Para quem se apresenta publicamente num Blogue, após abandono profissional, e procura assuntos para evolução cultural (minha primeira etapa), terá que ter alguma coragem e poder de aventura. Humildemente realizarei apresentações, informarei o conveniente e respeitarei as amizades que possam surgir. Dos amigos que tenho e aos que se poderão juntar, espero um envolvimento construtivo. O meu abraço de agradecimento. António Rosa.
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
domingo, 29 de setembro de 2013
sábado, 28 de setembro de 2013
Como o Governo salvou Cláudia e Natália!
Por: Pedro Tadeu-DN
Cláudia e Natália, 45 e 41 anos,
estavam à frente da firma de construção civil herdada do pai quando a crise
estalou. Contam que, de repente, deixaram de ter clientes, perderam o crédito bancário
e despediram 250 trabalhadores. Ficaram com 150. Isto foi em 2008. Agora
gabam-se de ter conseguido expandir o negócio e de a firma viver em
prosperidade. Não leram como foi? Eu conto.
O Governo, dizia a notícia, abriu uma
linha de crédito de 1,1 mil milhões de euros para apoiar as pequenas e médias
empresas. Esse apoio foi utilizado pelas irmãs como garantia para obter
empréstimos bancários. Compraram uma fábrica de cimento.
Passaram a ser a única empresa
familiar e as duas únicas mulheres do país donas de uma cimenteira mas, mais do
que uma originalidade, procuravam o êxito. Conseguiram. Relatam, contentes:
"Hoje, já temos 250 funcionários e calculamos que, indiretamente, criamos
quatro vezes mais. Todo o ambiente económico é diferente. Vamos continuar a
crescer."
Foram homenageadas pelo Governo e até
tiveram direito a uma visita pessoal ao Presidente da República. Não, não foi a
Cavaco Silva porque esta história de duas portuguesas passa-se nos Estados
Unidos e o apoio às pequenas e médias empresas de que elas falam nada tem a ver
com os mil milhões de euros que a estatal Caixa Geral de Depósitos anunciou ter
para firmas equivalentes mas cujo efeito prático é, simplesmente, desconhecido.
O apoio às pequenas e médias empresas
a que Cláudia e Natália recorreram nada tem a ver com a promessa de maio, dada
a Vítor Gaspar e noticiada com estardalhaço pelo Governo da senhora Merkel, de
a banca e o empresariado alemão irem investir nesse sector empresarial
português. De maio até cá o estardalhaço afunilou num estreito sopro de
silêncio. (Ler Artigo Completo)
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
"Restaurante de Canibal"
Um canibal estava a
andar pela selva e chegou a um restaurante aberto por um outro canibal. Como
estava com alguma fome sentou-se e olhou para a ementa.
-Missionário guisado ….
100 Euros
-Explorador frito 200 ….
Euros
-político no forno ….
500 Euros
O canibal esperou e
perguntou.
-Porque é que o
político é muito mais caro que o resto?
O cozinheiro respondeu:
-Já alguma vez tentaste
limpar um deles?
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Esforço inglório!
Por: Armando Esteves
Pereira, director-adjunto; CM
A receita do IRS está a ter um
desempenho notável e as famílias entregam diariamente mais
sete milhões de euros do que no ano passado ao Fisco.
A sobretaxa e a
mudança de escalões justificam esta pressão brutal. O que impressiona mais no
encaixe do IRS, um imposto com distribuição injusta, uma vez que sobrecarrega
principalmente os trabalhadores por conta de outrem e os pensionistas, e são
cada vez menos a pagar muito mais, dado que os trabalhadores que ficaram sem
emprego também perderam capacidade contributiva.
O lado trágico é
que o aumento da despesa pública torna ingrato e inglório este esforço. Passos
Coelho está há mais de dois anos à frente do Governo, a troika já cá está há 28
meses, mas ainda ninguém conseguiu domar a despesa pública, nem as rendas e os
interesses que geram muita má despesa. Só se tem visto ataque às pensões e
tentativas de corte de salários na Função Pública.
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
terça-feira, 24 de setembro de 2013
Draghi já fez o nosso orçamento!
Por: Ricardo Costa-J. Expresso
Os leitores escusam de ouvir o que os
líderes partidários andam por aí a dizer, durante a campanha eleitoral, sobre o
que está em causa nas negociações com a troika. Pelo menos, escusam de ouvir
aquela parte do défice, em que Portas pede sempre mais qualquer coisa e Seguro
um pouco mais ainda. Não é que eles não tenham razão - uma folga no défice
fazia muita falta - ou que o futuro venha a mostrar que estão certos, já que é
bem natural que essa folga nos seja dada a posteriori. Mas o que agora
interessa é que a questão foi arrumada de vez. Bastou Mário Draghi falar.
O inglês de Draghi nem sempre é fácil
de entender. Mas o que ele diz, como presidente do BCE, é de uma clareza
absoluta. Foi assim que há uns tempos acalmou os mercados que apostavam tudo no
resgate de Itália e Espanha. E foi assim que, ontem, resolveu o nosso Orçamento
de Estado.
O que Mário Draghi disse foi muito
simples. Para o BCE qualquer revisão da meta do défice para 2014 será
percecionada de forma negativa pelos mercados e impedirá qualquer descida dos
juros da dívida portuguesa no mercado secundário. E a prioridade do BCE em
relação a Portugal é fazer tudo para que os juros baixem.
Nem Draghi nem o BCE têm mandato para
se preocupar com metas do défice. Mas as coisas na Europa andam tão confusas
que todos falam sobre temas que não são da sua alçada. A diferença é que quando
Draghi fala as coisas acontecem. Desde ontem passou a ser oficial que o nosso
Orçamento de Estado terá uma meta de 4%.
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Dois neurónios no crânio!
Vasco Pulido Valente, J.
Público
O sr. Pedro Passos Coelho, excepto
pelas guerras da JSD, nunca fez nada que particularmente o distinguisse. E,
fora um pobre curso de Economia numa universidade privada, teve uma carreira
escolar sobre o medíocre. Não sei, por exemplo, se fala inglês com alguma
fluência e correcção, mas dizem por aí que não e que, nas conferências a que
vai na Europa, acaba sempre por fazer uma figura penosa. Esta ignorância - se
por acaso existe - seria, em princípio, só com ele. Mas passou a ser com todo o
país, a partir do momento em que o Governo tornou o Inglês no 1.º ciclo do
básico uma disciplina facultativa que cada escola fornecerá ou não a seu
arbítrio às crianças que a frequentam: apesar de 90 por cento dos pais (e, em
certas zonas, 95 por cento) estarem em desacordo com esta medida estúpida e
ridícula.
domingo, 22 de setembro de 2013
Portas e escadas!
Por: Joana Amaral Dias,
Docente Universitária
Muito satisfeito consigo mesmo,
Portas alardeia que existem indicadores positivos na economia, que "já
saímos do fundo e estamos a começar a subir a escada".
Propaganda eleitoral
tem limites. Diz que estamos a subir a escada enquanto rouba as pensões e os
cortes vão incidir nos mais pobres? Subir a escada? Só se for a escada da morte
da pedreira de Mauthausen. Os prisioneiros trepavam 186 degraus carregando
blocos de 50 kg. Uns morriam de exaustão e caíam. Outros, por efeito dominó,
eram derrubados e também encontravam a morte.
Lembram-se das palavras
de Portas sobre a TSU dos pensionistas? "Cisma grisalho" e "a
linha vermelha que não posso deixar passar"? Quatro meses volvidos, um
cargo de vice-PM no bolso, uma compulsão em acelerar quando o semáforo está ao
rubro, e zás: 346 mil pensionistas a tombar. Pois, trata-se de alguém que fez a
sua carreira política com base nessa habilidade de trocar de pele como quem
troca de casaca. Mas este será um daqueles casos em que a vantagem vira veneno,
o que é possível – e muito desejável – que conste no seu epitáfio político.
sábado, 21 de setembro de 2013
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
Visão opaca ou distração elevada?
Dois amigos estão no
bar, quando um deles diz:
- Estás a ver aqueles
dois velhos a beber na outra mesa?... daqui a uns vinte anos estaremos assim.
O outro olhou e disse:
-Amigo, é melhor
parares de beber. Aquilo é um espelho, porra!
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
terça-feira, 17 de setembro de 2013
A ministra mentiu vergonhosamente!
Por: Ana Sá Lopes, jornal i
O passado da ministra das Finanças em
matéria de swaps tornou-se grotesco.
A ministra das
Finanças, Maria Luís Albuquerque, é um dos principais rostos de Portugal
perante “os nossos credores” ou “aqueles senhores” (quer optemos por qualificar
a troika na versão Passos ou na versão Portas). Maria Luís Albuquerque tem como
responsabilidade perante as instâncias Comissão Europeia, Banco Central Europeu
e FMI mostrar a “credibilidade do país”. Infelizmente, Maria Luís Albuquerque
não tem qualquer credibilidade a mostrar.
Se já se tinha
percebido que o monstro das swaps tinha atingido a ministra profundamente, um
novo dado ontem revelado na Comissão de Inquérito do parlamento veio demonstrar
como a relação de Maria Luís Albuquerque com a verdade é uma coisa impossível
no que a esta matéria diz respeito.
Os políticos, a começar
nos políticos da oposição, fogem à utilização do verbo “mentir” e preferem usar
uma expressão mais caridosa que é “faltar à verdade”. Mentir é uma coisa
desonesta, “faltar à verdade” pode ser uma falha conjuntural – de memória ou de
omissão. Os políticos odeiam acusar-se uns aos outros de terem sido
efectivamente desonestos (embora disponham de imunidade parlamentar exactamente
para denunciar com todas as letras aquilo que pensam configurar uma
desonestidade). Até aqui, Maria Luís Albuquerque conseguiu manter-se inabalável
no seu posto, apesar de ter sido provado que “faltou à verdade”.
Ontem, Almerindo Marques afirmou na Comissão de Inquérito que a técnica responsável pelo parecer
positivo do Instituto de Gestão e do Crédito Público (IGCP) a um swap das
Estradas de Portugal foi precisamente Maria Luís Albuquerque, a actual ministra
das Finanças que mais tarde defenderia o seu cancelamento.
Acontece que tempos
antes, na mesma comissão, quando ainda não tinha sido promovida a ministra, a
então secretária de Estado do Tesouro Maria Luís Albuquerque afirmou que
enquanto trabalhou no IGCP não foi responsável por nenhum swap. “Gostaria
apenas de esclarecer que no IGCP as minhas funções nunca passaram por esta
matéria mas pelas emissões de dívida. Portanto, enquanto estive no IGCP nunca
tive qualquer contacto com swaps, nem do IGCP nem de natureza nenhuma”.
As “discrepâncias” que
fizeram cair o secretário de Estado Joaquim Pais Jorge não são nada comparadas
com esta discrepância muito maior: uma ministra das Finanças cujo passado
profissional em matéria de swaps nunca foi claro e agora se tornou grotesco.
domingo, 15 de setembro de 2013
sábado, 14 de setembro de 2013
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Anedota premiada!
-Bom dia, é da recepção?
Eu gostaria de falar com alguém que me
desse informações sobre os doentes.
Queria saber se determinada pessoa está
melhor ou se piorou...
- Qual é o nome do doente'
Chama-se Celso e está no quarto 302.
- Um momentinho, vou transferir a chamada para o sector de
enfermagem...
- Bom dia, sou a enfermeira Lourdes. O que deseja?
-Gostaria de saber as condições
clínicas do doente Celso do 302, por favor!
- Um minuto, vou localizar o médico de serviço.
- Aqui é o Dr. Carlos, de serviço. Em que posso ser-lhe
útil?
-Olá, Sr. Doutor; precisaria que alguém
me informasse sobre o estado de saúde do Celso que está internado há três
semanas no quarto 302.
- Ok, vou consultar a ficha do doente... Só um instante!
- Ora aqui está: ele alimentou-se bem hoje, a tensão
arterial e a pulsação estão estáveis, responde bem à medicação prescrita e vai
ser retirado do monitor cardíaco até amanhã.
- Continuando bem, o
médico responsável dar-lhe-á alta em três dias.
-Ahhhh, Graças a Deus! São notícias
óptimas! Que alegria!
- Pelo seu entusiasmo, deve ser alguém muito próximo,
certamente da família!?
-Não, sou o próprio Celso que telefona
daqui do 302!!! É que todo mundo entra e sai do quarto e ninguém me diz a ponta
de um corno... só queria saber se estava melhor!!!
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Residente da República!
Paulo Morais, Professor
Universitário – CM
Este regime constitucional está
agonizante: a Assembleia da República, sede da democracia, abastardou-se, os
governantes mentem todos os dias, o povo tem sede duma justiça que nunca chega.
O representante máximo do sistema, Cavaco Silva, já não exerce as suas funções
presidenciais.
Ao Parlamento está
atribuída a função constitucional de legislar. Mas os deputados entretêm-se
apenas a fazer negócios. Várias dezenas acumulam a função parlamentar com a de
administrador, diretor ou consultor de grupos económicos que beneficiam de
favores do estado. Os restantes pactuam com esta promiscuidade. A Assembleia
também não fiscaliza, como lhe competiria, a atividade governativa. Os
deputados da maioria apoiam acriticamente as atitudes do governo, os da
oposição são cadeias de transmissão das direções partidárias, os grupos
parlamentares estão reduzidos à condição de claques. Entretanto, a legislação
de maior relevância económica é produzida nas grandes sociedades de advogados.
Os seus associados apresentam-se nos tribunais a litigar com base em leis que
eles próprios produziram, violando o princípio constitucional da separação de
poderes.
O governo, esse, está
sem rumo. As medidas mais relevantes deste executivo são contrárias ao que
Passos Coelho havia prometido em campanha, rompem o compromisso assumido com o
eleitorado. Passos mentiu-nos e é, afinal, um mero seguidor das políticas de
José Sócrates: reduz pensões e salários, fustiga cidadãos e empresas com
impostos. Continua a beneficiar os bancos, aos quais garante elevada
remuneração pela dívida pública e fundos para recapitalização; mantém os
privilégios dos especuladores imobiliários, nomeadamente isenções fiscais, a
nível de IMI e IMT. Garante taxas de rentabilidade obscenas nas parcerias
público-privadas
Entretanto, o sistema
judicial claudica. Sem independência e sem meios, revela-se incapaz de combater
a corrupção que sequestrou o regime.
Só uma intervenção da
Presidência da República poderia agora desencadear um processo de regeneração.
Mas o residente de Belém, que jurou a Constituição e é o responsável pelo
regular funcionamento das instituições, assiste, imóvel, ao estertor desta
democracia moribunda.
terça-feira, 10 de setembro de 2013
Costa dos mosquitos!
Eduardo Dâmaso, Diretor-adjunto;
CM
Com tanto desastre que flagelou este
ano o Algarve, já é um lugar-comum dizer que se arrisca a ficar conhecido como
a costa dos mosquitos.
Os mais otimistas
encontrarão explicações nas bizarrias do clima.
A realidade, porém, não
aconselha otimismos.
Quem viu o lixo
amontoado nas ruas, águas paradas e infectas não se pode contentar com o clima.
Em tempo de eleições e obras de fachada, urge questionar e sancionar um poder
político paralisado pela incompetência. É aí que se encontram explicações e
acautelam catástrofes futuras. Por via do voto e da cidadania, o único poder
dos que não têm poder.
O Algarve é demasiado
precioso para ficar apenas nas mãos dos políticos.
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
terça-feira, 3 de setembro de 2013
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Chave dupla ou fechadura falseada?
O
Joãozinho pergunta ao pai:
-Pai,
o que é que a mãe tem entre as pernas?
-O
paraíso, meu filho…
O
garoto pergunta novamente:
-E
o que é que o Senhor, meu Pai, tem entre as suas?
-A
chave do paraíso…
-Então
dou-lhe um conselho meu pai…, mude a fechadura! O nosso vizinho tem uma cópia!
domingo, 1 de setembro de 2013
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