Um
perito alertou para o facto de o Fisco estar a incentivar o número de
contribuinte nas faturas para criar perfis de consumo e fiscalizar os padrões
de gastos face ao rendimento declarado.
A
economia paralela é uma chaga social que penaliza os trabalhadores por conta de
outrem e os pensionistas, que são os contribuintes que não têm meios de escapar
às obrigações fiscais.
A
generalização das faturas é uma boa medida para diminuir a evasão ao Fisco. No
entanto, a ideia apadrinhada pelo secretário de Estado Paulo Núncio, a fatura
da sorte, acaba também por ser um engodo. Por um punhado de euros de deduções
fiscais, acrescido da possibilidade de participar na raspadinha fiscal, os
cidadãos oferecem ao Fisco uma base de dados valiosa.
Armando
Esteves Pereira, director-adjunto CM
Ainda bem. Tudo o que possa combater a fuga ao fisco é excelente. Isto de eu descontar mais num mês do que gente com sinais exteriores de riqueza a que a maioria dos portugueses pode aspirar paga em dez anos tem de ser combatido. A isso chama-se justiça fiscal.
ResponderEliminarOs "inteligentes" deste país hão-de descobrir como se continua na fuga...
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