sexta-feira, 18 de julho de 2014

A justiça tem de agir rapidamente

O atestado de inocência passado pelo DCIAP a Salgado em 2013 caducou.
"Face aos factos até agora apurados nos presentes autos, não existem fundamentos para que o agora requerente, Dr. Ricardo Salgado, seja considerado suspeito, razão pela qual foi ouvido como testemunha." Estas palavras foram escritas pelo procurador Rosário Teixeira no dia 18 de Janeiro de 2013 e deram razão ao "Jornal de Negócios" para escrever em manchete: "DCIAP diz que Salgado não está envolvido no Monte Branco."
É certo que o despacho atrás citado diz respeito a parte dos 8,5 milhões de euros que Ricardo Salgado rectificou no seu IRS pouco antes de ser ouvido como testemunha, mas as palavras citadas são tão abrangentes que ilibam o banqueiro de quaisquer indícios que existissem (e existiam) naquele momento no caso Monte Branco.
Nunca se percebeu por que razão um procurador experiente como Rosário Teixeira passou um atestado de inocência ao presidente executivo do BES quando tinha informação suficiente em seu poder para, no mínimo, suspeitar que o banco, as suas empresas subsidiárias e o próprio Salgado estariam envolvidos em algo mais complexo do que simples problemas fiscais.
Hoje sabe-se muito mais sobre a inquirição de Ricardo Salgado e {…]Ler tudo 
Luís Rosa, jornal i

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