Carlos
Rodrigues,director-adjunto CM
Portugal
está em suspenso.
Como
no filme em que um anel bate na vedação e, durante segundos angustiantes,
ninguém sabe para que lado vai pender. A troika está quase a sair, mas pode vir
aí nova intervenção.
Os
juros descem, mas não o suficiente. O desemprego baixa, mas os desempregados
continuam a viver o seu calvário. A coligação aguenta-se, mas pode voltar a
tremer irracionalmente como no verão.
O
PS segura-se ao centro, mas Soares e Sócrates estão cada vez mais radicais. Os
protestos descomprimem a tensão social, mas parecem sempre à beira da explosão.
Para
tudo falhar, basta um pequeno rastilho. É prudente estarmos atentos. Para
Portugal, o match point está a chegar.
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