Desde 2012 que o metro está a
circular sem travões de emergência. Após uma investigação do i, o
MP pondera abrir um inquérito.
A Procuradoria-Geral
da República (PGR) está a ponderar abrir uma investigação à falta de freios
electromagnéticos em toda a frota do Metro de Lisboa. A notícia de que os
comboios desta empresa pública estão há dois anos sem travões de emergência foi
avançada na última semana pelo i. Esse foi
aliás o motivo que levou à redução da velocidade em toda a rede do
metropolitano de 60 para 45 km/h.
Oficialmente, a
PGR esclarece que "o Ministério Público [se encontra] a acompanhar esta
situação, nomeadamente as notícias vindas a público, com a finalidade de apurar
a necessidade de tomar providências no âmbito das suas competências."
Segundo a
investigação do i, a falta deste sistema de
frenagem impossibilita travagens eficientes o que poderá por em causa a
segurança da circulação. Fontes do sector ferroviário esclarecem mesmo que se à
saída do túnel, o maquinista tiver necessidade de imobilizar o comboio não
conseguirá fazê-lo sem que três carruagens entrem na estação. Por outro lado,
caso os sistemas de freios estivessem todos a funcionar, apenas uma entraria
dado que a travagem seria muito mais rápida e eficiente.
Confrontada com
informações recolhidas pelo i, a empresa
admitiu que a desactivação do sistema de travagem acontecera há já dois anos.
"Foi detectado em 2012 um problema mecânico resultante da fadiga dos
materiais de suporte dos freios electromagnéticos…(Ler artigo complecto)
Carlos
Diogo Santos, jornal i
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