É
um animal vigarista,
Mentiroso
e aldrabão,
Porco
sujo capitalista,
Que
nos quer roubar o pão.
Veio
de manso, o lacaio,
Que
nem cobra traiçoeira,
Com
danças de verde-gaio,
Preparou
a roubalheira.
Não
demorou, o mafarrico,
A
dizer ao que vinha,
Roubar
ao pobre p´ra dar ao rico,
Rir
do povo com gracinha.
Vampiro
cruel, insaciável,
Sangue
do seu sangue bebe, imundo,
Ladrão,
hiena miserável,
Abutre
dúm povo moribundo.
É
um animal vigarista,
Mentiroso
e aldrabão,
Porco
sujo capitalista,
Roubou-nos
o Natal e o Verão.
A
fome não cala a revolta,
Quando
a raiva der p´ro torto,
Se
houver um coelho à solta,
Será
sempre um animal morto.
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