sexta-feira, 4 de abril de 2014

Durão Barroso quer voltar a dar tanga aos portugueses!

É público e notório que considero Durão Barroso como um exemplo negativo do que deve ser um político. De facto, Barroso concentra todos os defeitos que eu critico na classe político, nomeadamente aquele que aponto como o mais repugnante: o de ser fraco para dar a aparência de força. Passos a explicar: Durão Barroso, se analisarmos com rigor e cuidado analítico, concluiremos facilmente que a sua estratégia para subir na política foi sempre a de ser alguém fraco, oportunista, que se adapta às circunstâncias, sempre a pensar no seu interesse pessoal, que não olha a meios para atingir os seus fins e que, através de influências várias, chegou a Primeiro-Ministro de Portugal e a Presidente da Comissão Europeia. Se Durão Barroso chegou a Presidente da Comissão, significa que este cargo não pode ser muito relevante politicamente - é um cargo insignificante. E Durão Barroso honrou essa qualidade: foi um Presidente banalíssimo, temeroso, que não soube reagir às circunstâncias políticas, económicas e sociais, sem iniciativa, vergando-se a Angela Merkel. Enfim, Durão Barroso limitou-se a ser Durão Barroso - não podíamos esperar algo muito melhor quando o personagem político é, já por si, fraco e facilmente influenciável. E qual será o futuro de Durão Barroso depois de Outubro? Pois bem, Durão já anda a planear a sua vida pós-Comissão. Para esse efeito, decidiu conceder uma entrevista ao EXPRESSO, publicada no sábado. Evidentemente, o objectivo foi o de se reposicionar para um regresso à vida política portuguesa. (Ler tudo)
João Lemes Esteves, Expresso

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