Passos ainda consegue
surpreender.
Mal
refeitos da promessa de Seguro de acabar com os sem-abrigo, os portugueses
voltam a espantar-se com o objectivo definido por Passos Coelho no debate do
Estado da Nação: construir uma sociedade de pleno emprego.
A
realidade é que o ténue crescimento teima em não gerar trabalho. O desemprego
cai à custa da emigração, como disse ontem o líder do PCP. Assim, falar de
pleno emprego mais parece uma brincadeira de mau gosto. Ou coisa pior.
A
política portuguesa é um duelo de discursos inconsequentes. Prova disso é que
não há notícia da mais leve reacção dos deputados quando ouviram o chefe do
governo. Para nossa desgraça, terão achado normal ?
Carlos Rodrigues,
Director-adjunto
CM
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