O que se
passa na Grécia devia ser motivo de um amplo debate em Portugal. Não é. Os
partidos com representação na Assembleia da República, salvo raras exceções,
limitam-se a palavras de circunstância sem a mínima clareza, tentam passar
entre os pingos da borrasca a pensar nas eleições que se aproximam. Aqui
ao lado, em Espanha, no domingo à noite, foi convocada uma reunião de
emergência para analisar as consequências da crise grega. Em Portugal, vive-se
o tal conto de crianças: querem fazer-nos acreditar que sairemos incólumes
desta rotura. Não sairemos nós, não sairá a Europa.
Aníbal
Cavaco Silva, o mais alto dignitário da nação, numa
declaração plena de cinismo, lamenta: gostaria
que a Grécia se mantivesse no euro. Mas, se tiver de sair, ficam 18.
O senhor presidente
da República parece não perceber o momento que vivemos. Os eurocratas europeus...
Paula
Ferreira-JN
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