Ao contrário do
que o governo proclamava, a retoma não existe e a culpa não é do Tribunal
Constitucional.
Está
novamente a preparar-se a tempestade económica e social perfeita em Portugal.
Para isso concorre simultaneamente a degradação da situação internacional e
nacional.
No
contexto internacional é inevitável que, mais tarde ou mais cedo, haja
consequências directas das situações dramáticas e extremas que se vivem em
países essenciais para o abastecimento de petróleo ao mundo, como o Iraque, que
está a ser tomado por forças sunitas radicais que podem acabar com o que resta
do país e lançar o caos numa vasta região.
Há
também conflitos mais próximos que afectam a estabilidade e, portanto, a
economia, como o da Ucrânia, condenada a ficar dividida em territórios
autónomos e praticamente inimigos ou a dar origem a novos Estados, para já não
admitir a integração de mais algumas regiões na Mãe Rússia.
Na
sua pequena escala, Portugal continua a ser um país tranquilo, seguro,
prazenteiro para o turismo, mas onde nada de estrutural muda, limitando-se o
governo a uma política de austeridade, cortes , ataques a reformados e
funcionários públicos e à venda de empresas que rendiam dividendos.(Ler artigo complecto)
Eduardo Oliveira Silva, jornal i
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