sexta-feira, 23 de setembro de 2016

"Uma extraordinária falta de ética"

Direcção Editorial do “Publico”
Primeiro, pomos de parte a extrema soberba e o auto-deslumbramento que faz corar o mais vaidoso dos humanos. A seguir, pomos de parte a chocante devassa da vida privada de pessoas vivas e mortas. Depois, pomos de parte o rol de mexericos irrelevantes. E, finalmente, ignoramos as observações ridículas, como a de Passos Coelho dar apertos de mão que transmitem “confiança” apesar das suas “mãos muito brancas e quase femininas”.

Cumprido o exercício, o que fica para ser debatido? A extraordinária falta de ética jornalística de um homem que foi director do semanário Expresso durante 22 anos.


Na capa do seu novo livro Eu e os Políticos, José António Saraiva anuncia em subtítulo: “O que não pude (ou não quis) escrever até hoje”. De imediato, não se compreende o que terá mudado em relação a “poder” escrever. É verdade que JAS já não é director do Sol, apenas… (continua)

Sem comentários:

Enviar um comentário