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Mota-Engil controla desde esta semana mais um sector económico em Portugal, a
recolha e tratamento de lixos. Como este negócio é um monopólio, os
consumidores ficam à mercê deste grupo empresarial, a quem doravante pagarão
uma taxa vitalícia.
António
Mota é decididamente o empresário do regime. Nos partidos do arco do poder,
contrata políticos de todos os quadrantes. Já nos anos 80, Duarte Lima,
enquanto líder parlamentar do PSD, representava os interesses do grupo Mota.
Até aos dias de hoje, em que encontramos o ex-ministro laranja Valente de
Oliveira na Administração do grupo Mota.
Também
o ex-ministro Ferreira do Amaral, presidente da Lusoponte, está na sua esfera
de influência. Rui Rio prestou-lhe tributo, condecorando-o. E estão agora sob investigação
judicial os seus negócios com Luís Filipe Menezes...
António
Mota contrata também na área socialista. Jorge Coelho, ex-governante nas obras
públicas, presidiu durante anos a este poderoso grupo. A ele se juntaram outros
responsáveis da governação socialista, desde o ex-secretário de Estado Luís
Parreirão a Rangel de Lima, antigo presidente da Estradas de Portugal. Mota
pesca também nas águas do CDS. Ao seu núcleo duro de gestão pertence António
Lobo Xavier. E até Paulo Portas já foi a Angola promover as relações entre a
construtora e o governo de Eduardo dos Santos.(Ler artigo complecto)
Paulo
Morais, Professor universitário CM
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