quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Prevenção Obrigatória!

PREVINAM-SE...
Está a formar-se em Portugal Continental uma tempestade violentíssima, de grau 7 na escala de IRS, chama-se GASPAR e tem o epicentro localizado em S. Bento, Lisboa. Ameaça a partir de 3ª feira atingir todo o Continente e Ilhas. Desloca-se a baixa velocidade, mas com uma intensidade destruidora, prevendo-se que deixe muita gente desalojada e completamente arrasada no seu bem-estar.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Uma análise perfeita!

 Os fantasmas
Esta coisa de escrever crónicas “é um jogo permanente entre o estilo e a substância”. Uma luta entre “o deboche estilístico” do gozo da escrita e “a frieza analítica” do pensamento do cronista. Por isso, enquanto cidadão, só posso ver este governo como uma verdadeira praga bíblica que caiu sobre um povo que o não merecia. Mas, enquanto cronista, encaro- o como uma dádiva dos céus, um maná dos deuses, “um harém de metáforas”, uma verdadeira girândola de piruetas estilísticas.
Tomemos como exemplo o ministro Gaspar. Licenciado e doutorado em Economia, fez parte da carreira em Bruxelas onde foi director do Departamento de Estudos do BCE. Por cá, passou pelo Banco de Portugal, foi chefe de gabinete de Miguel Beleza e colaborador de Braga de Macedo. É o actual ministro das Finanças. Pois bem. O cronista olha para este “talento” e que vê nele? Um retardado mental? Uma rábula com olheiras? Um pantomineiro idiota? Não me compete, enquanto cidadão, dar a resposta. Mas não posso deixar de referir a reacção ministerial à manifestação de 15 de Setembro que, repito, adjectivava os governantes onde se inclui o soporífero Gaspar, como “gatunos, mafiosos, carteiristas, chulos, chupistas, vigaristas, filhos da puta”. Pois bem. Gaspar afirmou na Assembleia da República que o povo português, este mesmo povo português que assim se referia ao seu governo, “revelou-se o melhor povo do mundo e o melhor activo de Portugal”! Assumpção autocrítica de alguém que também é capaz de, lucidamente, se entender, por exemplo, como um “chulo” do país? Incapacidade congénita de interpretar o designativo metafórico de “filhos da puta”? Não me parece. Parece- me sim um exercício de cinismo, sarcástico e obsceno, de quem se está simplesmente “a cagar” para o povo que protesta. A ser assim, julgo como perfeitamente adequado repetir aqui uma passagem de um texto em forma de requerimento “poético” de 1934. Assim: “A Nação confiou- - lhe os seus destinos?... / Então, comprima, aperte os intestinos. / Se lhe escapar um traque, não se importe… / Quem sabe se o cheirá- lo nos dá sorte? / Quantos porão as suas esperanças / Num traque do ministro das Finanças? ... / E quem viver aflito, sem recursos / Já não distingue os traques dos discursos.” Provavelmente o sr. ministro desconhecerá a história daquele gajo que era tão feio, tão feio, que os gases andavam sempre num vaivém constante para cima e para baixo, sem saber se sair pela boca se pelo ânus, dado que os dois orifícios esteticamente se confundiam. Pois bem. O sr. ministro é o primeiro, honra lhe seja concedida, que já confunde os traques com os discursos. Os seus. Desta vez, o traque saiu-lhe pelo local de onde deveria ter saído o discurso! Ou seja e desculpar-me-ão a grosseria linguística, em vez de falar, “cagou-se”. Para o povo português. Lamentavelmente.
 Outro exemplar destes políticos que fazem as delícias de um cronista é Cavaco Silva. Cavaco está politicamente senil. Soletra umas solenidades de circunstância, meia-dúzia de banalidades e, limitado intelectualmente como é, permanece “amarrado à âncora da sua ignorância”. Só neste contexto se compreende o espanto expresso publicamente com “o sorriso das vacas”, as lamúrias por uma reforma insuficiente de 10 mil euros mensais, a constante repetição do “estou muito preocupado” e outros lugares-comuns que fazem deste parolo de Boliqueime uma fotocópia histórica de Américo Tomás, o almirante de Salazar. Já o escrevi aqui várias vezes. Na cabeça de Cavaco reina um vácuo absoluto. Pelo que, quando fala, balbucia algumas baboseiras lapalicianas reveladoras de quem não pode falar do mundo complexo em que vivemos com a inteligência de um homem de Estado. Simplesmente porque não a tem. Cavaco é uma irrelevância de quem nada há a esperar, a não ser afirmações como a recentemente proferida aquando das comemorações do 5 de Outubro de que “o futuro são os jovens deste país”! Pudera! Cavaco não surpreenderia ninguém se subscrevesse por exemplo a afirmação do Tomás ao referir- se à promulgação de um qualquer despacho número cem dizendo que lhe fora dado esse número “não por acaso mas porque ele vem não sequência de outros noventa e nove anteriores…” Tal e qual.
Termino esta crónica socorrendo- me da adaptação feliz de um aforismo do comendador Marques de Correia e que diz assim: “Faz de Gaspar um novo Salazar, faz de Cavaco um novo Tomás e canta ó tempo volta para trás”. É que só falta mesmo isso. Que o tempo volte para trás. Porque Salazar e Tomás já os temos por cá.
P.S.: Permitam-me a assumpção da mea culpa. Critiquei aqui violentamente José Sócrates. Mantenho o que disse. Mas hoje, comparando-o com esse garotelho sem qualquer arcaboiço para governar chamado Passos Coelho, reconheço que é como comparar merda com pudim. Para Sócrates, obviamente, a metáfora do pudim. Sinceramente, nunca pensei ter de escrever isto.
Luís Manuel Cunha
Professor
In “Jornal de Barcelos” de 10.10.2012

Recordar o "antigo"

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

"Que acabe a festa"...

Tiago Mota Saraiva – opinião,i online
                                        Exmo. Sr. Presidente
Vejo cada vez mais amigos partir. Não partem para a guerra, como outrora, mas vêem-se forçados a fugir do deserto em que V. Exa. e os seus transformaram este país. Por cá vão ficando apenas os mais velhos, os mais corruptos, alguns remediados com esperança que o céu não lhes caia sobre a cabeça e todos os que já não têm carteira para emigrar, para duas refeições diárias ou para a urgência do hospital.
Convirá que com os seus dois anos como ministro das Finanças, dez anos como primeiro-ministro e sete anos como Presidente da República, não me restarão grandes dúvidas quanto à sua responsabilidade pelo estado do país. Mas que fique claro, não o vejo como um incompetente. Vejo-o como alguém que sempre governou para si e para os seus, e teve a arte de convencer os mais incautos de que o fazia para o bem de todos. Os mesmos que vão tratando por professor o mais antigo político profissional deste país.
Não lhe escrevo para lhe pedir que vete o Orçamento do Estado que nos condena à barbárie, nem para que o remeta ao Tribunal Constitucional. Não lhe peço que se preocupe com cumprir o texto fundamental da nossa República que V. Ex.a jurou fazer cumprir.
Escrevo-lhe para exigir que declare o fim da festa junto dos seus.
Exijo que convoque uma reunião dos seus fiéis, um Conselho de Estado alargado a todos os interesses e interesseiros que vampirizaram este povo, para lhes participar que a festa acabou. Escrevo-lhe para lhe exigir a si e aos seus que assumam a sua dívida com o povo e com o país. Dos milhares de milhões do BPN aos dos submarinos, passando por todas as parcerias público-privadas que V. Exa. inventou.
Pela minha parte, apenas lhe prometo tudo fazer para que quanto mais tempo demorar a declarar o fim da festa, maior seja a consciência política deste povo que tanto lhe deu e que, no fundo, sempre desprezou.

domingo, 28 de outubro de 2012

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

O testamento vital


Opinião por Dr.Santana-Maia Leonardo, no jornal “as Beiras”
José Sócrates não foi a causa da nossa desgraça. Pelo contrário, José Sócrates foi o resultado, o produto final, gerado por um sistema político e educativo ineficiente, iníquo e corrompido. O nosso problema é estrutural e tem a ver sobretudo com a forma como nos organizámos.

Como todos sabemos, o novo regime privilegiou sempre o amiguismo e o compadrio ao mérito que, durante muitos anos, identificou com o antigo regime. Pessoa competente e séria era, inevitavelmente, apelidada de fascista.

As escolas, recorde-se, onde se formaram estas gerações, foram tomadas de assalto pelos alunos mais medíocres que expulsaram os bons professores e os substituíram por alunos com o 5º e o 7º ano de liceus cujo único objectivo era nivelar tudo por baixo. Ainda hoje o nosso ensino privilegia os piores alunos e sacrifica os melhores, sentindo-se subjacente em todo o sistema de ensino público um desprezo incontido pelos alunos mais brilhantes e mais inteligentes. E é precisamente a gente que nasceu e cresceu neste caldo de cultura que ainda hoje domina os sindicatos de professores e o sistema político.

Ou seja, todos os poderes decisórios estão hoje na mão de gente medíocre e comprometida com quem lá a colocou.

Tal como num clube desportivo, ninguém pode esperar bons resultados quando se colocam a jogar os afilhados e se sacrificam os bons jogadores. E nosso país, nos últimos quarenta anos, só têm jogado os afilhados que, por sua vez, se empenham na eleição de equipas técnicas pouco qualificadas mas que lhes garantem o lugar na equipa. Está tudo viciado. É assim nas câmaras, nas direções gerais, nos serviços públicos, nos partidos políticos, nas forças de autoridade, nos tribunais, nos órgãos de comunicação social, nas escolas, nas universidades…

Este regime é um doente onde o tumor maligno da corrupção, do compadrio, da incompetência e da mediocridade se espalhou e ganhou metástases em todos os órgãos. E um doente assim não tem qualquer hipótese de cura.

Aliás, neste momento, a nossa vida é puramente artificial e deve-se exclusivamente ao ventilador da troika. Mas esta situação não se pode manter eternamente. Toda a gente sabe que o doente não vai conseguir sair do estado vegetativo em que caiu. As medidas do Governo visam apenas convencer a troika a manter o ventilador ligado por mais algum tempo. Mas o doente, em boa verdade, já está morto. Só falta mesmo dar a ordem para desligar a máquina.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O Governo recua...



CM-Opinião por Eduardo Dâmaso

O Governo recua agora nos cortes ao subsídio de desemprego. O Governo recuou na TSU.

O Governo já recuou no IMI. Também já recuou numa série de coisas que foram anunciadas e depois deixadas cair. O recuo pode ser uma virtude política. Usado com parcimónia e sentido táctico, o recuo é uma boa arma para que os governos saibam sair dos becos em que se metem. Já está no Maquiavel.
 O Governo começou por usar a receita devagar mas agora tornou-se um toxicodependente do recuo. Talvez para criar a ilusão de que ainda sabe ouvir e dialogar. Não nos iludamos. O Governo não recuou em nada do que nos vai infernizar a vida: impostos, corte de salários, saúde mais cara, e por aí adiante.

Ouvir para relembrar e não esquecer!


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Imaginem todo esse dinheiro bem gerido!

Artigo de Opinião por Mário Crespo
Imaginem que todos os gestores públicos das setenta e sete empresas do Estado decidiam voluntariamente baixar os seus vencimentos e prémios em dez por cento. Imaginem que decidiam fazer isso independentemente dos resultados.
Se os resultados fossem bons as reduções contribuíam para a produtividade. Se fossem maus ajudavam em muito na recuperação.
Imaginem que os gestores públicos optavam por carros dez por cento mais baratos e que reduziam as suas dotações de combustível em dez por cento.
Imaginem que as suas despesas de representação diminuíam dez por cento também. Que retiravam dez por cento ao que debitam regularmente nos cartões de crédito das empresas.
Imaginem ainda que os carros pagos pelo Estado para funções do Estado tinham ESTADO escrito na porta.
Imaginem que só eram usados em funções do Estado.
Imaginem que dispensavam dez por cento dos assessores e consultores e passavam a utilizar a prata da casa para o serviço público.
Imaginem que gastavam dez por cento menos em pacotes de rescisão para quem trabalha e não se quer reformar.
Imaginem que os gestores públicos do passado, que são os pensionistas milionários do presente, se inspiravam nisto e aceitavam uma redução de dez por cento nas suas pensões. Em todas as suas pensões. Eles acumulam várias. Não era nada de muito dramático. Ainda ficavam, todos, muito acima dos mil contos por mês.
Imaginem que o faziam, por ética ou por vergonha.
Imaginem que o faziam por consciência.
Imaginem o efeito que isto teria no défice das contas públicas.
Imaginem os postos de trabalho que se mantinham e os que se criavam. Imaginem os lugares a aumentar nas faculdades, nas escolas, nas creches e nos lares.
Imaginem este dinheiro a ser usado em tribunais para reduzir dez por cento o tempo de espera por uma sentença. Ou no posto de saúde para esperarmos menos dez por cento do tempo por uma consulta ou por uma operação às cataratas.
Imaginem remédios dez por cento mais baratos.
Imaginem dentistas incluídos no serviço nacional de saúde.
Imaginem a segurança que os municípios podiam comprar com esses dinheiros.
Imaginem uma Polícia dez por cento mais bem paga, dez por cento mais bem equipada e mais motivada.
Imaginem as pensões que se podiam actualizar.
Imaginem todo esse dinheiro bem gerido. Imaginem IRC, IRS e IVA a descerem dez por cento também e a economia a soltar-se à velocidade de mais dez por cento em fábricas, lojas, ateliers, teatros, cinemas, estúdios, cafés, restaurantes e jardins.
Imaginem que o inédito acto de gestão de Fernando Pinto, da TAP, de baixar dez por cento as remunerações do seu Conselho de Administração nesta altura de crise na TAP, no país e no Mundo é seguido pelas outras setenta e sete empresas públicas em Portugal.
Imaginem que a histórica decisão de Fernando Pinto de reduzir em dez por cento os prémios de gestão, independentemente dos resultados serem bons ou maus, é seguida pelas outras empresas públicas.
Imaginem que é seguida por aquelas que distribuem prémios quando dão prejuízo.
Imaginem que país podia ser se o fizéssemos.
Imaginem que país será se não o fizermos......
Pode ser que se crie uma corrente de indignação e desencadeie uma petição à AR!

Romance com o vento


terça-feira, 23 de outubro de 2012

Portugal e as suas exportações

Deputados no Reino Unido!...


Não é de estranhar, mas é interessante saber... como tudo é diferente...Os deputados do Reino Unido, na "Mãe dos Parlamentos",
1 . não têm lugar certo onde sentar-se, na Câmara dos Comuns;
2 . não têm escritórios, nem secretários, nem automóveis;
3 . não têm residência (pagam pela sua casa em Londres ou nas províncias) -
 Detalhe: e pagam, por todas as suas despesas, normalmente, como todo e qualquer trabalhador! -;
4 . não têm passagens de avião gratuitas, salvo quando ao serviço do próprio Parlamento;
5.  E o seu salário equipara-se ao de um Chefe de Secção de qualquer repartição pública! Em suma, são SERVIDORES DO POVO e não PARASITAS do mesmo.
A propósito, sabiam que, em Portugal, os funcionários não deputados que trabalham na Assembleia têm um subsídio equivalente a 80 % do seu vencimento? Isto é, se cá fora ganhasse 1000,00 €, lá dentro ganharia 1800,00 €. Porquê? Profissão de desgaste rápido? 
E por que é que os jornais não falam disto?
Porque têm medo?
Ou não podem!...

domingo, 21 de outubro de 2012

Acorda Povo!...

Na Europa do Sul há mais países assim:
Governo Português;

3 governos no continente e ilhas

333 deputados no continente e ilhas

308 câmaras

4259 freguesias

1770 vereadores

30000 carros

40000(?) fundações e associações

500 assessores em Belém

1284 serviços e institutos públicos

Para a Assembleia da República Portuguesa ter um número de deputados
equivalentes à Alemanha, teria de reduzir em mais de 50%

É POR ESTAS E POR OUTRAS QUE PORTUGAL É O PAÍS DA EUROPA EM QUE
SIMULTÂNEAMENTE SE VERIFICAM OS SALÁRIOS MAIS ALTOS A NÍVEL DE
GESTORES/ADMINISTRADORES E O SALÁRIO MÍNIMO MAIS BAIXO PARA OS HABITUAIS ESCRAVIZADOS.

ACORDA POVO, PORQUE A NAÇÃO DE TI PRECISA...
TEU GRITO SERÁ A TUA ARMA...

Movimento dos Reformados e dos Pensionistas


Car@s Amig@s Reformados e Pensionistas
           A situação em que o Orçamento do Estado vai colocar o país é particularmente gravosa para os Reformados e Pensionistas que, para além dos novos escalões do IRS e da sobretaxa, ainda vão ser sujeitos a um corte no seu salário desde que superior a 1350 euros ilíquidos. Estas medidas põem em causa a esperança num final de vida digno e prejudicam gravemente a possibilidade de apoio aos filhos e netos desempregados, numa voragem assustadora.
            A falta de uma estrutura que nos represente levou-nos a pensar na criação de um amplo movimento cívico, com carácter reivindicativo, que possa pressionar os órgãos de soberania e tomar outras medidas, nomeadamente o recurso a tribunais (nacionais e europeus) de forma a garantir os nossos direitos.
            A contribuição ao longo da nossa vida foi um depósito que entregámos mensalmente ao Estado, supondo ser uma “pessoa de bem” que nos garantiria na reforma um vencimento em função do que foram os descontos. Mas não! O Estado quer acabar com a classe média e esmaga os mais fracos, grupo onde nos encontramos.
            Este pró- Movimento (por enquanto sem nome) vai reunir pela primeira vez no dia 22 de Outubro, pelas 18H00 na ACM (Rua Alexandre Herculano – entre os Arcos do Jardim e a Praça da República) a fim de se avançar para a formalização do mesmo e de ser aprovado um esquema organizativo que permita a eficácia das decisões.
            O contributo de todos os que puderem estar presentes é decisivo pois estamos num momento crucial das nossas vidas e temos que dar voz ao futuro. Quem não puder estar presente pode enviar o seu contributo através deste endereço electrónico.
            Quero pedir-vos que difundam este encontro através da vossa rede de contactos, redes sociais e blogs, a todos os reformados e pensionistas que conheçam, seja qual tiver sido a sua profissão. Todos juntos teremos mais força.
            Ontem lançámos a primeira “pedra” através da minha presença durante 2 minutos no noticiário das 13H00 na SIC. Hoje o Diário “As Beiras” traz uma notícia sobre o Movimento e espero a divulgação amanhã através do Diário de Notícias. O feedback tem sido positivo.
            Contamos com todos.
 Rosário Gama (rosariogama@gmail.com)
(Retirado daqui, com publicação de 18/10/2012)

sábado, 20 de outubro de 2012

Ano novo...vida nova!


Na farmácia


Uma mulher entra numa farmácia e diz...
-Por favor, quero comprar arsénico.

O farmacêutico pergunta:
- Qual a finalidade?

- Matar o meu marido.
- Mas, não posso vender isso para esse fim!

A mulher abre a mala e tira uma fotografia do marido na cama com a mulher
do farmacêutico...

- Ah, não sabia que a senhora tinha receita!

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Recordando tantas mentiras...



Este “político” será diferente de outros? Não…é MAIS mentiroso, incompetente e destruidor da economia das famílias em Portugal.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Num congresso internacional de medicina!...



*O médico alemão diz:*
       Na Alemanha, fazemos transplantes de dedo. Em 4 semanas o paciente está procurando emprego.

*O médico espanhol afirma:*
       A medicina espanhola é tão avançada que conseguimos fazer um
transplante de cérebro. Em 6 semanas o paciente está procurando
emprego.

* O médico russo diz:*
       Fazemos um transplante de peito. Em 1 semana o camarada pode
procurar emprego.

*O médico grego disse:*
       Temos um trabalho de recuperação de bêbados. Em 15 dias o indivíduo pode procurar emprego.

*O médico português diz orgulhoso:*
       Isso não é nada! Em Portugal, nós arranjamos um homem sem cérebro, sem consciência, sem peito, mentiroso, corrupto, e elegêmo-lo primeiro ministro.
Em 6 meses o país inteiro está quase todo à procura de emprego.

Aumento do IRS!

Com o aumento de IRS pretendido por este (des) governo para 2013, apetece-me gritar bem alto:

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Cinco estrelas!


Com o título Os crânios erraram, Manuel Catarino em artigo de Opinião escreve: Os altos crânios do FMI, que do alto da sua sabedoria condenaram a Europa a pão e água, reconhecem agora que se enganaram: tanta e impiedosa austeridade apenas tem contribuído para agravar o mal.
Convenceram os crédulos - como o nosso ministro Vítor Gaspar - que cada euro de austeridade retirava à economia escassos 50 cêntimos. É muito mais: pode roubar, descobriram agora, entre 0,9 e 1,7 euros - e isto não augura nada de bom. Os sábios do FMI, arrogantes tutores das nações em dificuldades, comportaram-se como médicos loucos a experimentar um remédio novo: além de não saberem muito bem os efeitos da receita, ainda exageram na dose”.
A meu pedido; dá-lhes Manel!...

Fantástica Ideia!

A História da Rádio e da televisão em Portugal

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Comemorações?! Vergonhas, senhores políticos.

~

Além do vídeo, recordar os caminhos para o 5 de outubro em Portugal.(aqui)

Bandeira ao contrário!

Cavaco Silva iniciou as cerimónias oficiais da implantação da República, hasteando a bandeira nacional ao contrário
Como andaremos nós?
Assim?                                                                    Ou assim?

Ver o filme...

Frase do Dia, Mês, Ano e do Século

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Este governo merece castanhas!....

Cumprimentando PEDRO!!!

(A circular por e-mail)
Olá Pedro,
Provavelmente já não nos vemos há coisa de uns 28 anos, quando ambos militávamos na JSD. Eu segui publicidade e tu política, mas pelos vistos nenhum de nós acertou na profissão. Jovens como éramos tínhamos muito pouca noção daquilo que queríamos para o mundo. Sabíamos apenas que uns copos e umas miúdas moldariam a noite e a Terra continuaria a rodar.
Depois o partido mudou, lembras-te? Passou a ser liberal e pouco social. Saí de imediato porque era o sentido social-democrata que me movia e não o liberal.
Porém, não é para recordar laivos de juventude que hoje escrevo.
Faço-o porque tenho medo. É verdade, medo. Por norma sou um “cagufas”, com as doenças, mas actualmente verifiquei que estas alastram para fora do corpo atingindo massas imensas como se de armas químicas se tratasse. Mesmo assim, não é isso que temo. Tenho ouvido as tuas comunicações ao país através da Tv e (sabes que sou um apaixonado por história) não tenho gostado do que ouço e vejo. Preocupa-me, que queres?
É que falas das gerações futuras com muita frequência e da formação do “homem novo” num país arrumado, estruturado, limpo, feliz. Mete medo Pedro. Em 1911 Lenine e Estaline falavam do Homem Novo, dos amanhãs que cantariam. Lembraste dos Gulags, da miséria soviética? Não cantaram!
Em 1933 o prof Salazar também argumentava a favor do novo homem, do Estado Novo, do rigor. Foram 48 anos de rigor e mais de 14.000 mortos a defender rigorosamente terras distantes que curiosamente hoje nos pedes para rever e pisar.
Em 1936, um rapaz austríaco lembrou-se também do Homem Novo, ariano, espartano, puro. Purificou para sempre mais de 54 milhões de pessoas e não foi bonito. Fico por isso assustado quanto te ouço falar de um futuro mais sorridente, das novas gerações.
Mas não só. Acima de tudo quedo perplexo quando irracionalmente à destruição do tecido social deste país. Não é pelo país, é mesmo pelas pessoas. São seres humanos com expectativas criadas pelo seu trabalho e não pelo jogo político ou financeiro. Sabes, entendi até um certo ponto que os governos anteriores deram cabo disto e os seus responsáveis deverão ser criminalizados para além do voto. Por isso respeitei as tuas promessas eleitorais embora não te tenha dado o meu voto…nenhum o merecia ou merecerá. Mas após tantas contradições e arrogâncias quase tenho medo de ti. Melhor, não será medo, mas pena.
Não te queria junto de Estaline, Lenine, Salazar, Hitler e outros tantos que desrespeitaram o seu semelhante. Até acredito que te vás safar disto porque afinal todos o fazem e a culpa morre sempre viúva.
Porém, um Homem (novo ou velho) mede-se sempre pela atitude que expressa e a tua é vazia, insensível, cobarde e irascível pois para além de acreditar que acreditas (passe o pleonasmo) nas irracionalidades que apregoas sei também que tas mandam dizer…e isso é o ponto mais baixo a que um Homem pode chegar. Mais baixo mesmo do que aqueles que todos os dias obrigas a arrastar pelas ruas da amargura e miséria. Afinal não tenho medo Pedro. Tenho pena…de ti.
José Carlos

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

As grandes diferenças

Vídio emitido em 1999. De então para cá, o que o que se ganhou e se perdeu!...

Aurora Boreal!


Poema de António Gedeão
Tenho quarenta janelas
nas paredes do meu quarto.
Sem vidros nem bambinelas
posso ver através delas
o mundo em que me reparto.
Por uma entra a luz do Sol,
por outra a luz do luar,
por outra a luz das estrelas
que andam no céu a rolar.

Por esta entra a Via Láctea
como um vapor de algodão,
por aquela a luz dos homens,
pela outra a escuridão.

Pela maior entra o espanto,
pela menor a certeza,
pela da frente a beleza
que inunda de canto a canto.

Pela quadrada entra a esperança
de quatro lados iguais,
quatro arestas, quatro vértices,
quatro pontos cardeais.

Pela redonda entra o sonho,
que as vigias são redondas,
e o sonho afoga e embala
a semelhança das ondas.

Por além entra a tristeza,
por aquela entra a saudade,
e o desejo, e a humildade,
e o silêncio, e a surpresa,
e o amor dos homens, e o tédio,
e o medo, e a melancolia,
e essa fome sem remédio
a que se chama poesia,
e a inocência, e a bondade,
e a dor própria, e a dor alheia,
e a paixão que se incendeia,
e a viuvez, e a piedade,
e o grande pássaro branco,
e o grande pássaro negro
que se olham obliquamente,
arrepiados de medo,
todos os risos e choros,
todas as fomes e sedes,
tudo alonga a sua sombra
nas minhas quatro paredes.

Oh janelas do meu quarto,
quem vos pudesse rasgar!
Com tanta janela aberta
falta-me a luz e o ar.