terça-feira, 6 de março de 2012

Ou antes pelo contrário

Na minha leitura diária-imprensa, blogues, opiniões-tenho-me servido de assuntos que vou colocando no meu blogue. A divulgação poderá ser útil para quem estiver interessado no tema postado ou fornecer informação que poderá ter “passado” a algum visitante.

Com o título “O problema não é o despesismo do Estado”, opinião de Daniel Oliveira no jornal “Expresso” encontrei aquilo que já não era lembrado ou até desconhecido parcialmente:

“Até à crise financeira global de 2008, Portugal tinha, em 2007, uma dívida pública inferior, em percentagem do PIB, à Alemanha e à zona euro: Portugal com 62,7%; Alemanha com 64,9%; zona euro com 66,2%. Foram os juros e a perda de receitas com a crise económica, e não um súbito despesismo público, que mudaram esta realidade.

Mas vamos aos números actuais de três países em dificuldade. A dívida pública grega corresponde a 42% do total da sua dívida. A metade restante divide-se pelos bancos (17%), empresas não financeiras (23%) e proprietários de casa (17%). Bem diferente da estrutura da dívida espanhola e portuguesa. A dívida pública corresponde a 13% do total da dívida espanhola e a 15% da portuguesa. A dos bancos corresponde a 39% e 30% da dívida espanhola e portuguesa, respectivamente. E as dívidas por compra de casa correspondem a 17% da dívida espanhola e a 23% da dívida portuguesa. Se olharmos apenas para a dívida externa o padrão repete-se. O Estado grego é responsável por 55% da dívida externa do país, o espanhol e o português por 17% e 26%, respectivamente. Mais um dado interessante: 48% da dívida externa portuguesa e espanhola e 41% da grega é a bancos alemães e franceses. Ou seja, são nossos credores, não são nossos amigos”.



Que pena continuarmos a andar ao contrário daquilo que parece ser o mais necessário?!

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