terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

José Castelo Branco "suicida-se"...(PIADA)

 José Castelo Brancco desesperada, desiludida de tudo, subiu ao 20º andar de um edifício no centro de Lisboa.
Encontrou uma sala vazia e entrou, trancou a porta, subiu para a janela e tentou ganhar coragem para saltar e acabar com a vida.
Juntou-se uma multidão lá em baixo.
Todos a olhar para cima á espera que a qualquer momento o infeliz saltasse e se esborrachasse no asfalto.
Algumas mulheres choravam nervosas, outras rezavam, outras gritavam palavras animadoras.
E a bichona suicida lá, indiferente ao que se passava lá em baixo, preparava-se para saltar.
Entretanto, aparecem os bombeiros, a TVI, a SIC, a RTP todas as emissoras de TV, rádios e a PSP, etc.
O trânsito parou, engarrafamento total.
Os bombeiros subiram até o andar e tentaram arrombar a porta, mas era blindada e não conseguiram.
Eis que um bombeiro conseguiu entrar pelo apartamento do lado, debruçou-se no parapeito e tentou conversar com a bicha suicida para que não cometesse aquele acto:
- Pensa nos teus pais, como vão eles sofrer! - Implorou o bombeiro.
- Eu sou órfão!
- Então pensa na tua mulher, nos teus filhos, que vão ficar desamparados!
- Eu sou bicha!
- E no namorado?!
- Não tenho!
 Aí o bombeiro ficou atrapalhado sem saber mais o que dizer. Mas teve uma ideia:
- Então pensa no BENFICA, meu amigo!
Pensa nas grandes conquistas deste grande Clube, o Clube Português mais conhecido no Mundo, o maior Clube de Portugal!!
- Eu sou do PORTO!
- Portista ?
- Então salta, paneleiro, antes que eu te empurre !!!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

"Que horas são?"

Um tipo sai bêbado de uma discoteca às 7 da manhã e mete-se no carro. No entanto, tem um momento de lucidez e decide dormir no carro antes de se meter ao caminho. Estaciona então ao lado de um jardim e adormece.
Minutos depois um tipo em fato de treino que anda a correr bate à janela do carro, acorda-o e pergunta-lhe que horas são.
- Sete e cinco - resmunga ele.
Cinco minutos mais tarde outro desportista volta a bater-lhe à janela do carro para perguntar as horas.
- Sete e dez - responde ele.
Nessa altura saca de um papel e de uma caneta e escreve em letras grandes:
"Não sei que horas são!"», e pendura o letreiro na janela do carro.
Cinco minutos mais tarde um tipo que vai a passar bate-lhe à janela do carro e diz-lhe:
- São sete e um quarto!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Poemas aos homens constipados

O Dr. António Lobo Antunes (escritor e médico psiquiatra), fez uma análise psicológico-satírica dos homens constipados.
 Interessante...
Poema aos homens constipados
Pachos na testa, terço na mão
Uma botija, chá de limão,
Zaragatoas, vinho com mel,
Três aspirinas, creme na pele
Grito de medo, chamo a mulher.
Ai Lurdes que vou morrer.
 
Mede-me a febre, olha-me a goela,
Cala os miúdos, fecha a janela,
Não quero canja, nem a salada,
Ai Lurdes, Lurdes, não vales nada.
Se tu sonhasses como me sinto,
Já vejo a morte nunca te minto,
Já vejo o inferno, chamas, diabos
Anjos estranhos, cornos e rabos,
Vejo demónios nas suas danças
Tigres sem listras, bodes sem tranças


Choros de coruja, risos de grilo
Ai Lurdes, Lurdes fica comigo
Não é o pingo de uma torneira,
Põe-me a Santinha à cabeceira,
Compõe-me a colcha,
Fala ao prior,
Pousa o Jesus no cobertor.


Chama o Doutor, passa a chamada,
Ai Lurdes, Lurdes nem dás por nada.
Faz-me tisana e pão-de-ló,
Não te levantes que fico só,
Aqui sozinho a apodrecer,
Ai Lurdes, Lurdes que vou morrer.
                      


domingo, 8 de fevereiro de 2015

Apanhar enguias num saco de serpentes

Admitamos que nunca se mente tanto como antes das eleições, durante uma guerra ou depois de uma caçada. Ora, temos pela frente um ciclo político de escolhas decisivas, num ano marcado por eleições legislativas e, logo depois, presidenciais. Estejamos pois prevenidos, porque já ecoam as trombetas. Seja qual for o desfecho das primeiras, há uma realidade que não podemos iludir e uma esperança que seria criminoso defraudar. À chaga do desemprego - que por sua vez gera pobreza, miséria, exclusão e insegurança - é a face mais rugosa da nossa realidade. Tão dramática que impõe respostas, pactos, criatividade e soluções de grande consenso, entre os principais partidos. Sem paliativos. Mais de um milhão de portugueses aptos a trabalhar continuam sem trabalho, logo sem salário. É um em cada cinco e, pior ainda, um em cada três entre os mais novos. E todos temos casos: na família, entre os amigos, na vizinhança. (Ler mais)
Afonso Camões,  Jornal JN

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

O talhante, o mordomo e o radical

1 Niko, 35 anos, talhante no mercado Varvakeios, não tem excessivas ilusões quanto ao futuro do seu país. Queria uma mudança, "qualquer que ela fosse", e foi por isso que votou no Syriza. Cruzei--me com ele em Atenas e, apesar do pessimismo latente, fez questão de acrescentar uma porção de esperança. "Espero que os povos de Portugal, Espanha e até da Itália, que também estão a passar por grandes dificuldades, estejam solidários connosco e que, juntos, possamos mudar as coisas na Europa". A resposta que afoga esta expectativa de solidariedade mediterrânica entre povos sujeitos às bestialidades de uma política cega de austeridade, acabei por a receber uns dias depois, à chegada a Portugal, quando deparei na bizarra reacção do nosso primeiro-ministro ao resultado eleitoral grego. Passos Coelho olha para a Grécia e só vislumbra um "conto de crianças". O mordomo de Angela Merkel não seria capaz de dizer melhor.
2 Se as opiniões sobre Alexis Tsipras fossem expressas através de um gráfico, formariam um "U". (ler mais)
Rafael Barbosa, Editor-executivo JN

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Anedota corrosiva da semana

Quando o Papa Paulo VI veio a Portugal, vivíamos em "ditadura", sendo 1º ministro Salazar.
 O Papa perguntou-lhe qual o motivo de ter tantos ministros, obtendo a seguinte resposta: 
 - Santidade, Jesus tinha 12 apóstolos, eu tenho 12 ministros.
Em 2015, quando o Papa Francisco visitar Portugal e perguntar ao 1º ministro para quê 40 ministros e secretários de estado, este, certamente, responderá:
 - Bem, Santidade... Ali Babá tinha 40 ladrões!

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Porque que é que a esquerda não casa?


Ao contrário do que se passou na Grécia onde o Syriza serviu para agregar vários partidos da extrema-esquerda em torno de um programa e, assim, federar o descontentamento, em Portugal, a esquerda insiste na fragmentação. Além dos partidos tradicionais, PCP e Bloco, há uma paleta imensa de forças políticas e associações que, movidas pelo sectarismo e pelos ódios pessoais, se mostram incapazes de se juntar. E essa é apenas uma das razões que ajuda a explicar porque razão a esquerda radical cá do burgo não conseguirá repetir o feito do Syriza. Outra, bem mais estruturante, é que, de facto, Portugal não é a Grécia. Com um número de habitantes mais ou menos semelhante nos dois países, os gregos têm uma taxa de desemprego (27%) que é o dobro da portuguesa.
Por mais elevado que seja, e é, o desespero dos portugueses não atingiu ainda a cólera e a humilhação dos gregos. A juntar a isto, não se vislumbra no panorama político português nenhum líder com o carisma e a capacidade de mobilização de Alexis Tsipras. Por fim, e este talvez seja o ponto mais importante, ao contrário do Syriza que se assumiu como verdadeira alternativa de poder, os partidos mais à esquerda em Portugal preferem a comodismo da oposição e a comodidade de não terem de assumir responsabilidades governativas. Enquanto se comportarem assim, os portugueses nunca vislumbrarão ali alternativa.
Nuno Saraiva, DN