Eduardo Dâmaso, Diretor-adjunto;
CM
Com tanto desastre que flagelou este
ano o Algarve, já é um lugar-comum dizer que se arrisca a ficar conhecido como
a costa dos mosquitos.
Os mais otimistas
encontrarão explicações nas bizarrias do clima.
A realidade, porém, não
aconselha otimismos.
Quem viu o lixo
amontoado nas ruas, águas paradas e infectas não se pode contentar com o clima.
Em tempo de eleições e obras de fachada, urge questionar e sancionar um poder
político paralisado pela incompetência. É aí que se encontram explicações e
acautelam catástrofes futuras. Por via do voto e da cidadania, o único poder
dos que não têm poder.
O Algarve é demasiado
precioso para ficar apenas nas mãos dos políticos.
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