quarta-feira, 9 de abril de 2014

Salário mínimo

Na expressão do deputado Nuno Magalhães (CDS), o Estado está
"juridicamente impedido" pela troika de aumentar o salário mínimo nacional.
O mesmo Estado, que fez da austeridade um contrato unilateral imposto coercivamente, não está "juridicamente impedido" de gastar dinheiro em frotas de carros de luxo para o Banco de Portugal e para tudo o que é empresa do sector empresarial público. Ou em rendas de energia que levam o couro e o cabelo aos contribuintes. Para já não falar das PPP ou dos milhões gastos com escritórios de advogados e quejandos. Mas o mesmo Estado não pode aumentar os 485 euros do salário mínimo. A falta de pudor devia pagar imposto.
Eduardo Dâmaso, director-adjunto CM

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