segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

"A troika e a tralha"

Dia a dia por: João Vaz
Há os que clamam contra a troika e os que denunciam a tralha. A troika é de fora. A tralha acumula-se cá dentro. Os funcionários do socorro de crédito, com FMI, BCE e Comissão Europeia, estão identificados e são fáceis de invetivar.
A tralha é uma nebulosa que, como se diz do nevoeiro, quanto maior é menos se vê. Inclui o chamado bloco central dos interesses, a corrupção, a captura do estado por poderes obscuros, o BPN, o BPP e não sei quantos mais bancos, personagens políticas como Oliveira Costa, Duarte Lima, Dias Loureiro, José Sócrates e companhia, para só falar de atores famosos da vida pública nacional.
A tralha é a doença do País e a troika o médico mandado pelos credores. Um Portugal saudável tem de tratar a doença e dispensar o médico. Ninguém com saúde, a crescer e sem problemas necessita de check-ups, como as avaliações da troika , de cinco em cinco meses. O pior é a tralha, a doença. Ninguém vive bacteriologicamente puro. Há sempre um parasita, uma infeção, um vírus a obrigar a ação do sistema imunológico. O médico até pode matar, mas morre-se sempre é da doença. Os portugueses têm de pensar no País. Dispensar a troika e tratar da tralha.

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