho que têm feito” ao longo das suas vidas.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

No Ginecologista:


– Doutor, quando eu era solteira tive que abortar seis vezes. Agora que casei, não consigo engravidar.
– Seu caso é muito comum: você não reproduz em cativeiro.