sexta-feira, 29 de maio de 2015

Uma tartaruga em cima do poste (piada)

Enquanto suturava um ferimento na mão do Prof. Adriano Moreira, golpe causado por um caco de vidro indevidamente deitado no lixo, o médico e o paciente começaram a conversar sobre o país, o governo e, fatalmente, sobre o Passos Coelho.

O Professor disse:
- Bom, o senhor sabe... o Passos Coelho é como uma tartaruga em cima do poste...

Sem saber o que o Adriano Moreira quis dizer, o médico perguntou o que significava uma tartaruga num poste.

O professor respondeu:
- É quando o senhor vai seguindo por uma estrada, vê um poste e lá em cima tem uma tartaruga a tentar equilibrar-se. Isso é uma tartaruga num poste".

Perante a cara de interrogação do médico, o velho professor acrescentou:
- Você não entende como é que ela chegou lá;
- Você não acredita que ela esteja lá;
- Você sabe que ela não subiu para lá sozinha;
- Você sabe que ela não deveria nem poderia estar lá;
- Você sabe que ela não vai fazer absolutamente nada enquanto estiver lá;
- Você não entende porque a colocaram lá;
- Então tudo o que temos a fazer é ajudá-la a descer de lá, e providenciar para que nunca mais suba, pois lá em cima, definitivamente, não é o lugar dela. 

terça-feira, 26 de maio de 2015

Obrigado Paulo César de Castro. Obrigado irmão brasileiro.


“Pátria-Mãe!”

            “Quando, triste e envergonhado, leio a mentira divulgada em textos revisionistas e marxistas... quando, feliz e orgulhoso, associo-me às comemorações da data magna de Portugal, ainda que dela nenhuma referência tenha encontrado na imprensa brasileira, brado com emoção...”  

                        ...Obrigado, Portugal, Pátria-Mãe do meu Brasil!

                        Obrigado porque teus descobridores partiram da ocidental praia lusitana e, por mares nunca d’antes navegados, foram bem além do Bojador, além da dor, e descobriram para o mundo a terra onde eu nasci.

                        Obrigado por teres batizado esta parte do Novo Mundo de Terra de Santa Cruz, e que se fez conhecida como Brasil. Nas velas enfunadas da esquadra de Pedro Álvares Cabral, teus navegadores, a cruz e a espada lado a lado, revelaram-nos e marcaram-nos para sempre com a Cruz da Ordem de Cristo. E, de imediato, mandou o Descobridor celebrar missa em louvor a Nosso Senhor Jesus Cristo, fazendo do Brasil a Nação cristã da qual e do que todos nos orgulhamos. Obrigado pelo cristianismo!

                        Obrigado pela última flor do Lácio, inculta e bela! Porque tu, Portugal, nos colonizaste, herdamos o idioma que Luiz Vaz de Camões e Fernando Pessoa imortalizaram. Obrigado, pois que, assim, permitiste que na tua língua latina se imortalizassem Machado de Assis, Castro Alves, Olavo Bilac, Rui Barbosa, Gustavo Barroso e outros patrícios que bem a esgrimiram. Graças ao teu Português, ao nosso Português, os cento e noventa milhões de brasileiros se expressam e se entendem, emprestando unidade exemplar à Nação. É por meio do idioma de nossos antepassados luso-brasileiros que se entendem o caboclo da Amazônia e o capoeirista da Bahia, o jangadeiro nordestino e o empresário paulista, o gaúcho dos pampas e o seringueiro do Acre, o sambista carioca e o boiadeiro do pantanal, o seresteiro das Minas Gerais e o índio de todas as tribos. Obrigado pelo idioma que nos une e nos faz Nação!

                        Obrigado pelo território que nos legaste! Obrigado pela audácia, bravura, coragem, empreendedorismo e despojamento dos teus e dos nossos bandeirantes e entradistas que ousaram transpor Tordesilhas. Povoados e vilas, rios e campos, riquezas e ciência, tudo legaram em função da obra desbravadora que tanto enriquece nossa História. Pelas mãos daqueles bravos e dos homens do litoral, a Pátria foi sendo desbravada, demarcada e construída. Obrigado pelo território, magistralmente defendido por teus diplomatas, cuja obra tornou-se imortal nos teus tratados com Espanha, entre os quais sobressai o de Madrid. Obrigado pela terra que nos legaste.

                        Obrigado por esta mesma terra que para nós demarcaste e defendeste, semeando marcos, padrões e fortificações. Aí estão os fortes e fortalezas das Baías de Guanabara e de Todos os Santos. Aí estão as fortificações em todo o litoral, como, por exemplo, as do Recife, de Natal e Belém. Aí estão, sobretudo, provas da obstinação e da capacidade de teus engenheiros em Príncipe da Beira e em Coimbra. Obrigado, pois, pela riqueza histórica e cultural que, por meio tuas obras defensivas, tu nos presenteaste.

                        Obrigado pela coragem e bravura, pelo espírito combativo e destemido com que tu, Portugal, lideraste lusos e brasileiros nas lutas contra o invasor francês, no Rio de Janeiro e no Maranhão. Assim também nos combates contra o ousado invasor holandês, na Bahia, em Pernambuco e em outras praias do Nordeste. Da mesma forma, com determinação, comandaste os teus e os nossos nas pelejas contra os ingleses na calha amazônica.

                        Obrigado pela integridade do patrimônio territorial, afirmada e confirmada pela transmigração de tua Corte para o Rio de Janeiro, o que fez do monarca português o único rei europeu a visitar e a viver no Novo Mundo. Não fora a sábia e oportuna decisão tomada pelo Príncipe Regente, quem sabe como teríamos nosso País, quase metade da América do Sul, do qual tão bem desfrutamos em pleno Século XXI? Obrigado pelo legado da permanência da Corte no Brasil, de que são exemplos o Jardim Botânico e a Academia Militar das Agulhas Negras, o Banco do Brasil e o Arquivo Histórico do Exército, a Justiça Militar, a Polícia Militar do Rio de Janeiro e o Corpo de Fuzileiros Navais, exemplos lembrados a esmo entre tantos outros que bem poderiam ter sido recordados. Obrigado pela integridade do território.

                        Obrigado pela independência, proclamada pelo teu Pedro IV, que, em momento de magnífica lucidez e de amor ao Brasil, D. João VI deixou-nos como Príncipe Regente. Fizemo-nos independentes de ti, mas o sangue lusitano organizou o Império do Brasil e nos governou até a Regência. Não se pode esquecer que, também nas veias e artérias do brasileiro D. Pedro II corria o sangue de Portugal, filho de teu Rei D. Pedro IV. Obrigado pela voz que bradou “Independência ou Morte!”.

                        Obrigado pelo verde e pelo amarelo, nossas cores nacionais desde o Império e que perpetuaram, em nosso pavilhão, as cores das dinastias de Bragança e dos Habsburgos. Nelas, hoje e no mundo inteiro, encontramos nossa identidade e por elas somos prontamente reconhecidos. São cores que fazem bater mais forte o coração do brasileiro. Elas estão em nossos quartéis, belonaves, aeronaves, edifícios públicos, estádios, legações e trajes desportivos. Obrigado aos da Casa de Bragança e aos da Casa dos Habsburgos por nossas cores nacionais.

                        Obrigado pelo jeito brasileiro de ser, tão marcado pela miscigenação adotada e praticada pelo colonizador. Porque os teus se miscigenaram, não somos racistas. Ao contrário, abominamos os que nos querem fazer ver e pensar de outra forma. Não fossem os teus e não teríamos as decantadas mulatas que tanto nos orgulham e que encantam platéias quando evoluem ao som de samba e do frevo, do maracatu e do boi bumbá.

                        Obrigado pelo legado artístico que hoje exibimos em nossas igrejas. São, os próprios templos, admiráveis obras de arte, com seus riquíssimos acervos em imagens, objetos de ouro e prata, pinturas e esculturas. Obrigado pelo que nos ensinaste e deixaste em arte sacra.

                        Obrigado pelo que nos ofereceste quando comemoramos, em 1972, o sesquicentenário de nossa independência. Deste-nos o corpo do próprio D. Pedro I, hoje guardado em venerável repouso no Monumento do Ipiranga, às margens do mesmo riacho no qual proclamou-nos Nação livre e soberana. Obrigado por deixá-lo repousar em terras brasílicas.

                        Obrigado pelos costumes, valores e tradições que nos fazem parte inconfundível da civilização ocidental. À tua predominante cultura somaram-se contribuições italianas e indígenas, espanholas e africanas, finlandesas e alemãs, japonesas e coreanas, holandesas e russas, todas artífices da cultura brasileira, perfeitamente integrada e identificada à do Ocidente. Obrigado por nos ter aberto as portas do Ocidente cristão.

                        Obrigado por tudo, Portugal! Obrigado, Pátria-Mãe!



Autor: Paulo Cesar de Castro – General de Exército, atualmente na Reserva Remunerada, antigo Chefe do Departamento de Educação e Cultura 

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra

O estatuto de Panteão Nacional foi reconhecido ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra em Agosto de 2003, pela presença tumular dos dois primeiros Reis de Portugal, D. Afonso Henriques e D. Sancho I. Esse estatuto é repartido com a Igreja de Santa Engrácia em Lisboa.
Fotos e composição Cidônio Rinaldi
Ver também em wikipédia

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Encontro/Convívio da C. Caç.621 e Comando Sector 5 de Baucau-Timor

Foto da família ex-militar (10-05-2015)(clicar foto par ampliar)
Em amena "cavaqueira"                  (clicar foto para ampliar)
"Parabéns" ao 49º ano de regresso    (clicar foto para ampliar)
Bolo comemorativo da C. Caç.621 e Comando Sector 5 - Baucau
                                                                                                                          (clicar foto para ampliar)

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Passos criou "130 mil empregos"? Sim, mas antes destruiu 420 mil

Passos Coelho tem razão quando diz que foram criados perto de 130 mil empregos. Porém, o primeiro-ministro não referiu que, antes dessa recuperação e durante o seu mandato, foram destruídos mais de 400 mil postos de trabalho.

O primeiro-ministro decidiu puxar pelos galões. Durante uma das suas intervenções no debate quinzenal de quarta-feira, 6 de Maio, Pedro Passos Coelho lembrou que o seu Governo foi responsável pela criação de quase 130 mil postos de trabalho, comparando esse número com uma promessa antiga, nunca cumprida, de José Sócrates (criação de 150 mil empregos).

Na realidade, até agora, o saldo deste Executivo no capítulo do emprego é muito negativo, com a destruição de 300 mil empregos.

…nos últimos oito trimestres houve, de facto, criação de emprego. Não 130 mil como diz o primeiro-ministro, mas não muito longe: foram 123 mil, segundo o INE).

Mas essa não é a principal imprecisão dessas declarações. É que Passos Coelho não refere que antes desses oito trimestres de recuperação do mercado de trabalho há outros oito com sucessivas destruições de emprego.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Ministério da Educação (imperdível...)

 À porta do Ministério da Educação, na Av. 5 de Outubro, foi encontrado um recém-nascido abandonado.
O bebé foi acolhido e alimentado pelos funcionários que decidiram dar conhecimento do assunto ao Ministro da Educação.
 Depois de oito dias, é emitido o seguinte despacho, dirigido ao Secretário de Estado:
 Forme-se um Grupo de Trabalho para investigar:
a) Se o 'encontrado' é produto doméstico deste Ministério;
b) Se algum funcionário deste Ministério tem responsabilidades neste assunto.
 Após um mês de investigação, o Grupo de Trabalho, conclui:
'O encontrado' nada tem a ver com este Ministério pelas razões seguintes:
a) Neste Ministério não se faz nada por prazer nem por amor;
b) Neste Ministério jamais duas pessoas colaboram intimamente para fazerem alguma coisa de positivo;
c) Neste Ministério tudo o que se faz não tem pés nem cabeça;
d) No arquivo deste Ministério nada consta que se tivesse terminado em apenas 9 meses.