"Dar sentido
útil aos sacrifícios dos portugueses" é baixar os impostos
1.
Um governo de direita digno desse nome devia ter um discurso simples em termos
orçamentais: cortar na despesa pública para baixar os impostos, fazer a reforma
do Estado para cortar na carga fiscal. Um governo de direita verdadeiramente
ambicioso devia ter o desígnio de fazer de Portugal um dos países europeus mais
competitivos em termos fiscais, ao nível do IRS, do IRC e do IVA, ou, no mínimo
dos mínimos, ser mais competitivo que Espanha. Só assim é possível promover e
atrair investimento estrangeiro para promover o crescimento, só assim será
possível libertar recursos para as famílias consumirem mais. Não é uma solução
mágica para os nossos problemas económicos mas é um caminho de esperança - tudo
o que este governo não conseguiu representar até agora.
Utilizando
o código de linguagem de Paulo Portas, dar "sentido útil aos sacrifícios
que a sociedade portuguesa como um todo tem feito" é baixar os impostos em
2015 – não é aumentá-los, como o governo anunciou esta semana. Passos Coelho,
que faz dos portugueses tolos quando nega qualquer corte nos rendimentos, fez o
que se esperava de António José Seguro: aumentou os impostos para promover a
recuperação do poder de compra dos funcionários públicos e dos pensionistas.
2.
Perante a impopularidade óbvia da política de austeridade, Passos Coelho devia
ter um objectivo…Ler artigo complecto
Luís Rosa, jornal i
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