Já
lá vai o tempo em que os patrões tinham razões para culpar a rigidez da lei,
que lhes dificultava a gestão da força de trabalho.
Agora,
e depois da legislação do ex-ministro Álvaro Santos Pereira, o despedimento
passou a ser fácil e barato. Acabou o álibi tantas vezes repetido para a falta
de contratação de pessoas. A lei mudou, o obstáculo foi eliminado e, em vez de
facilitar a criação de empregos, tornou menos dispendiosas as rescisões. Mas o
Governo aprovou uma nova proposta, anunciada pelo ministro Mota Soares, que
facilita ainda mais os despedimentos, com cinco critérios, que, como alguém disse,
se reduzem a dois: pode-se despedir por tudo e por nada. Despedimentos ‘à lá carte’.
Armando
Esteves Pereira, director-adjunto CM
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