segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Saque de formigueiro.

Armando Esteves Pereira, director-adjunto CM
A reforma do IRC e a baixa do imposto é um bom caminho.
Mas para milhares de microempresas, o tempo não é de alívio fiscal. Antes pelo contrário.
A subida do pagamento especial por conta em 75% em 2014 é uma brutalidade para milhares de firmas, desde proprietários de táxis, a quiosques e cafés e inúmeros pequenos negócios, a maioria dos quais é um escape ao desemprego.

Aliás, o número de empresas criadas mostra que, para fugir à falta de trabalho, milhares de portugueses criam o seu negócio, o que é um sinal positivo de desenrascanço, mais do que uma propensão para o empreendedorismo. E é esta gente que está a ser penalizada pelo saque fiscal de formigueiro.

2 comentários:

  1. Concordo! Ainda ontem estive numa roda de amigos a discutir essa situação. Afinal o pessoal tenta safar-se, criar o seu próprio emprego e depois é amarrado ao pelourinho...castigam quem defende a sua dignidade que, como sabemos, subsiste pela via do trabalho.

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  2. Há quem lute toda uma vida para ter um trabalho digno do seu esforço e, no fim, é espoliado de tudo o que tentou ter.
    Se no lugar de políticos, estivesse a governar-nos entendidos em Economia, Justiça, Finanças...

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