Em
Espanha, há ex-ministros e banqueiros presos. Há dirigentes partidários,
tesoureiros, autarcas, altos funcionários presos.
Em
Espanha, nos últimos dois anos, houve 2 mil casos de corrupção com 800
condenados a penas de todo o tipo. Também têm más leis, poucos meios, lutas
políticas no topo das magistraturas, perseguições a juízes como Garzón. Nada é
perfeito, claro. Mas há uma Espanha que luta contra os crimes que fazem de toda
a comunidade a sua vítima preferencial. Há uma Espanha que apoia uma justiça
capaz de atacar o clã Pujol, reis da comissão de 3 por cento. Por cá, vivemos
uma espécie de pureza originária. Parece que somos todos bons e sérios...
Eduardo Dâmaso, director-adjunto CM
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