De rejeitado no
departamento de estudos do Banco de Portugal até à tomada de posse esta
sexta-feira como presidente do Eurogrupo, Mário Centeno percorreu um caminho
improvável. Em apenas cinco anos, o economista sem experiência política passou
da teoria à prática e da sombra dos gabinetes para o centro das atenções
mediáticas à escala europeia, com pontos baixos e altos feitos ao sabor dos
resultados económicos e financeiros conseguidos nos últimos anos por Portugal.
O primeiro passo
determinante para a caminhada do ministro das Finanças português rumo à
presidência do Eurogrupo – cargo que assume substituindo numa cerimónia em
Paris o holandês Jeroen Dijsselbloem - até nem foi dado pelo próprio Mário
Centeno, mas sim por Carlos Costa, o governador do Banco de Portugal.
Centeno era há já
vários anos o número dois do departamento de estudos do Banco de Portugal e,
quando em 2013 o lugar de director vagou, apresentou a sua candidatura, num
passo visto como natural na sua carreira académica e de investigação económica,
onde se tinha destacado principalmente na área do funcionamento do mercado de
trabalho. Esse passo natural contudo não se concretizou.(Ler tudo...)
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