Luís
Reis Ribeiro, dinheiro vivo
Em
2013, o Governo "liberal na economia" de Pedro Passos Coelho e de
Paulo Portas fez primeiro um "enorme aumento de impostos". Não
contente com o prejuízo moral que a jogada provocou no seu eleitorado, em 2014
vai rifar carros. Carros... A esmagadora maioria importados, a distribuir pelas
"famílias endividadas" que "consomem acima das suas
possibilidades". Pior: automóveis novos de gama alta.
A
memória é curta, as eleições estão à porta, cortar na despesa custa e gera
anti-corpos políticos, é sempre mais fácil ir pela coleta de impostos, mas
basta recuar três anos (à altura em que o Executivo PSD/CDS ganhou as eleições)
para se perceber o grotesco desta nova situação.
O
défice comercial no segmento dos veículos automóveis foi - durante anos a fio,
até 2011 - um dos maiores catalisadores do tão famigerado desequilíbrio externo
da economia.
É difícil perceber os portugueses. Por um lado lamentam-se dos impostos altos. Depois não concordam em contribuir para que todos - ou o maior número possível - pague impostos. A seguir acham que o Estado deve cortar na despesa. Mas se corta aqui d'el rei, vão cortar a outro que não a mim...Assim, faça-se a justiça de reconhecer, é difícil governar!
ResponderEliminar...mas não justifica tanta desgovernação! Será?
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