terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

A estranha beleza da língua Portuguesa!


Um político que estava em plena campanha chegou a uma pequena cidade, subiu para o palanque e começou o discurso:

-Compatriotas, companheiros, amigos! Encontramo-nos aqui, convocados, reunidos ou juntos para debater, tratar ou discutir um tópico, tema ou assunto, o qual me parece transcendente, importante ou de vida ou morte. O tópico, tema ou assunto que hoje nos convoca, reúne ou junta é a minha postulação, aspiração ou candidatura a Presidente da Câmara deste Município.

De repente, uma pessoa do público pergunta:

-Ouça lá, porque é que o senhor utiliza sempre três palavras, para dizer a mesma coisa?

O candidato respondeu:

-Pois veja, meu senhor: a primeira palavra é para pessoas com nível cultural muito alto, como intelectuais em geral; a segunda é para pessoas com um nível cultural médio, como o senhor e a maioria dos que estão aqui. A terceira palavra é para pessoas que têm um nível cultural muito baixo. Pelo chão, digamos, como aquele alcoólico, ali deitado na esquina.
De imediato, o alcoólico levanta-se a cambalear e “atira”:

-Senhor postulante, aspirante ou candidato: (hic) o facto, circunstância ou razão pela qual me encontro num estado etílico, alcoolizado ou mamado (hic), não implica, significa ou quer dizer que o meu nível (hic), cultural seja ínfimo, baixo ou mesmo rasca (hic). E com toda a reverência, estima ou respeito que o senhor me merece (hic) pode ir agrupando, reunindo ou juntando (hic) os seus haveres, coisas ou bagulhos (hic) e encaminhar-se, dirigir-se ou ir direitinho (hic) à leviana da sua progenitora, à mundana da sua mãe biológica, à p…que o… 


Sem comentários:

Enviar um comentário