A morte de um idoso
num serviço de urgência pode ser uma inevitabilidade, por mais dolorosa que
seja para a família. Aos profissionais de saúde falta o dom divino de fazer
milagres. Mas um idoso morrer na urgência sem ser visto por ninguém habilitado
para esse fim é uma indignidade. Uma indignidade extrema, que merece reflexão e
resposta célere. Desde o Natal, oito portugueses faleceram nos serviços de
urgência e não eram todos idosos. Um traço comum os une na fatalidade: falta de
assistência. Ora, assistência é precisamente o que as pessoas diligenciam nos
hospitais. É tempo de as administrações hospitalares agirem. Ou seja: escalar
médicos e enfermeiros suficientes para cobrir as necessidades. Perante estes
casos, se afigura também indigna a desculpa de que o Ministério da Saúde não
autoriza a contratação de pessoal e o aumento da despesa. A vida das pessoas
está primeiro. (Ler mais)
Paula
Ferreira, JN
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