sexta-feira, 31 de maio de 2013

Castigo aos "enganos".

Chega um grupo de mulheres casadas ao céu e, antes de entrarem no limiar da eternidade, São Pedro diz:
-Quantas de vocês enganaram os vossos maridos?
Todas levantaram o braço menos uma.
-Vão todas para o inferno, incluindo a surda!

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Pergunta inocente!...

-Mamã, porque é que o Papá é careca?
-Porque tem muito em que pensar, e é muito inteligente.
-Então, porque é que tu tens tanto cabelo?
-Come a sopa!...

sexta-feira, 24 de maio de 2013

"Um neomarcelismo"


Fernando Dacosta – jornal i
Os que viveram o marcelismo encaram o que se passa hoje com uma curiosa sensação de déjà-vu. Na verdade, quase tudo parece um remake dos primeiros anos da década de 70, quando se percebeu que o regime abria fendas irreversíveis – porque incontroláveis.
Tal como Marcello Caetano, Passos Coelho já não coordena, com efeito, o governo a que preside, não domina os militantes do partido, não se credibiliza junto da opinião pública. Pelo contrário: todos o maldizem e o achincalham.
Se o problema magno do antigo regime estava na guerra colonial, o de agora reside no desemprego; se os opositores de maior mossa (nele) eram generais saídos da situação – Costa Gomes e Spínola –, os de agora são notáveis em dissidência – Manuela Ferreira Leite e Marcelo Rebelo de Sousa –; se os mais crispados de então se situavam entre os exilados (à guerra) e os emigrados (a salto), os de agora encontram-se nos jovens e nos quadros em debanda da pátria; se Marcello Caetano cedeu à implacabilidade dos ultras, Passos Coelho ajoelhou perante a implacabilidade da troika. Marcello Caetano quis demitir-se por duas vezes e por duas vezes foi seguro por Américo Thomaz; Passos Coelho quis demitir-se por duas vezes e por duas vezes foi seguro por Cavaco Silva.
Expressivo seria o comentário do último líder do Estado Novo sobre o que se passava à sua volta: “O que é que eu podia fazer quando as mulheres de alguns dos ministros se punham nos cabeleireiros e nas recepções a dizer mal do Governo de que os maridos faziam parte?”
Não nos surpreendamos se Passos Coelho, como o seu antecessor, acordar uma noite destas com um (outro) Paulo de Carvalho a cantar um (outro) “Depois do Adeus”.
Adeus!

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Quatro frases célebres!...

Para pensar...

Quatro frases a respeito do conflito de gerações, citadas pelo médico inglês Ronald Gibson, ao começar uma conferência:

1. "A nossa juventude adora o luxo, é mal-educada, despreza a autoridade e não tem o menor respeito pelos mais velhos. Os nossos filhos hoje são verdadeiros tiranos.
Eles não se levantam quando uma pessoa idosa entra, respondem aos pais e são simplesmente maus."
2. "Não tenho mais nenhuma esperança no futuro do nosso país se a juventude de hoje tomar o poder amanhã, porque esta juventude é insuportável, desenfreada, simplesmente horrível."
3. "O nosso mundo atingiu o seu ponto crítico. Os filhos não ouvem mais os pais. O fim do mundo não pode estar muito longe."
4. "Esta juventude está estragada até o fundo do coração. Os jovens são maus e preguiçosos. Eles nunca serão como a juventude de antigamente.
A juventude de hoje não será capaz de manter a nossa cultura."
Após ter lido as quatro citações, fiquei muito satisfeito com a aprovação que os espectadores davam às frases.

Então, revelo a origem delas:

- a primeira é de Sócrates (470-399 a.C.)
- a segunda é de Hesíodo (720 a.C.)
- a terceira é de um sacerdote do ano 2000 a.C.
- a quarta estava escrita em um vaso de argila descoberto nas ruínas da Babilónia  e tem mais de 4000 anos de existência.

Nada mudou até agora..

terça-feira, 21 de maio de 2013

É urgente acabar com este PREC

Ana Sá Lopes – jornal i
Já foi há muito ultrapassado o limite do normal funcionamento das instituições
A sondagem encomendada pelo Instituto Europeu da Faculdade de Direito de Lisboa à Eurosondagem revela, pela primeira vez de uma forma brutal, aquilo que se pressentia nas ruas: a maioria esmagadora dos portugueses – genericamente silenciosa – está contra o cumprimento do Memorando da troika. O número dos que defendem a posição habitualmente enunciada pelo PCP e pelo Bloco de Esquerda (denunciar o Memorando e procurar alternativas) é impressionante face ao peso eleitoral dos dois partidos: 41,5%! A defesa da renegociação profunda do Memorando – a posição oficial do PS – é partilhada por 41% dos inquiridos. A política revolucionária do governo em curso (“cumprir o acordado”) apenas tem o apoio de 10,8%. O “ajustamento” só é “bonito” na cabeça estalinista do ministro das Finanças – todas as previsões, do desemprego à recuperação económica, falharam estrondosamente. E quando Gaspar diz que “o ajustamento do sector privado foi notável, exactamente como o previsto”, esqueceu-se de dizer que quem previu as consequências deste ajustamento foram outros – a começar no desemprego galopante –
e que só uma cabeça desconcertada lhe pode chamar “notável”. É óbvio que este governo já não está em condições de negociar o que quer que seja com a troika – ou com Durão Barroso, a quem recentemente Merkel, armada em polícia boa por um dia, culpou pelo desastre da austeridade. A agenda do Conselho de Estado é um exercício inútil: Portugal não tem que discutir o pós-troika, tem que discutir o programa da troika, que é o programa do governo, porque no pós--troika, como dizia o outro, que até era razoavelmente popular em Belém (Keynes), estaremos todos mortos.
A única via possível para acabar com este processo de revolução liberal em curso é a convocação urgente de eleições. Já foi, há muito, ultrapassado o limite, não só dos sacrifícios – como dizia Cavaco relativamente aos cortes de Sócrates – como do normal funcionamento das instituições. Se houvesse alguém em Belém no pleno uso das suas faculdades constitucionais, o reconhecimento institucional do desaparecimento do governo seria mais célere.
a)PREC

sexta-feira, 17 de maio de 2013

O virgem Aníbal e os três pastorinhos da troika

Daniel Oliveira-Jornal Expresso
Terça-feira, Cavaco Silva celebrou a aprovação da 7ª avaliação da troika. E o que se lembrou de dizer? "Penso que foi, como a minha mulher me disse várias vezes, uma inspiração da Nossa Senhora de Fátima e do 13 de Maio". Bem suspeitava que o magistério de influência que Cavaco diz exercer, sempre muito discreto, se fazia junto do altíssimo.
Isabel Jonet falará, a 10 de junho, junto do monumento aos combatentes. A coisa completa o cenário: no Dia da Raça, a Cilinha Supico Pinto do nosso regime dirige-se, em nome das esposas caridosas, aos combatentes do Ultramar, enquanto o Chefe de Estado e a sua família agradecem à virgem santíssima e aos três pastorinhos da troika a salvação desta Pátria cristã e "de boas contas". Os jovens emigram, o governo pede modéstia e as crianças, cantando e rindo, fazem exames da 4ª classe. Nós por cá, todos bens. Pela graça de Deus.

sábado, 11 de maio de 2013

Inimputáveis!

Por: Waldemar Abreu (jornal i)
Na Segunda Guerra Mundial os nazis conduziram os judeus para os campos da morte. Desconheciam ao que iam.

Hoje as pessoas são empurradas para o desemprego e para a reforma. Começaram por não saber o que as esperava. Agora já não têm dúvidas: cortes brutais no subsídio de desemprego e no valor das reformas.
É uma variante do Holocausto. Há 70 anos, a morte. Agora, a miséria.
Os que nos trouxeram até aqui têm nome e rosto. Pavoneiam-se por aí. Dificuldades, não sabem o que isso é. Megalómanos, oportunistas e prestidigitadores, quase todos cavalgaram o pote em benefício próprio, seja no estrangeiro, seja na banca ou no regaço do Estado. Alguns, em nome das audiências (!) aparecem mesmo na pantalha, apontando caminhos que nunca souberam trilhar.
Só faltava mesmo, agora, indexar o valor das reformas ao desempenho da economia.«…»
Deviam identificar e concentrar-se nos milhares de “boys” e “girls” dos partidos do chamado “arco do poder”, colocados ao longo dos anos em todas as áreas da estrutura do Estado, principalmente em lugares cimeiros e intermédios, onde mais dói na despesa. Rapaziada amiga com cartões partidários.«…»
Enquanto os inimputáveis, políticos incluídos, permanecerem intocáveis, não haverá equidade. Os chamados “homens bons”, com sentido de Estado e de serviço público, já lá vão. Começaram a desaparecer na década de 80. Ainda restam alguns, mas estão afastados dos centros de decisão. Quando desaparecerem, ficamos entregues à providência. Há não muito tempo, Manuela Ferreira Leite pronunciou uma frase marcante: “As máquinas partidárias não produzem nada de jeito”! 

Assustadora, a miséria que paira um pouco por todo o lado. Mais do que a miséria material, dói a miséria moral.
Em Nuremberga, fez-se justiça. Por cá, não é suposto ir-se além da responsabilização política.(Ler artigo...)

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Passos Coelho e os gastos do seu gabinete!


Com o título, "austeridade não é para todos", é notícia além-fronteiras o “esforço” em reduzir despesas no gabinete do 1º Ministro deste pobre país. (Ler notícia...).

O melhor agente da CIA

A CIA abriu um processo para encontrar um agente secreto, corajoso e decidido para matar um terrorista. O concurso consistia apenas numa única prova: Cada candidato devia entrar numa sala, sacar duma pistola e matar a única pessoa (terrorista) que lá estava serenamente sentada.
Concorreram um americano, um espanhol e um alentejano.
Vai primeiro o americano e... poucos segundos depois sai triste e desanimado dizendo:
- Não consegui, não tive a coragem suficiente.
Segue-se o espanhol... e... lá sai o homem pouco tempo depois cabisbaixo murmurando:
- Não, também não consegui. Lamento, mas desisto!
Por último segue à prova o alentejano...
Entra na sala, saca da pistola e... Pum! Pum! Pum!
Ao que se sucede uma série de pancadas, encontrões e ruídos dentro da sala deixando os inspectores da CIA no exterior da sala, atónitos sem compreenderem patavina do que se terá passado.
Poucos minutos depois sai o alentejano estafado dizendo:
- Podiam-me pelo menos dizer que a pistola tinha pólvora seca, assim tive que usar a cadeira.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Tanta explicação...

Um tipo entra num bar e pergunta ao empregado se quer ouvir uma anedota de alentejanos. O barman responde:
- O tipo ali ao canto é alentejano. O que está no outro canto também é alentejano. Aquele ali sentado é alentejano, assim como o que está ao lado. E eu também sou alentejano. Você AINDA quer contar essa anedota de alentejanos?
- Não, não quero ter de explicá-la 5 vezes!

quinta-feira, 2 de maio de 2013