As
audições parlamentares sobre o colapso do BES já são suficientes para confirmar
que esta tragédia podia ter sido evitada
Um
dos maiores e mais relevantes bancos da economia portuguesa acabou por ser cobaia
de nova legislação europeia, prejudicando directamente milhares de accionistas,
obrigacionistas, trabalhadores que vão ser despedidos e empresas que ficaram
sem crédito. A maior quota de responsabilidade deste desastre é necessariamente
da administração do banco e de Ricardo Salgado, que contaminaram o BES com activos
tóxicos do GES e ficaram sujeitos a uma exposição perigosa ao banco de Angola,
cujo controlo de gestão perderam. Mas o Banco de Portugal e o Governo também
não ficam isentos de culpas.
Armando
esteves Pereira, Director-adjunto CM
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