terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

É preciso trabalhar

Joana Petiz,Dinheiro Vivo
Uma carreira de sucesso não cai do céu. Claro que estar no sítio certo à hora certa ajuda, mas é preciso realmente trabalhar e mostrar o que vale se quer subir na vida e não ser constantemente ultrapassado.
Em alturas de crise há mais profissionais disponíveis para aceitar qualquer lugar (quase) a qualquer preço, mas também é verdade que as empresas só arriscam contratar se tiverem a certeza de que não lhes vai sair gato por lebre. Se quer ser considerado para um lugar, precisa de pôr de parte a ideia de que não compensa esforçar-se mais do que os outros e começar a tornar-se indispensável. Manter-se atento às necessidades que vão surgindo na empresa e oferecer-se para ir além das suas funções, mesmo que seja fora da sua área de acção, mostrar-se disponível para aprender e aceitar novas possibilidades é meio caminho andado. E não vale a pena ter medo de falhar: afinal, está a nadar fora de pé. Desde que o erro não ponha em causa a própria empresa e não tenha sido provocado, tudo se resolve - e pelo caminho aprenderá mais qualquer coisa.
Ricky Cohen, autor do best-seller Risk to Succeed - método através do qual multiplicou por 40 os resultados nas suas lojas -, garante que não há piores inimigos da sua carreira do que o medo e a letargia. Deixar-se ficar na sua área de conforto e rejeitar desafios, seja por receio de errar seja apenas porque está bastante confortável na cadeira onde se senta todos os dias exactamente o mesmo número de horas, é mesmo a receita para o desastre. Não só não o fará sobressair como o atirará rapidamente para o lote de dispensáveis.
Por outro lado, se se esforçar permanentemente por ultrapassar as suas limitações, puxar a si novas competências, ajudar os outros em fases mais complicadas, é bastante provável que comecem a pensar em si sempre que for preciso ir mais além ou cumprir alguma tarefa nova.
Vai ter mais trabalho, certamente, mas a recompensa é quase garantida. As pessoas vistas como mais competentes, empenhadas e com maior capacidade de adaptação são naturalmente consideradas líderes e têm mais probabilidade de ser promovidas ou contratadas.

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