sexta-feira, 6 de junho de 2014

Metro de Lisboa. PGR pode investigar falta de segurança

Desde 2012 que o metro está a circular sem travões de emergência. Após uma investigação do i, o MP pondera abrir um inquérito.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) está a ponderar abrir uma investigação à falta de freios electromagnéticos em toda a frota do Metro de Lisboa. A notícia de que os comboios desta empresa pública estão há dois anos sem travões de emergência foi avançada na última semana pelo i. Esse foi aliás o motivo que levou à redução da velocidade em toda a rede do metropolitano de 60 para 45 km/h.
Oficialmente, a PGR esclarece que "o Ministério Público [se encontra] a acompanhar esta situação, nomeadamente as notícias vindas a público, com a finalidade de apurar a necessidade de tomar providências no âmbito das suas competências."
Segundo a investigação do i, a falta deste sistema de frenagem impossibilita travagens eficientes o que poderá por em causa a segurança da circulação. Fontes do sector ferroviário esclarecem mesmo que se à saída do túnel, o maquinista tiver necessidade de imobilizar o comboio não conseguirá fazê-lo sem que três carruagens entrem na estação. Por outro lado, caso os sistemas de freios estivessem todos a funcionar, apenas uma entraria dado que a travagem seria muito mais rápida e eficiente.

Confrontada com informações recolhidas pelo i, a empresa admitiu que a desactivação do sistema de travagem acontecera há já dois anos. "Foi detectado em 2012 um problema mecânico resultante da fadiga dos materiais de suporte dos freios electromagnéticos…(Ler artigo complecto)
Carlos Diogo Santos, jornal i

Sem comentários:

Enviar um comentário