Já
se percebeu tudo.
O
Estado vai meter ou garantir milhares de milhões no BES. A factura que Ricardo
Salgado e a sua trupe deixam é incalculável. Pode começar em 3 ou 4 mil
milhões, mas pode acabar nuns 15 mil milhões. Seja o que for, será sempre à
custa dos contribuintes. Tudo, aliás, será à nossa custa. A queda de Salgado é
um golpe no regime moldado pela sua influência e pelos seus amigos nos partidos
que nos governam, que tornaram a democracia numa mercadoria transaccionável. É
uma espécie de PREC do capitalismo à portuguesa. E é um crime sem castigo à
altura. As penas estão na factura que vamos pagar e não numa justiça sem
vocação para punir poderosos.
Eduardo Dâmaso, director-adjunto - CM
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