Andam por aí a deitar foguetes com a alegada
descida do desemprego.
É
verdade que as estatísticas revelam alguma melhoria, mas resta saber o que
desta quebra é real e não um mito para o qual contribuem a emigração, estágios
não remunerados, limpeza de registos ou os cursos forçados de formação
profissional, muitos dos quais mal executados e que não servem para coisa
alguma, além da maquilhagem estatística.
Os sinais económicos deste ano até apontam
para uma ligeira melhoria do PIB, mas dados de um inquérito do INE divulgados
na semana passada indicam que uma em cada 5 empresas pondera despedir pessoas.
O
flagelo do desemprego continuará a ser a maior chaga social. Um desperdício de
talentos.
Armando
Esteves Pereira, director-adjunto CM
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