Alguns
territórios da actual Guiné Equatorial tiveram presença portuguesa, mas esses
laços perderam-se nos finais do século XVIII. Numa ilha fala-se um crioulo de
origem portuguesa, mas esse facto não torna o país de expressão lusófona.
Aliás, a notícia da adesão foi revelada no país em espanhol, francês e inglês e
não na língua de Camões. Sendo um pequeno estado, rico em petróleo e recursos
naturais, que financia uma das ditaduras mais corruptas e sanguinárias de
África, a adesão à CPLP representa o acesso a um fórum internacional relevante.
Seduzida pelos milhões do petróleo, a CPLP legitima o regime de Obiang. A
adesão da Guiné Equatorial à CPLP é apenas um negócio que trai os princípios
naturais da comunidade dos
países de língua portuguesa.
Editorial por Direcção do CM
Sem comentários:
Enviar um comentário