Na expressão do
deputado Nuno Magalhães (CDS), o Estado está
"juridicamente
impedido" pela troika de aumentar o salário mínimo nacional.
O
mesmo Estado, que fez da austeridade um contrato unilateral imposto
coercivamente, não está "juridicamente impedido" de gastar dinheiro
em frotas de carros de luxo para o Banco de Portugal e para tudo o que é
empresa do sector empresarial público. Ou em rendas de energia que levam o
couro e o cabelo aos contribuintes. Para já não falar das PPP ou dos milhões
gastos com escritórios de advogados e quejandos. Mas o mesmo Estado não pode
aumentar os 485 euros do salário mínimo. A falta de pudor devia pagar imposto.
Eduardo
Dâmaso, director-adjunto CM
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