terça-feira, 24 de março de 2015

Poetas de minha terra

Poema SALGADO

“Ó Ricardo Salgado, quanto do teu sal
São inquietações de Portugal?
Quantas das tuas acções nos enganaram?
Quantas obrigações nos arruinaram
Quantas dívidas ficaram por pagar,
Para que fosses tu a mandar?
Valeu a pena? Dividem-se as opiniões…
Tudo vale a pena se só pagares três milhões!

Deus à banca o risco e a glória deu
Mas foi o Espírito Santo que de lá sacou o seu
 Autor anónimo / desconhecido

sexta-feira, 20 de março de 2015

Habilidades! (piada)

A PIADA DO MOMENTO EM PORTUGAL...
Um grande empresário português marca uma audiência com Passos Coelho, na Residência Oficial do Primeiro-Ministro.
Enquanto aguarda, encontra P. Portas que o recebe com muitos abraços.
Quando é recebido pelo Primeiro-Ministro, sente falta da carteira e resolve abordar o assunto com o PM:
- Não sei como lhe hei-de dizer, Senhor Primeiro-Ministro, mas a minha carteira acabou de desaparecer!
E continuou:
- Tenho a certeza de que estava com ela ao entrar na sala de espera.
Tive o cuidado de a guardar bem, após apresentar o BI ao segurança. Não quero fazer nenhuma insinuação, mas a única pessoa com quem estive depois disso foi o Dr. P. Portas, que está aqui na sala de espera ao lado.
O Primeiro-Ministro retira-se do gabinete. Pouco tempo depois, regressa com a carteira na mão.
Reconhecendo a sua carteira, o empresário comenta:
- Espero não ter causado nenhum problema pessoal entre o Senhor Primeiro-Ministro e o Dr. P. Portas .
Ao que Passos Coelho  responde:
- Não se preocupe! Ele nem percebeu!...

terça-feira, 17 de março de 2015

O empresário, o moralista, o esquecido e o “Expresso”

…a fazer fé nas declarações ao “Público”, Passos Coelho teve conhecimento da dívida em 2012. Segundo o próprio, não efectuou o pagamento de imediato mas tencionaria fazê-lo assim que deixasse de ser primeiro-ministro – considerando que não pensará perder as próximas eleições –, em 2019, vinte anos depois de a contrair.
Entretanto o “Expresso” revelou mais informações sobre este caso, designadamente, a cópia de extractos de conta que alertam para uma dívida de 7534,82 €, contraída entre 1999 e 2004, aos quais teria tido acesso em 2012. Escreve o jornal que, à época, recebeu do primeiro-ministro uma declaração de não dívida emitida a 26-11-2012. Esta declaração bastou para que o “Expresso” decidisse esquecer o assunto. Recordemos o que se passava em Portugal.
A 7 de Setembro de 2012 Pedro Passos Coelho anuncia o aumento da TSU, a 15 há gigantescas manifestações contra a troika por todo o país. A 21, dezenas de milhar de pessoas juntam--se à porta do Conselho de Estado para exigir a demissão do governo e a 29 a CGTP enche o Terreiro do Paço. A 13 de Outubro chega a Lisboa a marcha nacional da CGTP e acontece uma manifestação cultural de protesto e a 26 há mais manifestações contra a aprovação do OE2013. A 12 de Novembro há desfiles contra a presença de Merkel e a 14 uma impressionante greve geral.
Sabe-se agora que, no decorrer destes dias, um jornal detinha uma informação que teria derrubado a imagem de um primeiro-ministro moralista, cumpridor e zeloso pagador de dívidas. O “Expresso” tomou a decisão política de esquecer o assunto e Pedro Passos Coelho terá tido garantias que a notícia não sairia. Só em 2015, quando percebeu que o escândalo ia rebentar nas páginas do “Público”, se apressou a pagar a sua dívida à Segurança Social.
Tiago Mota Saraiva, Expresso

sábado, 14 de março de 2015

Marido quase perfeito (piada)

 O marido liga para casa a meio da tarde:
- Olá, minha rainha! Como está o teu dia?
- Tudo óptimo.
- Que bom! E as crianças estão bem?
- A brincar sem parar, não te preocupes.
- Óptimo, perfeito! Elas já almoçaram? Alimentaram-se bem?
- Sim! Comeram muito bem! Já fizeram os trabalhos de casa e agora estão a brincar.
- Que bom! Conta-me, minha linda, o que vai ser o jantar hoje?
- O teu prato preferido e já meti cerveja no frigorífico.
- Uau! Bife à milanesa e cerveja! É por isso que eu te adoro tanto! Bom... está tudo tranquilo em casa, então?
- Fica tranquilo que está tudo bem.
- Ah, mais uma coisinha: Tu prometes que, hoje à noite, vais usar aquele babydoll preto para mim?
- Faço tudo para te agradar... E não vou esquecer o perfume de que tu mais gostas.
- Obrigado meu amor! É por isso te amo tanto.
- Eu sei, eu sei....
- Daqui a pouco estou aí contigo meu amor.
- Vou ficar ansiosa à espera....
- Agora faz-me um outro favor... Chama a patroa, sim?

sábado, 7 de março de 2015

quinta-feira, 5 de março de 2015

Informação de convívio

Almoço Convívio dos ex- Militares da Companhia de Caçadores 621 e do Comando de Sector que serviram Portugal em Timor, em Baucau, no período de 1964 a 1966 .

terça-feira, 3 de março de 2015

Passos pagou. Assunto encerrado?

 Não há quem não saiba. Quando se recebe um salário ou uma avença, quando se tem um contrato de trabalho ou se passam recibos verdes, seja a quantia a receber generosa, sofrível ou miserável, há dois impostos a que não se escapa: um é o famigerado IRS, o outro é a contribuição para a Segurança Social….(Ler mais)
O Estado não perdoa um cêntimo? Enfim, há pelo menos um trabalhador português a quem, pelos vistos, perdoa. E curiosamente também se chama Pedro Passos Coelho e exerce o cargo de primeiro-ministro de Portugal. Ao contrário de dezenas de milhares de portugueses que, em 2007 e 2008, foram convocados à pressa pela Segurança Social, para pagarem o que deviam, a notificação que devia ter seguido para Passos Coelho terá ficado esquecida numa gaveta qualquer.
Questionado sobre tudo isto pelo jornal "Público", Passos Coelho acrescentou um brinde: até já sabia do calote desde 2012, mas deixou-se ficar sossegado, era assunto já prescrito. Ainda assim, tencionava pagar, mas só depois de terminar o mandato como primeiro-ministro. Como ficámos a saber, também este fim de semana, Passos Coelho espera que o povo lhe renove o mandato por mais quatro anos. Portanto, saldaria as contas lá para 2019. Mas já que o jornalista levantava a questão, não se falava mais nisso. Arranjou tempo entre numerosos afazeres e pagou a dívida. Assunto encerrado?
Rafael Barbosa, JN