Direcção Editorial do “Publico”
Primeiro, pomos de
parte a extrema soberba e o auto-deslumbramento que faz corar o mais vaidoso
dos humanos. A seguir, pomos de parte a chocante devassa da vida privada de
pessoas vivas e mortas. Depois, pomos de parte o rol de mexericos irrelevantes.
E, finalmente, ignoramos as observações ridículas, como a de Passos Coelho dar
apertos de mão que transmitem “confiança” apesar das suas “mãos muito brancas e
quase femininas”.
Cumprido o
exercício, o que fica para ser debatido? A extraordinária falta de ética
jornalística de um homem que foi director do semanário Expresso durante 22 anos.
Na capa do seu novo
livro Eu e os Políticos, José António Saraiva anuncia em subtítulo: “O que não
pude (ou não quis) escrever até hoje”. De imediato, não se compreende o que
terá mudado em relação a “poder” escrever. É verdade que JAS já não é director do Sol, apenas… (continua)
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