quarta-feira, 18 de junho de 2014

Um país sem melhoras

Ao contrário do que o governo proclamava, a retoma não existe e a culpa não é do Tribunal Constitucional.
Está novamente a preparar-se a tempestade económica e social perfeita em Portugal. Para isso concorre simultaneamente a degradação da situação internacional e nacional.
No contexto internacional é inevitável que, mais tarde ou mais cedo, haja consequências directas das situações dramáticas e extremas que se vivem em países essenciais para o abastecimento de petróleo ao mundo, como o Iraque, que está a ser tomado por forças sunitas radicais que podem acabar com o que resta do país e lançar o caos numa vasta região.
Há também conflitos mais próximos que afectam a estabilidade e, portanto, a economia, como o da Ucrânia, condenada a ficar dividida em territórios autónomos e praticamente inimigos ou a dar origem a novos Estados, para já não admitir a integração de mais algumas regiões na Mãe Rússia.
Na sua pequena escala, Portugal continua a ser um país tranquilo, seguro, prazenteiro para o turismo, mas onde nada de estrutural muda, limitando-se o governo a uma política de austeridade, cortes , ataques a reformados e funcionários públicos e à venda de empresas que rendiam dividendos.(Ler artigo complecto) 
Eduardo Oliveira Silva, jornal i

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